Capítulo 21

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Imploro perdão, anjos. A publicação de Hiorran me causou um bloqueio tanto mental quanto criativo e fiquei boas semanas abrindo a página do word sem conseguir escrever nada, quando finalmente consegui foi um processo bem lento para desbloquear e, não satisfeita, precisei de muita - muita mesmo - pesquisa para esses dois capítulo. Principalmente o próximo. Vocês vão entender. 

Espero que gostem.

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Pare de chorar, é um sinal dos tempos

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Pare de chorar, é um sinal dos tempos

Bem-vindo ao último show

Espero que esteja usando suas melhores roupas

Não dá para subornar a porta que dá entrada para o céu

Você parece muito bem aqui embaixo

Mas você não está bem de verdade

(Sign Of The Times, Harry Styles)

Ao final da conversa com Ricardo, Guilherme havia seguido os outros de volta à casa principal da propriedade enquanto o segurança do inglês cuidava de levar o Braga desacordado para o hospital. Dentro da casa, todas as mulheres importantes na sua vida estavam espalhadas na sala de entrada com aspectos abalados e a medida que adentravam o espaço e preenchiam o cômodo sentiu-se inquieto com a cena que se desenrolava.

Samanta estava com uma expressão pálida e abatida e quando seu irmão lhe ultrapassou para chegar até ela, a dor nos olhos verdes lhe incomodou profundamente. Atrás dela no sofá, Edna se encontrava encolhida, lágrimas se derramando ao longo da pele azeitonada sendo uma das cenas mais tristes aos olhos do moreno, logo Andrew a abraçou e a ruivinha escondeu o rosto dos olhares. Sua mãe tinha um olhar triste com a situação, mas quando se aproximou para consolá-la, Dona Fernanda apontou com o queixo para frente.

E então viu Beth com a cabeça no colo da mãe e seu estômago se embrulhou com o choro das duas, se aproximou sentando no tapete perto do rosto de sua irmã gêmea que estava próxima à janela. A morena desviou os olhos escuros em sua direção e tentou sorrir enquanto os lábios tremiam, lágrimas transbordaram pelo rosto delicado e quando aproximou a mão para enxugá-las, ela a segurou.

– Não, Gui, não fica assim, não você. Todos estão tristes com a notícia e meu mundo parece estar desabando, nossas amigas e irmãs dele estão sofrendo e o clima aqui está péssimo, só nos resta você. – ela pediu triste, mais lágrimas se derramando enquanto curvava os lábios minimamente. – Só você para nos fazer rir agora.

Trouxe os dedos úmidos e frios até a boca e beijou-lhe a palma a sentindo estremecer e chorar ainda mais forte.

– Vai mesmo para a Itália?

Série Os irmãos Backar - Amor por conveniência - livro 5Onde as histórias ganham vida. Descobre agora