Sai do meu apartamento até o hospital, era um hospital público, perto do morro.
Eu corria o risco de levar uma bala, mas eu precisava ver eles.
Vi a Indira.
Ela veio até mim e me deu um abraço, chorou nos meus braços.
Ela contou-me tudo que estava acontecendo.
Efrain estava preso, a polícia pegou ele, um outro grupo atacou o morro e ocupou ela.Eles não tinha onde ficar, não podiam voltar para casa, o Barut estava lutando entre a vida e a morte.
Como as coisas não podiam piorar.
- o caso do Barut é muito complicado, ele precisa de uma transfusão de sangue, é urgente.
Tiago: podem tirar meu sangue. Posso doar a qualquer pessoa.
- não é bem assim. O tipo de sangue do Barut é RH NULO.
Tiago: o que!!!??
Indira: meu Deus, meu filho não pode morrer.
Eu: a gente consegue o sangue RH NULO.
Indira: onde vamos conseguir isso Júlio?! Meu marido morreu por isso.
Eu: deve haver um jeito a gente vai buscar, vamos pagar se for preciso.
Indira: onde vamos conseguir o dinheiro?!
- sem esse tipo de sangue não podemos fazer nada por ele.
Tiago: não vou deixar meu irmão morrer.
Eu abracei a Indira e o Tiago.
Pensei na única pessoa que podia nos ajudar.
Eu: sei quem pode nos ajudar.
Gaby: quem Júlio?!
Eu: o Heitor.
Gaby: Heitor!!, irmão da Valéria?! Ela nunca vai deixar que ele ajude você.
Eu: tenho que tentar Gaby.
Saímos do hospital
Fomos até a sua casa.
Valéria: o que esse miserável está a fazer aqui?!
Eu: por favor Valéria, eu necessito muito falar com você, é caso de vida ou morte.
Veio seu irmão.
Heitor: o que esse cara faz aqui?!
Expliquei toda situação para ela, no princípio ela negou, depois aceitou.
A gente foi para o hospital, fizeram o exame no seu irmão e o sangue não era compatível.
Eu: você mentiu para todo mundo.
Valéria: eu estava adorando ver tua cara de esperança, pensando que tudo ia estar bem, você acha mesmo que ia ajudar você?!
Indira: como a senhora pode brincar com os sentimentos das pessoas?!
Valéria: eu adoro isso.
Tiago: você está louca é?!
Valéria: eu posso ajudar vocês, mas quero que Júlio me pida de joelhos.
Eu: como vais ajudar a gente?
Veio o doutor.
- a senhora Valéria é compatível.
Eu: então era você e dizias que era teu irmão. Então era disso que você vivia. Toda tua fortuna, você vende seu próprio sangue.
Valéria: tenho meus motivos, então vais ajoelhar ou não?!
A senhora Indira queria ajoelhar.
Valéria; você não. Ele.
Eu ajoelhei.
Valéria: deita
Eu: por favor Valéria!!
Valéria: deita e rasteja até lá, depois voltas até aqui, beijas meus pés e súplica.
Deitei, rastejei até onde ela disse, voltei, beijei seus pés, supliquei e implorei para ela.
Valéria: eu adorei isso. Vou embora.
Eu: você prometeu que ias ajudar.
Valéria: não te preocupes, sempre guardo bolsas de sangue, neste momento a operação do pirralho deve estar terminando.
Ela nem demorou de falar, o médico veio avisar que foi um sucesso.
Valéria: viu só. Mas eu não iria perder a oportunidade de te humilhar.
Ela foi embora rindo.
################## continua...
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Meu pobre e rico homem.
रोमांसA vida dá muitas voltas. E confesso que aprendi isso da peor maneira. Coisas a gente compra de novo, pessoas a gente perde para sempre Como é difícil balancearmos com equilíbrio nossas prioridades, dando a devida atenção tanto ao que precisamos obte...