26- Aos teus pés

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Sai do meu apartamento até o hospital, era um hospital público, perto do morro.

Eu corria o risco de levar uma bala, mas eu precisava ver eles.

Vi a Indira.

Ela veio até mim e me deu um abraço, chorou nos meus braços.

Ela contou-me tudo que estava acontecendo.
Efrain estava preso, a polícia pegou ele, um outro grupo atacou o morro e ocupou ela.

Eles não tinha onde ficar, não podiam voltar para casa, o Barut estava lutando entre a vida e a morte.

Como as coisas não podiam piorar.

- o caso do Barut é muito complicado, ele precisa de uma transfusão de sangue, é urgente.

Tiago: podem tirar meu sangue. Posso doar a qualquer pessoa.

- não é bem assim. O tipo de sangue do Barut é RH NULO.

Tiago: o que!!!??

Indira: meu Deus, meu filho não pode morrer.

Eu: a gente consegue o sangue RH NULO.

Indira: onde vamos conseguir isso Júlio?! Meu marido morreu por isso.

Eu: deve haver um jeito a gente vai buscar, vamos pagar se for preciso.

Indira: onde vamos conseguir o dinheiro?!

- sem esse tipo de sangue não podemos fazer nada por ele.

Tiago: não vou deixar meu irmão morrer.

Eu abracei a Indira e o Tiago.

Pensei na única pessoa que podia nos ajudar.

Eu: sei quem pode nos ajudar.

Gaby: quem Júlio?!

Eu: o Heitor.

Gaby: Heitor!!, irmão da Valéria?! Ela nunca vai deixar que ele ajude você.

Eu: tenho que tentar Gaby.

Saímos do hospital

Fomos até a sua casa.

Valéria: o que esse miserável está a fazer aqui?!

Eu: por favor Valéria, eu necessito muito falar com você, é caso de vida ou morte.

Veio seu irmão.

Heitor: o que esse cara faz aqui?!

Expliquei toda situação para ela, no princípio ela negou, depois aceitou.

A gente foi para o hospital, fizeram o exame no seu irmão e o sangue não era compatível.

Eu: você mentiu para todo mundo.

Valéria: eu estava adorando ver tua cara de esperança, pensando que tudo ia estar bem, você acha mesmo que ia ajudar você?!

Indira: como a senhora pode brincar com os sentimentos das pessoas?!

Valéria: eu adoro isso.

Tiago: você está louca é?!

Valéria: eu posso ajudar vocês, mas quero que Júlio me pida de joelhos.

Eu: como vais ajudar a gente?

Veio o doutor.

- a senhora Valéria é compatível.

Eu: então era você e dizias que era teu irmão. Então era disso que você vivia. Toda tua fortuna, você vende seu próprio sangue.

Valéria: tenho meus motivos, então vais ajoelhar ou não?!

A senhora Indira queria ajoelhar.

Valéria; você não. Ele.

Eu ajoelhei.

Valéria: deita

Eu: por favor Valéria!!

Valéria: deita e rasteja até lá, depois voltas até aqui, beijas meus pés e súplica.

Deitei, rastejei até onde ela disse, voltei, beijei seus pés, supliquei e implorei para ela.

Valéria: eu adorei isso. Vou embora.

Eu: você prometeu que ias ajudar.

Valéria: não te preocupes, sempre guardo bolsas de sangue, neste momento a operação do pirralho deve estar terminando.

Ela nem demorou de falar, o médico veio avisar que foi um sucesso.

Valéria: viu só. Mas eu não iria perder a oportunidade de te humilhar.

Ela foi embora rindo.



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Meu pobre e rico homem.जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें