.°•Haikyuu- Imagines•°. (PEDIDOS FECHADOS)

•Kageyama Tobio•

Inspirado em: A voz do Silêncio

Kageyama estava em mais um de seus treinos, mas seus pensamentos andavam em outro lugar, mais específicamente, na garota de cabelo (cacheado, liso...).

O levantador se lembrava completamente do dia em que a viu pela primeira vez, foi no primeiro dia do ensino médio.

A (morena, loira...) deu seus primeiros passos ao entrar na sala, era possível vê-la levemente corada e com um sorriso doce em seus lábios, aquilo foi o suficiente para o mais velho/novo sentir seu coração acelerar, seus olhos brilhavam que nem na primeira vez que sentiu a adrenalina do vôlei passar por suas veias.

Mas algo o surpreendeu, no momento da apresentação a garota não se apresentou com palavras, porém sim, com um caderno tamanho médio.

"Olá, me chamo s/n s/s, é um prazer conhecer vocês!"

Virou a página.

"Espero fazer amizade com vocês!"

Virou novamente.

"Quando quiserem falar comigo, escrevam nesse caderno, por favor."

E na última página escrita, dizia algo que surpreendeu todos naquela sala, menos o professor.

"Eu sou surda."

Depois da apresentação, houve aula normal, algumas meninas tentaram amizade com a menina, que por sinal era bem simpática.

S/n se encontrava sentada na frente do levantador, ela e Kageyama estavam conversando pelo caderno.

Ali Tobio descobriu que a garota era estrangeira, o que explicava suas curvas e seus olhos.

Depois da aula, o moreno a levou em cada canto daquela imensa escola, os amigos do jogador se encontravam surpresos pelo fato de seu levantador estar se enturmando com uma novata, geralmente, Kageyama não era sociável, então... por que isso mudaria de forma repentina?

Bom, Tobio havia gostado da menina e de sua companhia, ela falava um pouco do japonês, já que não podia ouvir suas próprias palavras, mas preferia usar o caderno. O moreno descobriu que s/n havia ficado surda por causa de um acidente que sofreu.

Atualmente seus sentimentos pela mais nova/velha havia aumentado, Kageyama estava tentando ensinar um pouco do japonês apenas com leitura labial, o que ajudou muito a garota, pois iria fazer uma cirurgia para voltar a ouvir normalmente.

Já s/n se sentia um tanto quanto insuficiente, ela gostava de Kageyama, mas não achava que fazia diferença, não seria possível ele ter sentimentos por ela.

Muitas vezes a (morena, loira...) o via dar gargalhadas, provavelmente altas, porém não o suficiente para que ela pudesse ouvir, no entanto, achava a feição que o mesmo fazia fofa. Mas, ainda sim, queria ouvir a risada de Tobio, queria ouvir a voz dele e de seus amigos.

Haviam se passado alguns dias, e hoje finalmente seria o dia da cirurgia, s/n já sabia falar japonês com mais facilidade, graças a seu crush.

A (cacheada, lisa...) se encontrava nervosa, seu pé batia no chão freneticamente para aliviar sua ansiedade, tinha "falado" com Tobio antes de ir para o hospital, o mesmo lhe encorajou e lhe confortou.

•Depois de uma semana s/n descobriu se a cirurgia tinha funcionado ou não, logo voltando a escola•

Pov's S/n

Andava pelas ruas pouco movimentadas do Japão, estava nublado e com a aparência de que ia chover, podia se dizer um clima perfeito, o ar frio entrava pelo meu nariz fazendo uma fumacinha levemente aquecida sair por minha boca.

Paro na frente da escola e respiro fundo, hoje seria um dia diferente.

Escutava pessoas ao meu redor falarem sobre várias coisas aleatória. O ruído do vento me trazia uma breve nostalgia, eu realmente senti falta disso tudo.

Um pouco mais a frente vi Kageyama, o garoto se encontrava sozinho, estava ansiosa para poder ouvir a voz dele, caminhei calmamente até ele que quando percebeu minha aproximação sorriu abertamente.

- E ai, como foi? - Disse meio preocupado, o surpreendi com um abraço acompanhado de lágrimas. - Oh Deus, acho que não deu certo. - Me apertou contra seus braços.

- Eu queria tanto ouvir sua voz, Tobio. - Kageyama me olhou sorrindo, vi que tinha algumas lágrimas descendo seu rosto.

- Ah, s/n, que bom. - O levantador me encarou e colou nossas testas, percebia os olhares dos outros alunos sobre nós.

- Estão todos olhando.

- Não importa. - O jogador selou nossos lábios em um selinho demorado, Kageyama parecia exitar um pouco, mas era possível ver que ele não queria se afastar. - Me desculpa, eu... - O interrompi com outro selar, só que dessa vez pedi passagem que logo foi cedida, nos separamos por falta de ar. - Acho que estou sendo rápido demais, porém... eu te amo, se não for recíproco, eu...

- Eu também te amo, Baka. - O abraço passando minhas mãos por sua nuca, o pessoal da escola começou a gritar e a aplaudir. O moreno corou e afundou seu rosto na curvatura de meu pescoço.