flashback parte 3

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Continuação do flashback

Karol

Acordo em um local todo branco, onde só se dava pra escutar o som do bip bip bip !!! Dos aparelhos.

Estou no hospital, odeio esse lugar.... mas o que aconteceu?

Eu só me lembro de papai me falando "você não foi um erro filha, eu te amo"
Mas cade eles ?

olho pros lados e encontro minha tia Sheron dormindo toda atrapalhada em um pequeno sofá no canto do quarto. Ela e uma linda mulher de uns 45 anos, Tento a chamar mas minha voz não sai, tento me mexer mas também não consigo, olho pro meu corpo e vejo vários fios ligados em meus braços e conectados em aparelhos ao meu lado, levanto a coberta e vejo que minha perna esquerda está engessada.

Fico olhando pro teto e tentando me lembrar o que aconteceu, mas não lembro de nada. Fecho os olhos e logo me vem uma lembrança.

*** *** ***

Mamãe estava sentada no banco do passageiro distraída olhando para frente, seus olhos estavam um pouco vermelhos, indicando que ela estava prestes a começar a chorar.

E papai estava olhando em minha direção falando algo.

"Eu não...quis dizer isso....você não foi um erro filha, eu te amo e..."

E então e interrompido por mamãe gritando.

"CUIDADO !!"

E de repente bate um clarão nos meus olhos e tudo escurece.

Mas depois eu acordo com o barulho de Sirenes e várias pessoas conversando e gritando.

Quando finalmente consigo abrir os olhos vejo mamãe e papai em Minha frente, eles estavam desacordados e com os rostos machucados e homens tentavam tirar eles do carro, que agora eu reparando está todo destruído.

Tento me mexer e logo sinto uma dor insuportável em minhas pernas, me fazendo dar um pequeno grito.
E com isso chamando a atenção dos homens, que reparando bem, são bombeiros.

- a criança está viva. Escuto um deles gritar.

E logo sinto eles tentarem me tirar do banco, mas são obrigados a cortar a porta, por causa do estado do carro.

com isso tudo acabo desmaiando novamente.

*** *** ***

Abro os olhos e desabo a chorar.
Cadê meus pais ? Eles estão bem ?
Por que não estão aqui ?

Meus soluços ficam cada vez mais altos, e minha tia acaba acordando e vindo até mim.

Tia: minha querida, até que enfim você acordou. Fala me dando um pequeno beijo na testa e limpando minhas lágrimas.

Karol: ca..dê os... Meus pais ?. Falo em meio os soluços.

Tia: eles... minha querida... Dá uma pausa. - eu..eu vou chamar o médico para lhe examinar. Fala indo em direção a porta e logo saindo do quarto.

Minutos depois ela entra no quarto, com o médico ao seu lado. Ele vem até mim se apresenta e faz alguns exames e algumas perguntas como; "está sentindo alguma dor ?" Ou "você está bem ?" " como está a dor na perna ?" E várias outras.

Ao passar no máximo uns trinta minutos ele escreve algo em sua prancheta e olha pra mim e minha tia.

Dr. Carlos: bom senhorita Sevilla, você aparenta estar bem, mas pelo tempo que você ficou desacordada você terá que passar alguns dias aqui, no máximo uns 2 a 3 dias. Diz enquanto olha sua prancheta. - o seu gesso só tirarei daqui 1 mês, vai ter que fazer fisioterapia, mas logo poderá andar normalmente.

A suicida Onde as histórias ganham vida. Descobre agora