A princesa herdeira de Jiang conformada com seu destino de servir ao povo aceita seu casamento com o Imperador de Nianzu pelo fim da guerra entre os reinos. A viagem entre as duas cidades imperiais dura 15 dias e o Imperador manda seu oficial de mai...
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Os dois não falaram muito, foram pé a pé até a casa de banho e ele pode finalmente observá-la nua.
− N-não me olhe assim. – Ela pediu com o rosto vermelho.
− Me desculpe. – Pediu com um sorriso, era tarde demais para se sentir culpado ou envergonhado. Ela entrou na tina de madeira enquanto ele se livrava das roupas.
− Perdão ter agido dessa maneira eu.... Não queria esperar para me decepcionar com o imperador primeiro. – Kitana disse sem olhá-lo, estavam lado a lado.
− Não tem que pedir desculpas a mim, eu que devo.... Se imaginarem isso nós dois seremos mortos. – Sério. – Mas não me arrependo, eu amo você, princesa. – Disse sorrindo.
− Sabe que não precisa me chamar de princesa, pelo menos quando estivermos sozinhos. – O fitou.
− Ki-ta-na. – Liu disse o nome dela pausadamente, eles riram.
− E eu também amo você. – Respondeu, eles se entreolharam e trocaram um beijo leve e carinhoso. Não se demoraram ali.
− Boa noite, tenha cuidado. Se precisar me chame. – Disse a olhando, estavam no corredor dos quartos. Aproximou-se beijando ternamente a testa dela, a princesa sorriu.
− Boa noite. Terei, não precisa se preocupar. – Respondeu, ele esperou ela entrar no quarto para poder sair, sentia-se incrivelmente feliz, sorria como bobo no caminho que fez até o estábulo.
A princesa se sentia da mesma maneira, descrente de sua coragem, ninguém jamais saberia sobre aquilo e pensar nisso a fazia sorrir mais.
Na manhã seguinte Kitana se levantou ainda rindo da situação, sentia um leve incomodo na intimidade, uma ardência que indicava que a noite anterior não havia sido sua imaginação lhe pregando peças, sorriu e foi colocar a roupa de serva, certificou-se de cobrir bem o pescoço, temendo que alguma marca pudesse ter terminado ali, era melhor que nem Jade ou Faye soubessem sobre o ocorrido, temia ser julgada mesmo depois do que elas disseram, se dirigiu para o quarto das servas para poder ajudar Faye a se arrumar.
− Bom dia, não precisava ter vindo. – Jade séria.
− Não é nada, todos têm que acreditar nisso, não é? Uma serva tem que ajudar a Lady a se arrumar. – Kitana sorriu.
− Desculpe, não tem como eu não adorar isso. – A jovem dizia animada.
− Sabemos. – Responderam em coro e riram. Faye já havia vestido a primeira camada da roupa, elas a ajudaram com a segunda e com a amarração de tecido na cintura, pentearam os cabelos dela, prenderam, colocaram os adereços e perfumaram, a serva realmente se sentia muito feliz com o gostinho daquela vida de nobre. Jade percebeu Kitana mais risonha que o normal, leve até.... Tentou ignorar aquela vozinha em sua mente, mas não conseguiu.
