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LILY COLSON.


REVIRO-ME NA CAMA, já estava nas últimas semanas de prova, sentia o nervoso e frio no estômago de imaginar o quanto eu precisava tirar notas boas para não decepcionar meus pais ou até mesmo para ter um futuro. O relógio marcavam cinco da manhã, levanto da cama indo até o chuveiro e tomando banho com água morna, sentia cada gota deslizar pela minha pele, tentando relaxar e não surtar.

Abro a porta do banheiro, me visto com uma calça jeans cintura baixa e um moletom marrom, agora já eram quase seis e meia, a sala seria aberta às sete e quinze e a prova só começaria às oito, como um misto quente e tomo uma xícara de café preto para me manter alimentada e acordada. O dia estava nublado, não demora muito para que eu chegue no campus e, consequentemente, vá rapidamente até a minha sala.

O Professor pega as folhas em sua mesa e distribui para todos os alunos, escrevendo no quadro que teríamos duas horas para acabar. Talvez não exatamente por sorte mas pela ajuda do Bill, eu consegui facilmente acabar a prova de filosofia, parecia que tudo aquilo era simples e fácil. Acabo tudo em cinquenta minutos, depois começando a conferir as questões e tendo uma certa quase absoluta sobre todas.

"Vocês só tem mais uma hora." O Senhor Hoffman fala e eu me levanto da mesa, caminhando calmamente até a sua mesa e entregando-o a prova, ele olha superficialmente e sorri. "Você nunca me decepciona, Colson." Sorri para mim.

Saio da sala tranquila, daqui a uma hora teria uma prova de criminologia. Entro na biblioteca com o objetivo de revisar a matéria para o próximo horário e acabo por encontrar o Skarsgard lendo algum livro de finanças, eu nem entendia a razão de ele estudar economia se ele claramente não gostava tanto e nem tinha facilidade exatas. Me senti na sua mesa e ele
nem nota a minha presença por estar muito focado no livro, me próximo dando um pequeno beijo na sua bochecha e o garoto acaba por sair do transe.

"Eu nem te vi chegando." Responde rindo e coçando a nuca.

"Você tava muito focado no livro." Suas bochechas tinham ganhado um tom avermelhado, algo que eu realmente não esperava. "Você ficou com vergonha!" Falo rindo e ele nega com a nuca, ficando mais envergonhado.

"Claro que não, você que tava louquinha pra me dar um beijo." Rebate e eu nego com a cabeça. "Ok, o que você quer?"

"Credo, por que tu me achas tão interesseira?" Falo fingindo ofensa e colocando a mão no peito. "Eu queria te agradecer por ter me ensinado filosofia naquele dia, eu fui bem na prova."

"Disponha, Colson." Pisca para mim e olha para o relógio que tinha em seu pulso. "Ainda falta um
tempão pra minha prova, que saco." Resmunga. "Odeio essa merda de matéria."

"E por que você quer economia?" Pergunto inocentemente tentando não ser invasiva e ele apenas suspira.

"Não é da sua conta, Lily." Fala aparentando estar estressado.

"Credo, eu só perguntei." Falo me afastando e levantando as mãos.

Ele foca sua atenção total no livro novamente e eu apenas me levanto saindo do ambiente. Caminhando em direção a lanchonete para comprar água, encontro o Holland, que me cumprimenta com um selinho.

"Você tem prova de que agora?" Pergunta tocando com delicadeza nas minhas mãos.

"Criminologia, e você?"

"Formação econômica dos estados unidos." Fala sorrindo confiante. "Vai ter uma festa lá em casa na sexta, você vai, não vai?" Seu polegar vai em direção a minha bochecha, fazendo desenhos imaginários circulares.

"Claro." Respondo óbvia.

𝐅𝐔𝐂𝐊𝐁𝐎𝐘, bill skarsgårdOnde as histórias ganham vida. Descobre agora