FALLING | ʜ.ѕ

CHAPTER 6

— Nós vamos com você. — minha mãe disse, me reconfortando.

— Eu também vou. — Camille disse, eufórica.

— Não vai. — fungo o nariz com a voz embargada, tendo forças para negar a presença indesejada da loira.

— Querida... — Anne protestou. — Acho melhor você ficar aqui com as meninas, Violet está com medo e quanto menos pessoas irem, melhor. — Camille suspirou, assentindo em seguida.

Harry passou seu braço em meu ombro, depositando um beijo em minha testa e murmurando que tudo ficaria bem.

O caminho até a maternidade onde doutora Brinnigan atendia foi rápido, Styles fez questão de ir o mais rápido que pôde, me deixando enjoada várias vezes. Sentada na sala de espera, esperei silenciosamente a doutora me chamar. Com a cabeça encostada no ombro de Harry, eu me sacudia na intenção de me esquentar.

Eu só queria minha cama.

— Violet? O que está fazendo aqui? Me ligaram e eu vim assim que pude. — a doutora perguntou, com o cenho franzido.

— Olá, doutora. — todos se levantaram, menos eu. Minha mãe agarrou a mão da doutora. — Violet não sai da cama desde o natal, no início pensei que era apenas cansaço da gravidez, mas hoje ela chegou a ficar com os lábios roxos de frio, está com trinta e nove de febre e a pressão baixa. — minha mãe dizia tudo rapidamente, a doutora veio até mim e colocou sua mão gelada em minha testa.

— Puxa, você está queimando de febre, Vilu. — ela murmurou, tirando sua lanterna de seu jaleco e levantando minhas pupilas, passando a luz em meus olhos. — Está sentindo mais alguma coisa? — balancei minha cabeça em um não. — Vamos, precisamos de alguns exames. Grace, leve-a para um quarto e comece a série de exames.

Me levanto com certa dificuldade da cadeira e caminho atrás da enfermeira, com os braços encolhidos em frio. Andamos por um longo corredor até que eu chegasse em um quarto grande e uma série de exames começaram. E o mais demorado foi o que precisei ficar deitada com um elástico preso em minha barriga, que media os batimentos cardíacos da bebê. Eu me encolhia na maca gélida da doutora, implorando silenciosamente por uma manta. Harry segurava minha mão, mexendo em meus dedos. Ele estava sentado ao meu lado, com a feição bastante preocupada, assim como a de Anne e da minha mãe, que estavam sentadas em poltronas logo ao lado dele.

O medo ainda me consumia, eu tinha medo de tudo não ocorrer como o planejado. Eu tinha medo de perder minha bebê à essa altura do campeonato. Lágrimas solitárias encheram meus olhos, e eu encarava aquela máquina com dor no coração, angustiada para saber o que estava acontecendo.

— Certo, vamos fazer uma ultrassonografia. — a doutora entrou no quarto onde eu estava, olhando para a prancheta em suas mãos. Levanto mais as blusas que me cobriam e suspiro, quieta. — Com licença. — ela colocou um papel na barra da minha legging e molhou minha barriga com gel, passando seu equipamento branco naquela região. Ela murmurava alguns números para a enfermeira e não tinha uma feição muito boa. Apertei mais a mão de Harry, e ele estava da mesma forma, apavorado.

O equipamento saiu da minha barriga e ela me deu mais papéis para me limpar. As pranchetas voltaram para a sua mão e ela anotou algumas coisas, antes de vir até nós com uma cara nada boa, novamente.

— Bom, a notícia não é uma das melhores mas o importante é que a bebê está bem. — encaro a mulher morena com os olhos marejados, me preparando para o pior. — Você está com febre e a pressão baixa, como você sabe, isso acarreta na saúde da bebê. Você me disse que estava tendo contrações de treinamento e que ela estava se mexendo muito, certo? — assinto com a cabeça. — Certo, a bebê estava se mexendo muito porque estava mudando de posição, ela já está encaixada, tome isso como uma notícia boa. A notícia ruim é que o seu líquido amniótico está baixo devido à febre e a queda de pressão constante, eu vou te dar soro na veia para ver se ele sobe. Preciso que fique no soro durante duas horas, faremos o possível para subir seu líquido amniótico, caso contrário, teremos que induzir seu parto.