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LILY COLSON.


CAMINHO EM DIREÇÃO a sala de filosofia, a faculdade era algo cada vez mais interessante, por mais que eu ainda fosse uma freshman, eu já sabia reconhecer que festas e matar aula não me levariam a nada, além de que eu precisava ter notas boas para arrumar algum estágio, já que os meus pais não eram nem desse país para arrumar algum estágio com os amigos deles.

Assim que entrei em Harvard, meus pais me mandaram diretamente da Rússia para cá, segundo eles, não valia a pena fazer faculdade para lá devido a economia de um país pós soviético que teve uma crise de três anos que ainda era bastante recente. Mesmo com tudo isso, minha família era rica, talvez uma das mais ricas do país, então eu nunca me preocupei com dinheiro.

Entro na sala de aula e me sento em uma das cadeiras nas longas mesas que cabiam três pessoas em cada. Me sento na ponta e pego o meu celular, com o objetivo de me distrair até o começo da aula,
eu odiava o fato de que os professores sempre se atrasavam, era irritante. Em poucos minutos, uma das cadeiras ao meu lado é preenchida por Robert Pattinson, alguém que se tornou um grande amigo meu, mesmo sendo mais velho.

"Eu vou dar uma festa hoje, Colson." Diz enquanto sorri simpático.

"E eu não vou. De novo." Respondo óbvia e ele revira os olhos.

"Qual é, Colson! Só uma festinha!" Implora enquanto brinca com o meu cabelo. "Tenho tantos amigos que querem te conhecer."

"Me conhecer ou outra coisa e depois fingir que nunca me viram na vida?" Levanto uma sobrancelha durante a fala e ele enterra o rosto entre as mãos.

"Oh, Colson..." Diz e depois volta a olhar na minha direção. "Não seja tão pessimista, vai que você conhece alguém legal." Bate no meu ombro com o próprio.

"Você é o mais legal dos seus amigos e continua sendo um babaca, Pattinson." Ambos rimos e ele sorri para mim.

"Nisso você tem razão mas, sabe? Garotos vão ser garotos, a não ser que queiram se tornar homens e a única coisa que faz isso ocorrer é uma inspiração, quem sabe você não possa ser a inspiração de um deles." Doou os ombros e o professor finalmente entra na sala, ele havia um grande sorriso no rosto, eu apenas reviro os olhos, agora focando no quadro e na aula.

𝐅𝐔𝐂𝐊𝐁𝐎𝐘, bill skarsgårdOnde as histórias ganham vida. Descobre agora