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Pov's Any

-Eu estou com fome... O que você vai querer comer? - Olho para Josh, que dirigia em silêncio.

-Você! - Ele sorri malicioso e olha para mim ao parar o carro no sinal vermelho.

-Para de ser bobo! - Rio fraco, deixando um leve tapa em seu braço -Que comida você vai querer?

-Sei lá... Podemos pedir uma pizza! – Ele fala simples e da partida no carro novamente -O que achou de hoje?

-Como assim? - Pergunto confusa.

-De falar com seu pai depois de tanto tempo longe...

-Ah... Foi um pouco estranho, mas foi bom! - Sorrio olhando para a estrada.

As palavras que saem de minha boca não chegam nem na metade do que eu senti ou estou sentindo, a verdade é que eu estou muito feliz.

Nós passamos a tarde conversando, com Lamar acariciando minhas costas e eu deitada em seu peito, ouvindo seu coração, o som que me acalmava nos dias de chuva, o som que me acalmava quando eu fazia algo errado e tinha medo de falar a mamãe... O som que me fazia voltar para casa.

-Que bom que gostou! - Sua mão pousa em minha coxa, a alisando c om o polegar.

-Obrigada por me proporcionar isso! - Sorrio sem mostrar os dentes e coloco minha mão em cima da dele.

-Você não tem que me agradecer de nada, meu bem! Eu faço porquê amo você, e amor a gente não agradece, a gente retribui!

-E eu... Retribuo bem? - Pergunto baixo.

-Você não imagina o quanto! - Ele sorri, ainda olhando para a estrada.

-Fico feliz em saber retribuir isso... Na verdade eu nunca sei o que ou como fazer! - Confesso.

-Você me ama! E sabe demonstrar isso com atitudes e palavras... Não está comigo só por conta do que eu tenho ou do que eu construí, e é gratificante saber disso! Você faz sem saber, mas faz bem, do seu jeito...

Encosto minha cabeça no banco e fico o olhando por todo o tempo da viajem até em casa, reparando em seus detalhes, em suas marcas, em suas expressões, enfim, nele por inteiro.

O cara que me apresentou uma vida a qual eu nunca poderia imaginar que teria, com direito a amor recíproco, sexo, algemas, chicotes e até mesmo amigos maravilhosos. As vezes seu fico imaginando e me perguntando se ele não tivesse me escolhido, onde eu estaria? Com quem? Estaria viva?

Provavelmente não.

-Chegamos! - Ele sorri e me olha após colocar o carro perfeitamente no espaço da garagem, sem dificuldade nenhuma.

-Com quantos anos você aprendeu a dirigir? - Pergunto tirando meu cinto.

-Com quinze! - Ele fala em um tom orgulhoso -Meu pai me ensinou!

-Hmm... Você dirige bem! - Saio do carro e o espero.

-Eu faço muitas coisas bem, baby! - Travando o carro, ele da a volta no mesmo e vem até mim, roubando um selinho e passando seu braço por volta de mim cintura, logo me puxando para dentro da casa.

-Eu discordo! - Seguro o riso.

-Como? - Ele pergunta desafiador.

-Você terá que provar que faz tudo bem! - Enfatizo o "bem".

-Você está me desafiando, senhorita Gabrielly? - Ele larga as chaves na mesinha da sala e mantém os olhos em mim enquanto senta no sofá e tira os calçados.

yes, daddy ↯ beauanyWhere stories live. Discover now