FALLING | ʜ.ѕ

CHAPTER 7

— Vocês já têm um nome? — perguntou, subindo no meu colo com uma perna em cada lado da minha cintura. Minhas mãos vão para suas coxas, mas eu estava cansado demais para fazer algo.

— Não, vamos escolher assim que a bebê nascer.

— Certo. — me sento na cama e deposito um rápido beijo em seus lábios. Mas o mesmo se transformou em um beijo quente. As mãos da loira pararam em minha nuca, me puxando para mais perto enquanto ela se remexia em minha cintura.

Ele era traiçoeiro, sempre acordava nas horas que mandava o mesmo hibernar. Suspiro entre o beijo, encerrando o mesmo com três selinhos.

— Millie... — murmuro contra seu rosto, enquanto ela ainda procurava meus lábios. — Eu não posso. Eu não estou no clima. Não agora.

— Por que não? Não é o que seu amiguinho aqui diz. — ela sorriu de canto, passando a mão em meu mero volume.

— É sério, eu não consigo transar agora sabendo que Violet está com dor. Minha filha está nascendo, eu não consigo fazer sexo agora. É estranho. — franzo o cenho em uma careta.

— Se não for agora, quando vai ser, Harry? Hein? — ela saiu do meu colo, se sentando ao meu lado em suspiros. — Porra, tudo que você faz é para Violet, você sequer tem tempo para mim. Ela sempre está entre a gente, você sempre envolve ela em tudo. — ela dizia com irritação em sua voz. Eu respiro fundo, me levantando e indo para o chuveiro. O vapor presente no banheiro me ajudava a não encarar a feição furiosa da loira. — E você sempre foge quando falo sobre isso porque sabe que estou certa. Nós não saímos mais, você não sai mais de casa, suas idas para Londres se tornaram menos constantes depois da gravidez e eu sinto que estou sendo um peso em sua vida, Harry. Sequer transamos mais!

— Ok, mas você não é. — revidei, com os olhos fechados enquanto lavava meu cabelo. — Você é importante para mim tanto quanto ela é. Violet está carregando a minha filha, eu devo isso à ela. Eu preciso passar todo esse tempo ao lado dela porque ela ficou meses sem o meu apoio. Estamos falando da minha filha e de Violet, não apenas de Violet.

— Então diga para mim que sua filha é o único motivo de você ter voltado para a vida dela, Harry. Abra a porra dessa porta e diga olhando nos meus olhos. — ela abriu a porta do box, encarando meus olhos. Mas eu não consegui fazer isso, eu olhava para todos os lugares daquele box, menos para seus olhos verdes. — Você ainda a ama, Harry. E isso que está entrando entre a nossa relação. Você não consegue me amar como ama ela, não é?

Suspirei, desligando o chuveiro e saindo do box, secando o cabelo e enrolando a toalha na cintura.

— Me responda, Harry.

— Eu não quero falar sobre isso agora, Millie. Minha cabeça está a mil, não consigo lidar com seus ciúmes da mãe da minha filha agora.

— Não é apenas ciúmes da mãe da sua filha, Harry. É ciúmes da Violet. Eu sei que ela não é apenas a mãe da sua filha, ela nunca foi apenas a mãe da sua filha.

— E nunca vai ser. — suspiro, me vestindo com uma cueca. — Ela nunca vai ser apenas a mãe da minha filha.

— Ainda bem que estamos falando a mesma língua, não é? — sinto a ironia arrastada em sua voz enquanto eu me visto. — Diga a verdade para mim e para você mesmo, Harry. Você nunca deixou de amar ela, nem um por cento.