22- Um dia de descanso

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Eu: eu posso explicar Efrain.

Efrain: cala a boca e vem comigo.

Ele me puxa para fora de casa, me empurra na rua.

Cai raspando meu joelho.

Eu: por favor Efrain, me escuta por favor!

Efrain: tens muita sorte da minha velha ainda gostar de ti.

Ele parecia furioso.

Ele me puxa, e começa a me arrastar para o seu carro.

Eu: onde você está me levando?!

Subimos no carro, minutos depois chegamos em um lugar deserto.

Seus homens me tira dentro do carro e começam a bater em mim.

Ele não desceu, não tocou em mim, simples deixou que eles batessem muito em mim.

Efrain: próxima vez que pisares no morro. Estarás morto.

Eles foram embora.

Eu sai dali e andei muito até chegar na casa da Gaby.

Gaby: o que estás a fazer aqui?!

Eu: por favor! Gaby, me ajuda, necessito de ajuda.

Gaby: eu achei que tinhas mudado, mas vejo que me equivoquei. Vai embora senhor... quer dizer Júlio.

Ela fechou a porta na minha cara.

Ia saindo do seu edifício, havia muitos jornalistas, outros tirando fotos.

Alguns me agredindo.

Parou um carro da polícia e me tirou dali.

Me levantaram  para delegacia.

- aqui estarás protegido por um tempo.

Eu: obrigado.

- não me agradeça, por mim te deixaria naquele rua para apanhar mais.

Ele foi embora me deixando ali.

Eu estava em um beco sem saída, minha vida estava correndo perigo.

Não tinha para onde ir.

Minutos depois pensei no meu advogado José. Tentei ligar para ele, mas estava viajando.

Eu estava com medo, sozinho, e sem saber o que fazer.

- vieram buscar você.

Eu: buscar-me?! Quem?!

Entra o André.

Eu: você?!

André: vim buscar você, comigo estarás seguro.

Saímos da delegacia, durante o caminho passamos no hospital, ali recebi os primeiros socorros e fomos para sua casa, eu não disse nada durante o caminho.

Chegamos na sua casa, ele me mostrou o banheiro.

Tomei banho bem demorado, chorei até não poder mais.

Trouxeram uma roupa para mim, sentei na janela olhando o jardim, pensando e estava a chorar.

Depois o André entra no quarto.

André: está tudo bem?!

Eu: não sei.- limpei minhas lágrimas.

Fui me sentar na cama.

André: você não disse nada sobre o quarto e da casa, vi que realmente precisas de ajuda.

Eu: eu sou uma pessoa ruim André, olha o que eu fiz?! Aquelas pessoas, as brigas, o escândalo, o que eu disse naquele vídeo. Não mereço a tua ajuda.

André: você é malvado e daí?! Cada um é o que é. Talvez você tenha tido um motivo para tudo isso.

Eu: porque estás me ajudando André?!

André: porque um dia você me ajudou, você abriu meus olhos sobre tudo que estava acontecendo com o Éric e as empresas.

Eu: eu desmascarei ele por maldade André.

André: mas você salvou meu patrimônio , depois das nossas viagens juntos, das nossas conversas. Fui conhecendo você. A tua sinceridade não tem limite e outras coisas.

Eu: obrigado de verdade. Muito obrigado.

Dei um abraço nele.

Depois ele me deixou descansar.



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Meu pobre e rico homem.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora