— Estou nervosa, é a primeira vez que venho aqui enquanto está dia. Normalmente venho durante à noite. — murmuro, secando minhas mãos na legging.

— Vai dar tudo certo, vamos ouvir o coraçãozinho da nossa bebê, vamos resolver as coisas sobre o parto... Não há com o que se preocupar, todos já sabem que estamos grávidos. — ele apoiou seu cotovelo no estofado de couro que havia entre nossos bancos, me encarando. — Você está linda.

— Obrigada. — sorri tímida, sentindo ele pegar em minha mão e beijar as costas da mesma, me fazendo arrepiar.

— Nunca irei me acostumar com o fato de que você ainda se sente envergonhada com meus atos. — ele saiu do carro, me deixando aos risos dentro do mesmo. Ele se passou rapidamente na frente do carro e abriu à porta para mim, segurando minha mão para eu poder sair. Eu até reclamaria de seu ato, se eu realmente não precisasse de sua ajuda.

Minutos se passaram até que eu fosse chamada, e a consulta ocorreu normalmente. Eu estava com oito meses fechados, mais nervosa do que tudo. A bebê estava bem, o tamanho de seu corpinho estava ótimo assim como o seu peso. E como de costume, Harry e eu nos emocionamos ao ouvir o seu coraçãozinho bater. Não há dúvidas de que somos terrivelmente apaixonados por aquele serzinho.

Fora isso, decidimos sobre o parto. Esse assunto nos tirou horas e horas, a doutora nos explicou passo a passo sobre o parto normal, essa foi a minha escolha. E eu pedi que acontecesse na minha casa, um lugar onde me sinto confortável para dar à luz. Harry gostou da ideia, e ficou tranquilo ao saber que teríamos a ajuda da dra. Brinnigan.

Depois da consulta, decidimos comer algo em algum restaurante. O que não foi uma boa ideia, já que paparazzis nos acharam e literalmente nos cercaram, enchendo de perguntas e captando a minha primeira aparição pública grávida. Harry passou o braço em meu ombro, me puxando para mais perto enquanto caminhávamos apressadamente até o restaurante. Suspiro ao entrar no mesmo e me sentar.

— Me esqueci que não tenho fôlego e nem pernas para andar tão rápido assim. — murmurei, bebendo da água que estava em uma das taças.

— Isso acontece quando se ganha seis quilos e carrega um serzinho de quase dois quilos. — Harry deu de ombros, recebendo um peteleco em seu ombro em seguida. — Aí! Eu sei que não gosta que eu fale sobre isso, mas é inevitável. — ele ri, depositando um beijo em minhas mãos.

— Eu estou apenas guardando suas piadas de mal gosto, Styles.

— Não, eu estou apenas brincando. Você está magnífica, está melhor do que antes inclusive. Te ver com essa barriga enorme talvez tenha sido uma das melhores vistas que já tive.

— Ah é? E quais são?

— Uma delas será quando nossa garotinha nascer.

— E as outras?

— Preciso mesmo dizer? Acho que o horário e o local não permitem. — ele sorriu de canto e me olhou fulminantemente. Reprimo um grunhido inquieto, sabendo que seus olhares sempre que causam as malditas sensações que eu não sentia há meses.

E lá estava ele, o Harry de quem eu e meu corpo sentia falta.

Nosso contato profundo e longo foi quebrado pela garçonete, que veio pegar nossos pedidos. Solto o ar que eu sequer sabia que estava prendendo e desvio nossos olhares, olhando para a parede de vidro do restaurante. Paparazzis estavam do outro lado da rua, tirando fotos e mais fotos para o seu ganha pão. E tudo bem, eles estavam apenas trabalhando.

O clima durante nossa refeição foi leve e descontraído, Harry me fazia rir como nunca e eu me sentia feliz ali. Na verdade, eu estava tremendamente feliz. Como nunca estive antes.

 Como nunca estive antes

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FALLING | ʜ.ѕWhere stories live. Discover now