Happy Halloween 🎭

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Dia 31 de outubro ou o Halloween, é simplesmente o dia que eu mais tenho medo no ano!

Todos os meus amigos me chamam de medroso, eles acham bobo eu ter medo desse dia e também das pessoas se fantasiando de coisas perturbadoras, algumas são até bonitinhas, mas as perturbadoras me fazem ter pesadelos.

Dia 31 é o único dia que não vejo meus filmes, os de terror é claro, é por isso também que eu tenho medo desse dia. Tenho total experiência com filmes, ou seja, quem vai ser o doido que vai sair por ai dando bola? Vai que aparece o Michael Myers igual do filme Halloween? Eu já sou formado nesses filmes e sei que nunca dá muito certo, por isso que eu tenho medo.

Mas, de certa forma, não é culpa minha que eu tenha medo desse dia. Quando criança, via coisas perturbadoras nos espelhos de casa no dia do Halloween, sempre no mesmo dia! Era coisas como: meu reflexo estar se mechendo sozinho, eu não ter reflexo ou eu estar todo sujo de sangue e ainda sorrindo, mas isso tudo era meu reflexo. Sem contar que naquela época, sempre via uma coisa me observando, sempre no mesmo dia... Eu ficava apavorado!

Graças a tudo mais sagrado que existe, isso foi sumindo quando fui crescendo, mas aquela sensação de ser observado permanece sempre.

Eu sinto que estou sendo observado neste momento. Estou andando pelas ruas cheias de crianças fantasiadas, e eu tentando voltar pra casa rápido. Acelero meus passos para chegar logo, mas infelizmente uma criança fica na minha frente.

— Doces ou travessuras? — ela estende seu ponte em formato de uma abóbora decorativa desse dia.

— Ah... Eu tenho que voltar pra casa... — tento passar mas, a criança que parecia ter 8 anos me impede.

— Doces ou travessuras? — ela pergunta de novo. A mesma estava bonita, sua fantasia era do Picachu, com um capuz que tinha orelhinhas do animal. Muito fofa!

— Deixa eu ver... — não tenho absolutamente nada para dar a ela.

— Aceita isso? — tiro a carteira do bolso do meu moletom, e tiro de dentro da mesma um nota de 20 dólares e dou a pequena na minha frente.

— Sim! Obrigado! — e ela sai aos pulos com a nota guardada em seu pote.

Todos temos nosso preço, não é mesmo?

Contínuo andando, agora caminhando. Crianças me deixam calmo e com mais coragem, acho que seria um ótimo pai!

[...]

Já estava próximo de casa, faltava só mais um quarteirão para chegar na minha linda e protegida residência.

Porém, enquanto caminhava, ouvi um barulho de tênis atrás de mim. Virei-me assustado, com os olhos arregalados e o suor começando a escorrer por meu corpo.

— T-Tem alguém aí? — meu tom saiu fraco, mas alto.

— Se estiver me ouvindo, responda! — Falo mais alto, dando a entender que estava irritado, mas, na verdade, parecia um cachorrinho medroso.

Ouvia os barulhos aumentarem cada vez mais, pareciam vir de todos os lados. Eu não sabia se ficava parado ou andava, a cada passo que eu dava o barulho parecia estar na minha direção e então recuava.

Eu estava parado, no escuro, olhando para todos os lados. Se tinha alguma pessoa ali, ela não estava sozinha.

— Parem! — falo alto e todos os barulhos pararam. Finalmente, deveria ser crianças brincando comigo.

Me viro para voltar ao meu caminho até minha casa. Mas, fico em choque ao ver o que tinha na minha frente.

Era um sorrio macabro, a boca da do dono do sorriso estava sujo com o que parecia um líquido vermelho, igual ao sangue. Era assustador o sorriso estampado na boca daquela coisa. Só dava para ver seu rosto com uma máscara, também suja, de coelho que cobria seus olhos e um pouco do rosto, deixando seu sorriso macabro de coelho estampado no rosto daquilo.

MONSTER V | Jjk + Kth Where stories live. Discover now