16- O beijo

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Depois fui deixar sua garrafa de champanhe.

Toda comida deles já estava servida

Valéria: serve para mim.

Comecei a servir seu champanhe.

Valéria: estás a gravar isso?! Vou subir no meu Instagram, todos nossos amigos devem me ver como uma rainha é servido pelo ex empresário Júlio Assunção.

Eu: mas alguma coisa senhora?!

Eu estava me aguentando, é muita humilhação para mim.

Valeria: não podes sair daqui inútil.

Eu queria ir embora.

Valéria: espera ali, penso que falta uma coisa.

Ela entorna o champanhe de propósito no seu vestido.

Valéria: ai!!! Seu inútil, olha o que você fez?!.- levantou gritando.

Eu: eu não fiz nada.

Valéria: quero o gerente aqui. Esse cara é um inútil.

Veio o Filipe.

Valéria: como vocês contratam uma pessoa dessa que nem sabe servir um simples champanhe.

Eu tentei falar alguma coisa.

Mas Filipe não deixou, como sempre, o dito que diz O CLIENTE TEM SEMPRE RAZÃO.

Filipe: a situação já está resolvida. Desculpa pela confusão.

Valéria: vou querer um vestido novo, igual a este.

Eu: um vestido desse vai custar mais que 3 meses do meu salário, você entornou o champanhe de propósito.

Filipe: tudo bem, vamos cubrir os gastos da senhora.

Eu: quer saber uma coisa.

Peguei a garrafa de champanhe, peguei um copo e servi.

Provei um pouco.

Eu: uma delícia, a tempo que não tomava uma assim.

Atirei o champanhe para cima dela, molhando todo seu rosto.

Eu: então vadia, próxima vez, faça um teatro melhor.

Ela só dá um grito, como sempre, não sabe se defender.

Peguei o prato dela de comida e entornei em cima dela.

- faça alguma coisa.

Filipe queria tocar em mim.

Eu: se você tocar em mim, eu juro que vou armar um verdadeiro escândalo que vai sair nas notícias.

Eu: agora você, loira feia.

Peguei seu prato e também entornei nela.

- estás louco cara?!

Eu: estou.

Comecei a entornar o champanhe no cara.

Ele tenta bater em mim.

O único que vejo era um soco do Tiago nele que saiu voando.

Eu: desculpa Filipe. Foi muito bom trabalhar aqui.

A gente saiu furioso do restaurante.

Ficamos parado na rua.

De repente o Tiago começa a rir.

Seu sorriso me contagiou, também comecei a rir.

Eu: ahhh cara! Não estou para aguentar desaforo.

Tiago: vamos dar uma volta?!

Eu: você paga, porque estou pelado sem nada.

Tiago: vamos. Eu pago.

A gente foi para uma balada gay.

A gente ficou ali conversando, em nenhum momento eu olhei para outro cara, Tiago dispensou vários caras.

E era estranho, porque ele arrastava, a quantidade de olhares e dos caras que ele dispensou era incrível.

Tiago: você quer dançar?!

Eu: eu não sei dançar, nunca sai pra esse tipo de balada.

Tiago: vem, eu ensino você.

Ele pegou nas minhas mãos e fomos dançar.

Era tão divertido estar com ele assim, se divertindo.

Depois meteram uma música romântica.

Eu: melhor a gente parar.

Tiago: deixa de frescura.

Ele passa minhas mãos na sua cintura, e ele me abraça, nossos olhos estavam próximos, eu podia sentir seu respirar, seu toque perto de mim.

Eu: Tiago de verdade, peço desculpas por tudo que fiz. Eu... eu.

Senti seus lábios colar no meu. Era um beijo, o melhor beijo da minha vida.

Terminamos o nosso beijo, ele sorriu para mim.
Nos abraçamos e continuamos a dançar.



############## continua...

Meu pobre e rico homem.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora