Meu pobre e rico homem.

23- Nunca mais volto.

Horas depois a gente ficou a comer e a conversar.

André: não tocou na comida.

Eu: não tenho fome.

André: precisas se alimentar.

Eu: não tenho muita vontade de comer.

André: desse jeito vais acabar doente. Por favor coma! Vai te fazer bem, por favor!!

Fiquei uns segundos em silêncio.

Eu: tudo bem. Posso pedir outra coisa?!

André: sim claro.

Veio a trabalhadora e pedi feijoada.

Não havia.

Eu: não faz mal.

André: amanhã ela pode preparar para ti.

Eu: obrigado André.

Depois ficamos a conversar sobre seus projetos.

Eu: penso que não sou eu que tenho que dar opiniões sobre isso.

André: me ajuda, é um bom projecto.

Eu: André eu sempre tomei decisões importantes baseando em benefícios pessoas. E você gosta que todos se beneficiem então pensamos de maneira diferente.

Entra a Valéria.

Valéria: o que esse miserável está a fazer aqui?!

Eu: boa noite para ti também Vaca... quer dizer Valéria.

André: Oi Valéria, esqueci completamente do nosso jantar.

Valéria: claro, era só essa víbora estar aqui que esqueces tudo.

André: calma, podes sentar e jantar com a gente.

Valéria: não sento com víbora pobres, esse cheiro deve estar vindo de ti.

André: sério!!

Valéria: se afasta desse cara André, ele não presta.

Eu: eu não presto. Sei que foste tu que espalhou esse vídeo, que mandou tudo isso. Também tenho quase certeza que você pagou para alguns dos trabalhadores meu.

Valéria: eu não fiz isso. Não sou culpada que odeias tanto as pessoas que te ajudaram.

Levantei furioso da mesa.

Eu: eu não odeio eles.

Valéria: não era o que dizias nos vídeos. Tchau amor, falamos depois.

Ela foi embora eu fiquei ali sofrendo. E furioso

TIAGO🌒

Eu: como a senhora está?!

Indira: estou bem. Será que o Júlio está bem. Ele deve estar sozinho por ali, falei com Gaby, ele não está na casa dela.

Eu: pelo o amor de Deus mãe!! Pare de te preocupar por alguém que nunca se importou com a gente, pare com isso, ele odeia a gente.

Indira: não consigo acreditar nisso. Deve ter uma explicação por ele ter feito aquele vídeo.

Eu: ele é um mal agradecido. Não presta, nunca valorizou o esforço que a gente fez por dele.

SEMANAS DEPOIS.

A gente não sabia nada dele, minha mãe sempre preocupada tentando achar o Júlio.

Eu estava sofrendo por ter me apaixonado por um cara que não sente o mesmo por mim.

Por incrível que pareça, eu sinto falta dele, e essa era a pior coisa que eu deveria estar a sentir.

Estava me odiando a mismo por isso.

Entra minha mãe furiosa discutindo com o Efrain.

Efrain: eu tinha que fazer o que tinha que ser feito.

Indira: você bateu nele e o deixaste jogado não sei onde.

Eu: como assim?!

Efrain: ele estava vivo, a senhora deve agradecer por não ter matado ele.

Ela dá uma bofetada no Efrain.

Indira: eu avisei para nunca te meteres nos assuntos dessa família.

Efrain: tudo bem. Nunca mais volto a meter os pés nessa casa, nunca mais me verão aqui.

Eu: espera Efrain, não é para tanto. Mãe por favor!!

Indira: ele bateu no meu menino, no Júlio. Ele é tão frágil.

Eu: porque você fez isso?!

Efrain: eu estava com muita raiva dele. Mas deixei ele vivo. Tchau.

Ele foi embora.

Minha mãe estava desesperada preocupada com o Júlio.

################## continua...