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BILL SKARSGARD.


"BILL SKARSGARD, ECONOMIA."

Assim que meu nome é chamado, várias pessoas aplaudiram, assim como também aplaudiram aos outros que subiram naquela espécie de palco qual entregavam a nós um diploma e enfim acabando a última fase da minha vida que ainda era considerado normal ser inconsequente, negligente entre outras coisas que podem se resumir a um babaca irresponsável burro.

Sorrio para a foto e pego meu diploma, agradecendo a quem quer que seja que me entregou. Aos poucos, Cassie e Robert também foram chamados, era estranho pensar que tudo passou tão rápido nós últimos dois semestres. Meus pais e irmãos estavam esperando-me, eu acena e sinto a raiva subindo lentamente pelo meu corpo, havia esquecido que teria que voltar para casa novamente. Afasto esse pensamento o mais rápido possível, tinha que aproveitar meus últimos momentos aqui. Hoje teria uma festa dos Seniors e amanhã começaria a mudança para a sua própria casa.

Vejo Arabella próximo a Cassie e a mãe delas, me pergunto como alguém tão feio por dentro e por fora conseguiu ter duas filhas tão bonitas. A ruiva olha na minha direção, sorrio para ela e assim desvia o olhar de mim, sinto a mão de Pattinson tocando meu ombro enquanto ele sorria, pelo menos a faculdade me deu um irmão.

"Você estava lindo, Bill." Minha irmã fala animada e sorridente. "Não vejo a hora da minha chegar."

"A hora de voce cursar alguma coisa mais feminina, certo, querida?" Ela confirma com a cabeça e eu sinto sua dor mesmo que já tenha passado por ela.

"Tenho que ir para o meu dormitório, vejo vocês daqui a uns dois dias, certo?" Minha mãe concorda com a cabeça.

Saio daquele ambiente o mais rápido possível, eu sinceramente não tinha mais paciência para aturar meus pais e talvez nunca tenha tido. Me junto a Robert e seus pais, ele estava acompanhado de Kani, seus pais amavam nós dois, ficava feliz toda vez que percebia o quanto tudo dava certo para Pattinson, ele merece mais que todos que eu conheço, ele era uma pessoa muito boa, merecia muito mais do que recebe e nem se queixa por isso.

Algumas horas se passaram desde que cheguei ao meu quarto, Holland entra sorridente e vai em direção ao meu armário, franzo o cenho vendo-o pegar algumas blusas minhas.

"O que tu estás fazendo aí, pirralho?" Ele ri.

"Roubando suas blusas." Caminha até a porta. "Agora irei embora." Reviro os olhos e me deito mais uma vez.

Sentia falta da Arabella, nesses dias parece que tudo o que pensava era ela, eu provavelmente voltaria aqui durante os tempos de intervalo para ver se o Holland estava conseguindo se virar e não deixar os calouros morrerem de fome, talvez até encontrasse a ruiva mas ela estava tão distante e um tanto diferente, menos tímida, como se fosse preciso apenas um empurrão para curar seus problemas com socialização, por mais ainda tivesse aquele comportamento de adolescente problemática que odeia os pais e pode se matar a qualquer momento.

Fecho os olhos tentando entender como seria a vida pós faculdade, tudo estava passando tão rápido, eu já era de fato um adulto e isso me assustava, eu sentia frequente frios na barriga tentando entender se era apenas medo comum ou era uma ansiedade. Levanto da cama vendo que já estava quase na hora da festa, troco rapidamente de roupa e desço as escadas, vendo Robert e Tom prontos, vamos em direção à comunidade vizinha, aonde haveria a festa.

A primeira coisa que eu faço ao entrar é tomar cinco shots antes apenas para aquecer, depois pegando uma ice na geladeira e procurando alguma coisa para fazer. Eu demorava bastante para ficar bêbado de verdade, o que era bom em certos momentos porque eu sempre ganhava as competições envolvendo bebida mas era ruim quando queria apagar e esquecer meu nome.

