A suicida

parque para cachorros

Ruggero

Mais 1 semana se passou, a dois dias meu pai viajou de novo, mas dessa vez foi diferente, minha mãe quase lhe implorou para ficar, eu não entendi nada, até porque minha mãe não me falou nada quando lhe perguntei, e nem meu pai, ele apenas saiu de casa sem olhar para trás.

Agora isso não saí da minha cabeça, algo está acontecendo é ninguém quer me contar, estão me tratando como uma criança.

Saio de casa assim que termino de me arrumar, pego meu carro na garagem e começo a dirigir sem rumo, preciso de paz para pensar um pouco.

Aconteceu muita coisa em apenas uma semana, lucca piorou e tivemos que o levar ao hospital, depois de alguns exames, descobrimos que o pequeno está com leucemia.

Está me partindo o coração vê-lo naquele estado, cheio de aparelhos ligados em sí.
Tão pequeno e já está sofrendo tanto, não posso nem pensar no que pode lhe acontecer.

Karol

Há dois dias Dona Sara teve alta do hospital, ela ainda não está cem por cento, mas está bem melhor.

Me levanto da cama e vou até o banheiro, faço minhas higienes e tomo um banho rápido, saio do banheiro pego um vestido azul no closet e coloco uma jaqueta jeans escura por cima, calço uma sapatilha, Penteio meus cabelos e saio do quarto.

Faz tanto tempo que não uso uma roupa assim, e só agora percebo que faz muita falta. Assim que chego na sala de jantar, vejo que a mesa já estava arrumada, me sento e me sirvo com o delicioso bolo de cenoura com cobertura de chocolate que cat fez.

Como Dona sara ainda não está tão bem, quem está cuidando da casa agora e cat, ela está se saindo muito bem como governanta e cozinheira temporária.

Assim que acabo de me deliciar com as gostosuras que estavam na mesa, me levanto e coloco as coisas que sujei em uma bandeja que havia ali e levo para a cozinha, encontrando cat e jorge tomando o café da manhã. Assim que cat me vê, já levanta vindo em minha direção para pegar a bandeja de minhas mãos.

Karol: não precisa, pode terminar de tomar seu café. Digo a fazendo parar onde estava.

Cat: mas esse e meu trabalho, a senhorita não precisava trazer aqui, se minh...

Karol: relaxa um pouco, isso não e nada demais, e sua mãe não vai saber. Digo a interrompendo.

Cat: está bem. Se dá por vencida e se senta novamente.

Coloco a bandeja na pia, pego o pote de ração de shirra, e coloquei para a mesma, que estava ao meu lado fazendo "festinha".

Karol: vou sair com shirra mais tarde, diga a sua mãe que não precisa se preocupar. Digo antes de sair da cozinha e ir para meu quarto.

Me jogo na minha cama e ligo a tv, coloco em alguma série aleatória que achei interessante, quando me dou conta, já era 13:00 da tarde, desliguei a tv e desci as escadas encontrando cat no meio do caminho.

Cat: eu estava indo te chamar para almoçar. Diz com um pequeno sorriso.

Karol: e eu vim porque senti esse cheiro maravilhoso de macarronada. Digo rindo.

Sigo para a sala de jantar, e cat foi para a cozinha, me sirvo e logo começo a comer.

Ainda não sei onde vou levar shirra hoje, soube que tem um parque de cachorros a uma hora daqui. E um pouco longe, mas já enjoei dos parques daqui.

Assim que termino de comer, vou para meu quarto, coloco uma calça jeans escura, uma blusa de mangas compridas Verde clara e uma sapatilha preta, faço um coque no cabelo e pego a guia de shirra que já tinha deixado na cômoda.

Pego uma mochila, coloco um livro pra mim ler, meu celular, meus fones e minha carteira, e desço as escadas indo para a cozinha, pego 1 pacote de biscoito para cachorro e vou até a geladeira, pegando uma garrafa de água, vou até o armário de shirra e pego uma de suas vasilhas de água de passeio.

Cat: já vai sair karol ?. Pergunta entrando na cozinha.

Karol: sim, não quero voltar tarde e preocupar sua mãe. Digo colocando tudo dentro da mochila. - é não deixe ela sair da cama, ela precisa de descanso. Ela assentiu sorrindo.

Vou até o Jardim e pego shirra indo para o carro, assim que avisto o mesmo, jorge já estava me esperando com um sorriso.

Jorge: boa tarde karol. Diz abrindo a porta pra mim.

Karol: boa tarde jorge. Sorrio e entro no carro com shirra.

Se passa mais ou menos uma hora, e nós chegamos ao parque, ele é bem grande é bonito, tinha várias coisas para cachorros no gramado, tais como bolas, gravetos de plásticos e também uma área para a refeição dos mesmos, com ração e água em vários potes, saio do carro com shirra e a solto assim que passo pelo portão.

Jorge: quer que te espere ?. Diz ao meu lado, nem vi que o mesmo estava aqui.

Karol: não precisa, pode ir estudar para suas provas, depois eu te ligo para me buscar.

Jorge: está bem, obrigado. Diz sorrindo é vai pro carro, logo dando partida.

Jorge está fazendo faculdade de direito, e daqui alguns dias ele terá provas bem importantes, então qualquer tempinho que lhe sobra, ele vai logo estudar. Jorge sempre foi um rapaz muito esforçado, sempre tentando ajudar os pais, com apenas 14 anos ele já trabalhava, o mesmo era balconista de uma pequena loja de conveniência.

Olho em volta do parque e vejo uma lanchonete bem em frente, parece ser um bom lugar para ler, tinha a visão perfeita do parque e dos cachorros correndo e brincando no mesmo. Sigo até lá e entro, tenha um balcão vermelho com vários doces e salgados em cima, como também a caixa registradora e mais algumas coisas do tipo.

Haviam mesas de canto e mesas individuais espalhadas pela lanchonete, todas nas cores vermelho e azul, tinha algumas pessoas tomando seus cafés tranquilamente, enquanto conversavam ou mexiam em seus notebooks.

Me sento em uma das mesas de canto, onde tinha uma janela enorme, com uma boa visão do parque, ao longe vejo shirra brincando com um dos cachorros de lutinha, acho que ela gostou daqui.

XX: boa tarde senhorita. Diz um rapaz alto com os olhos castanhos e os cabelos da mesma cor, vestia uma blusa vermelha com mangas curtas na cor azul, e uma calça da mesma cor e na blusa tinha um pequeno crachá, escrito "Michael".  - o que vai pedir ?

Karol: boa tarde. Dou um pequeno sorriso. - no momento não vou querer nada, talvez mais tarde.

XX: está bem, qualquer coisa é só me chamar, me chamo Michael. Diz com um grande sorriso e estendendo a mão.

Karol: ta bom, aliás, me chamo karol. Digo ao apertar a sua mão.

Michael: é um prazer te conhecer karol, agora eu vou voltar a trabalhar. Eu assinto e ele vai até o balcão, onde acaba de chegar um cliente.

Pego meu livro dentro da mochila, é começo a ler, revezando entre o livro e o parque, para ter a certeza de que shirra está bem.

Esse foi o capítulo de hoje, espero que gostem e não se esqueçam de comentar e votar.