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Pov's Any

A gravata cai sobre meus pés com uma suavidade única, apresso os olhos, fuçando com o olhar aguçado todo o canto e cada detalhe do novo quarto, do nosso novo quarto.

As cores que forram o quarto de cima a baixo já não são mais as mesmas, as paredes antes cinzas, agora estão pintadas de um vermelho escuro, como uma maçã madura, no ponto certo entre boa para comer e estragar nos próximos minutos.

As prateleiras, na parede esquerda do quarto, que antes eram brancas e simples, agora são grandes nichos de vidro, onde as únicas cores que se destacam são as dos chicotes separados por tamanho, cor, estilo e finalidade.

Um grande e luxuoso armário fosco da cor preta se coloca no canto do quarto, revestido de gavetas com os puxadores dourados, os quais eu não preciso perguntar para saber que é ouro puro.

Um pouco abaixo das gavetas, os fundos buracos dão espaço para garrafas de vinhos, todos colocados milimetricamente no mesmo lugar e na mesma ordem, tanto de cores quando de marca.

Olhando para a parede direita, me surpreendo ao ver ligas, também douradas, pregadas a parede e entre elas, correntes e algemas penduradas, e nem preciso dizer que também estão separadas por cores e tamanhos, tanto as algemas para os pés quanto para os pulsos.

No canto do quarto ao lado da porta, está o pequeno banquinho revestido de couro vermelho, do mesmo tom das paredes, acima dele, penduradas no teto, as correntes pratas brilham, com algemas já fixadas nas pontas da duas ligas, o que faz-me perguntar silenciosamente se usaremos esse canto hoje.

Um lustre no meio do teto faz com que o quarto fique iluminado, não tanto quando eu gostaria, mas o suficiente para não andarmos esbarrando nas coisas. A luz fraca faz com que o ar do quarto mude, tornando-se algo sensual e bem diferente do clima lá de fora.

Fixando o olhar na cama, não posso deixar de notar as algemas penduradas nos quatro cantos da mesma, elas brilham como as correntes que estão penduradas no teto, e são muito convidativas. A cama é toda escura, da cor preta, como a porta, o lençol preto, as fronhas dos três travesseiros pretos, a cabeceira, tudo, exatamente tudo que está em cima da cama e inclusive o material de que a cama foi feito, é da cor preta.

Ao lado esquerdo da cama, no canto, há um pequeno tapete de pelinhos aparentemente macio, também preto, é apenas um círculo, e acima dele, fixado na parede, a pequena prateleira de vidro da apoio a coleiras, de todos os tipos e cores possíveis, e como se já não bastassem elas, as ligas para os puxadores também estavam ali, e o bom e velho "Vou, fodê-la como minha cadelinha" nunca fez tanto sentindo antes.

Ao lado direito, os mosquitões descem pela parede até o chão, já usamos ele uma fez, da vez que ele me fodeu em pé, com minhas mão presas nos mosquitões e minhas pernas entrelaçadas em volta de seu corpo. Sorrio com a lembrança, mas o sorriso logo se desfaz ao ouvi-lo caminhar até a porta e a fechar.

-Gostou, baby? - Ele pergunta baixo, sua voz rouca ecoa pelo quarto, me fazendo fechar brevemente os olhos.

-Sim! - Respondo rapidamente.

-Resposta errada, amor! - Sinto outra chicotada em minha bunda, a batida forte faz com que, por reflexo, eu dê um minúsculo passo para frente.

-Sim, Daddy!

-Agora sim, baby... - Ele da uma volta completa sobre mim, me analisando de cima abaixo, com o olhar profundo e penetrante.

-Sabe qual parte do quarto usaremos hoje? - Ele pergunta sorrindo -Ou devo perguntar, qual parte você gostaria de ser minha por essa noite?

yes, daddy ↯ beauanyWhere stories live. Discover now