Nesse imagine a escola (que eu não sei escrever o nome) do Toruu, tem dormitórios, que nem a Shiratorizawa.
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"Hoje estava sendo um dia horrível para mim, mas mas foi apenas olhar para o seu sorriso fofo que melhorou bastante... Ah Oikawa, o que você faz comigo?"
- Vai querer que eu entregue como sempre? - Perguntou Hayato.
- Sim, não posso ficar transitando pelos corredores dos dormitórios masculinos. - Digo terminando de dobrar o pequeno papel branco ao meio.
- Você deveria falar com ele pessoalmente, sei lá, tentar fazer amizade.
- Já conversamos algumas vezes, mas sou muito tímida para conseguir puxar algum assunto com ele.
- Sua sorte é que meu quarto é perto do dele, é só passar o papel por de baixo da porta e sair correndo.
- Hayato, você é realmente o melhor amigo que existe.
- Eu sei, não esquece que você tem que me ajudar com a Naomi.
- Eu sei, ah, Hoje às duas horas você tem um encontro com ela.
- Tu é rápida com essas coisas.
- Assim como você corre da porta do quarto do Tooru para o seu. - Digo rindo.
Hayato sempre me ajudou com esses mini bilhetes para o jogador de vôlei, mas, em troca, eu tinha que o ajudar com Naomi, no caso, crush dele.
Sou o tipo de garota que acabou se tornando uma "famosinha" na escola por ser estrangeira, porém isso não é muito do meu agrado, preferia ser invisível, assim como no Brasil.
E sobre gostar do Oikawa, tudo começou quando o professor passou um trabalho em dupla sobre dança, teríamos que apresentar uma coreografia criada por nós. Até que foi divertido, teve risadas, dificuldades, umas palhaçadas, se pudesse repetiria tudo. Mas depois do trabalho, nos distanciamos, era como se nunca tivéssemos nos falado.
O loiro pegou o bilhete e saiu para ir ao dormitório.
"Acho que tenho que parar de alimentar essa coisa unilateral." - Penso apoiando meu rosto em meus braços na mesa.
Pov's Oikawa
Nesses últimos meses, andei recebendo vários bilhetes, com vários flertes, achei até engraçado, mas nunca soube quem faz essa coisas, já tentei descobrir tantas vezes que até desisti.
Estava voltando para o quarto quando vejo um menino jogar um papel dobrado por de baixo da porta.
- Oe! - O menino levou um susto, logo arregalou os olhos quando viu que era eu. Me aproximei dele o vendo ficar paralisado. Abri a porta, com o garoto ainda do lado de fora, peguei a carta e li. - Me desculpa, mas eu não curto meninos.