"Habits" de Tove Lo invade meus ouvidos, havia um certo tempo que não ouvia aquela música, sinto uma forte dor no meu peito enquanto andava pela sala daquela comunidade cujo eu nem lembrava quem morava nela. Subo as escadas tentando entrar em algum banheiro para respirar enquanto sentia um certo pânico invadir minha veias, eu queria vê-la mas sabia que não conseguiria fazer isso tão cedo e nem se faria isso algum dia da minha vida.

Sinto uma mão me puxando para dentro de um quarto escuro, a porta é fechada e me encontrava em um completo breu, escuto a respiração funda da pessoa que havia feito isso, nossas respirações pareciam ambas desesperadas, em poucos segundos, os lábios da pessoa se encontram com os meus, de forma desesperada, afasto a pessoa rapidamente e ligo a luz.

"Por que?" Falo confuso com a situação e ela da os ombros.

"Você quer ou não, Skarsgard?" Pergunta a ruiva com um sorriso de lado. "A gente conversa depois mas não quero perder mais tempo."

"O que isso significa, Arabella?"

"Que eu também te amo, seu idiota." Sorrio colando nossos lábios e levantando suas pernas para ela enroscar na minha cintura.

Sentia suas mãos puxando meu cabelo e arranhando minha nuca enquanto me aproximava da cama para deita-lá. Permaneço com o meu corpo por cima do dela e suas pernas não se soltam da minha cintura, desço meus lábios para o seu pescoço, abaixando a alça do seu vestido e vendo seus seios, beijo entre eles antes de começar a beija-los vendo suas mãos indo em contato com a minha nuca puxando meus cabelos com delicadeza, aos poucos tiro seu vestido, descendo meus lábios para a sua barriga e beijando lentamente seu abdômen e coxas antes de chegar no seu ponto principal, sinto minha cabeça ser empurrada para baixo acompanhando seus suspiros e sua intimidade extremamente molhada, decido finalmente abrir suas pernas por completo e beijar sua intimidade, escutando um suspiro mais alto que os outros, abocanho-a e começo a movimentar minha língua na direção do seu clítoris, ouvindo seus suspiros pesados aumentarem e pequenos gemidos escaparem, suas pernas tremiam e seus olhos estavam fechados enquanto suas mãos puxavam meu cabelo, sinto um líquido sendo expelido de sua genitália e engulo o que for possível, levantando e me deitando ao seu lado, a garota sorria como nunca, retiro minha blusa e me deito no seu busto sorrindo.

"Eu te amo." Murmuro fazendo círculos imaginários na sua barriga enquanto seus dedos fazem carinho na minha cabeça.

"Eu também te amo." Responde simples. "Desculpa por ter te feito esperar."

"Ta tudo bem, eu estava disposto a esperar."

"Eu achava que a Lily talvez sentisse algo por você, eu não faria isso com ela, mas ontem falamos sobre isso e passamos tudo a limpo."

"Mesmo se ela gostasse." Levo meu olhar para seus olhos, garantindo que ela entenderia a minha próxima fala. "Eu quero você, as coisas mudaram desde o verão e eu simplesmente sinto algo diferente por você, eu malmente conhecia-a, enquanto isso, eu te conheço e te entendo, entendo completamente e você não somente faz com que eu acredite que sou bom o suficiente mas me faz querer ser melhor do que eu sou, eu não quero outra pessoa."

Naquele momento, colo nossos lábios, depois deitando no mesmo lugar que estava antes, fazendo pequenos desenhos imaginários com os dedos em sua barriga e sentindo seus dedos acariciarem minha nuca, eu não precisava de mais ninguém, apenas queria estar aqui.

𝐅𝐔𝐂𝐊𝐁𝐎𝐘, bill skarsgårdOnde as histórias ganham vida. Descobre agora