Capítulo: 32 ➡ Arrependimento

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Carol Biazin POV

Sabe quando você quer desaparecer do mundo para não ter que olhar para a cara de ninguém?

É assim que eu estou me sentindo, com vergonha de mim mesma pelo o que fiz ontem, beijar aquela mulher foi um erro, um grande erro na verdade e eu não sei como vou olhar na cara da Dayane e muito menos se vou ter coragem para contar o que aconteceu, merda eu não devia ter saído de casa.

Acordei com liam em cima de mim, e o peso do meu filho parecia que tinha se multiplicado, mas sei que na verdade isso era o peso da minha consciência, decidi levantar logo da cama e tomar um banho gelado para acalmar os ânimos.

Bom dia amor da minha vida. – Carol disse acariciando os cabelos do filho.

- Bom dia mama, eu quelo ir na papa. – O menino foi direto, fazendo a morena estremecer.

- Nós podemos ir amanhã o que acha?? – perguntou e liam concordou.- Filho, a mama vai te contar uma coisa mas não precisa chorar tudo bem?? – pergunta encarando o seu bebê.

- Ta mama. – O pequeno garoto disse.

- Sabe, você tem uma irmãzinha linda, e ela mora com a sua papa, não é legal, agora você tem alguém para brincar, sua irmãzinha se Chama Mel e tem os olhinhos da cor do seus. – Disse e liam fungou no peito da mãe, indicando que iria chorar. – Filho não precisa chorar.

- A papa não gosta de mim. – Liam disse baixinho.

- Meu amor, a sua papa te ama, ela só te deu uma irmãzinha tudo bem, se você parar de chorar a mama liga para a papa depois. - disse consolando o filho.

- Ta bom. – liam  disse parando com o choro.

Após acalmar liam, Carol tomou seu café da manhã e foi andar pelo bairro com o filho, o menino estava no carro motorizado que ganhou de presente de aniversário de Dayane, mãe e filho voltaram do passeio quase na hora do almoço, no bairro onde Carol morava havia um bosque com muitas árvores, um pequeno lago e patos, a parte em que liam mais se interessava.

Já a tarde Liam insistiu tanto para ver sua papa que Carol acabou cedendo, esperou o sol baixar mais um pouco e quase seis horas da tarde pegou um dos carros da família e foi rumo a casa de Dayane, e estava decidida, iria contar para a mesma sobre o que aconteceu na noite anterior.

Quando chegaram na casa, Carol sentia o seu coração bater aceleradamente contra o seu peito, a mesma agora pensava em sair correndo.

Liam assim que a mãe o soltou da cadeirinha de segurança, foi correndo para dentro da casa chamando por sua papa  que recebeu o filho com um abraço caloroso e o encheu de beijos.

- liam filho, a mama já disse para você não sair correndo e pular assim em cima da papa, não faça mais isso. – Carol disse o repreendendo.

- Deculpa mama, deculpa papa. – O pequeno disse envergonhado.

- Não precisa pedir desculpas meu bebê, a papa adorou ter você pulando no meu colo e me enchendo de carinhos, Carol deixe o menino. – Dayane disse e Carol fez cara feia, mas logo sorriu ao ver seu pequeno abraçado com Dayane igual a um cola.

- Papa quelo ver minha emazinha. – liam disse se atrapalhando com as palavras.

- Relaxa, eu contei para ele e liam reagiu bem. – Carol disse ao ver a cara de apavorada de Dayane.

- Então sendo assim, sua irmãzinha está lá no quarto da tia mili, vai lá brincar com ela enquanto sua mama e eu conversamos meu amor. – Dayane disse ao filho que logo subiu correndo as escadas aos resmungos de Carol com medo do pequeno cair.

- Dj, eu quero falar com você. – Carol disse com receio.

- Eu também, queria saber como foi a balada, se divertiu muito com vic e cella?? – perguntou animada, mas no fundo estava insegura e com medo da resposta da amada.

- Sim, foi muito divertido até certo ponto. - disse se acomodando no sofá e a morenas franziu o cenho enquanto também se ajeitava, porém na cadeira de rodas.

- Como assim até certo ponto?? – perguntou confusa.

- Ah, Cella , vic e Eu chegamos na balada, pedimos nossas bebidas a minha sem álcool é claro, depois nos encaminhamos para a pista de dança e foi o lugar onde a merda toda aconteceu. – Carol disse observando Dayane se mexer desconfortavelmente.

- O que aconteceu?? –perguntou engolindo seco.

- Eu... Eu be... Be... Beijei uma mulher. – disse de cabeça baixa.

- Certo, você gostou?? – Dayane pergunta com os olhos marejados.

- Eu não senti nada Dayane, foi... Foi, eu não sei o que deu em mim na hora que correspondi, mas eu estou aqui e contei, admiti o meu erro assim como você errou e também admitiu os seus erros.

- Entendo, Carol você pode deixar o liam dormir comigo hoje? Eu quero e preciso dos meus filhos perto de mim. – perguntou segurando o choro.

- Claro que sim Dayane. – disse e avançou nos lábios de Dayane lhe dando um selinho. – Eu te amo Dayane, e prometo que isso nunca mais vai se repetir.

- Eu também te amo Carol, sei que nem devia, mas eu fiquei magoada e insegura depois do que você me contou e preciso ficar sozinha, se não se importa eu vou para o meu quarto, pode ir para a sua casa amanhã conversamos. – disse e lentamente começou a direcionar sua cadeira para o corredor onde ficava o seu quarto.

- Dayane, não por favor, vamos conversar. – Carol pediu com a voz tremula.

- Está tudo bem Carol, eu só preciso ficar sozinha, tenha uma boa noite e não se esqueça, eu te amo. – disse e entrou no quarto deixando Carol ali no corredor, logo a mais nova começou a chorar enquanto discava um numero no celular.

- cella, eu acho estraguei tudo com a Dayane. – Carol  disse assim que a amiga atendeu o telefone.

DAYROL •DIVIDIDA• ᵍⁱᵖWhere stories live. Discover now