Capítulo 32

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Esse capítulo pode possuir gatilhos. 

Cenas fortes + pensamentos extremos e distorcidos + pensamentos de morte

CUIDADO

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Dentro do Porsche 911 turbo s, Hugo dirigia silenciosamente através das ruas vazias, serpenteando pela rodovia cercada por altos montes salpicados por ruínas greco-romanas e de edifícios de arquitetura espanhola e do som constante do mar mediterrâ...

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Dentro do Porsche 911 turbo s, Hugo dirigia silenciosamente através das ruas vazias, serpenteando pela rodovia cercada por altos montes salpicados por ruínas greco-romanas e de edifícios de arquitetura espanhola e do som constante do mar mediterrâneo irrompendo contra as rochas na costa. Apenas os sons da natureza alcançavam seus ouvidos no banco de trás do automóvel, a morena ao seu lado, por outro lado, se mantinha misteriosamente silenciosa lhe preterindo as paisagens que passavam pela janela.

Seu motorista particular alcançou a via Formaggi e quando avistou a via dell'Università soube que o brasileiro faria um cruzamento até a Piazza Bellini. Trocou um olhar com o mesmo que lhe piscou com um sorriso discreto e balançou discretamente a cabeça em resposta, mas não resistiu em virar-se para a inglesa ao seu lado aguardando pela reação dela.

A notou mover-se surpresa e inclinar-se na janela ao se deparar com praça contendo as igrejas San Cataldo e Santa Maria dell'Ammiraglio ambas do século 12 que era apenas uma pequena parte histórica da cidade de Palermo. Percebeu o peito de Beth subir e descer pela surpresa e ergueu a mão pedindo para Hugo dirigir devagar a permitindo contemplar as edificações. Achou fascinante contemplar a genuína admiração naqueles traços, que se intensificaram quando o carro parou próximo ao contorno da Maqueda, rapidamente ela lhe olhou quando fez sinal que descesse.

– Onde iremos?

– Ao melhor bar da cidade, quero te apresentar um Cannoli feito em Palermo.

– A pé? Eu sei que é Itália, mas o horário...

– A pé. É uma rua restrita a pedestres e tenho um carro com seguranças do outro lado da Piazza – apontou para o carro preto no fim da praça e a mesma franziu o cenho mas abriu a porta e desceu do carro. – Vamos descer, me deixa lhe ajudar?

Parou ao lado dela oferecendo o braço. Achou que ela negaria, mas ao fitar o chão íngreme inspirou fundo colocando a mão em seu antebraço e lhe permitiu guia-la pela rua de lojas comerciais, restaurantes, pubs e bares. As lojas e edifícios fechados atraíram a atenção da Princesa, então seguiu no tempo dela secretamente gostando de ver o entusiasmo naqueles olhos castanhos. A conduziu a um pequeno estabelecimento de pedras pintadas de azul no final da rua e acenou para uma senhora pequena e idosa que se aproximou de avental e pano pendurado no braço.

Il mio ragazzo¹ – ela lhe chamou emocionada e agarrou seu rosto com as mãos calejadas.

Ciao signora² – respondeu com um sorriso pequeno e virou-se para Elizabeth. – Gelda essa é Elizabeth Backar, Beth essa é a famosa Gelda – as apresentou em inglês e a idosa lhe fitou com os olhos curiosamente brilhando após notar a morena.

Série Os irmãos Backar - Amor por conveniência - livro 5Onde as histórias ganham vida. Descobre agora