UMA DELÍCIA DE VIZINHA

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— Porque quer, né? Bonita desse jeito deve chover de homens na sua horta. Tenho certeza! — Laura riu e eu também. Ela tinha um jeito engraçado de falar. Era extrovertida e, pelo visto, bastante curiosa!

— Até aparece alguns, mas eles se decepcionam comigo...

— Por quê, menina? — Laura questionou pondo as mãos na cintura.

— Porque gosto do que eles gostam! — Naturalmente declarei arqueando as sobrancelhas.

Desde que me assumi lésbica, aos 16 anos, nunca havia escondido minha sexualidade para ninguém. Sempre fui muito bem resolvida com ela.

— Mentira?! Quer dizer que você gosta de pepeca?! — Laura brincou me fazendo rir da pergunta inusitada.

— Exatamente!

— Então, vou retificar a frase: deve chover mulheres na sua horta!

— Não é bem assim! Talvez se fosse assim, não estaria solteira há três anos!

— Talvez você seja exigente demais! — Ela falou e nos entreolhamos por alguns segundos. — Bom, vou deixar você fazer seu exercício... vou indo! Foi um prazer, Milena! — Estendeu novamente sua mão para mim.

— Igualmente, Laura.

Ela sorriu e se virou em direção à saída. Enquanto ela caminhava, inevitavelmente, observei seu corpo. Deslizei o olhar pelas lindas pernas torneadas e bronzeadas e, depois, parei na bunda até ela desaparecer dali. Pensei que ela pudesse participar daqueles concursos de Miss Bumbum e ri desse pensamento. A mulher tinha nádegas simplesmente perfeitas!

No dia seguinte, acordei no horário de sempre, espreguiçando lentamente para espantar o sono. Levantei e fui até a janela do meu quarto ver como estava o dia. Adorava respirar a brisa da manhã, parecia que ela me revigorava para começar o dia. Meu momento meditativo foi interrompido pela imagem de Laura acenando para mim. Percebi que ela morava no andar de baixo, mas em uma torre diferente, que ficava em frente a minha. Os prédios eram relativamente próximos um do outro. Retribuindo o aceno, sorri para aquele sorriso grande que ela tinha.

No fim desse mesmo dia, saí do banho e quando fui fechar a cortina para poder me arrumar, vi Laura inteiramente sem roupas andando pelo seu quarto, como se não estivesse nem um pouco preocupada de ser observada. Pisquei os olhos várias vezes para ter certeza de que eu estava mesmo vendo a deliciosa vizinha nua em pelos. Ao perceber que não estava sonhando, me escondi atrás da cortina para admirá-la. Não queria ser flagrada observando-a com um olhar faminto.

Ela começou a escolher uma roupa no seu closet. Pegava uma, colocava na frente do corpo e depois colocava em cima da cama. Meus olhos não conseguiam se desviar nem por um segundo daquele corpo escultural que se movia com sensualidade e leveza. Bastou alguns instantes contemplando aquela mulher maravilhosa para eu me perceber excitada. Meu peito subia e descia e minha intimidade estava úmida!

Assim que ela começou a se vestir, pondo uma peça de cada vez lentamente, não aguentei o tesão que me consumia e resvalei minha mão até alcançar meu sexo, que já se encontrava encharcado e pulsante. Bem devagar, comecei a me dar carícias atrevidas sem desgrudar os olhos de Laura.

Ela continuava se vestindo vagarosamente, que, por um momento, pensei que estivesse se vestindo para alguém. Mas parecia que não havia ninguém no quarto com ela. Acompanhei toda a sua arrumação com o olhar, enquanto meus dedos avidamente dedilhavam o meu sexo. O orgasmo era iminente e, assim que a vi passando um batom vermelho na sua boca grande de lábios carnudos, senti meu corpo se contorcer e explodir num gozo intenso e demorado.

Logo depois do êxtase, fechei a cortina um pouco envergonhada com o que eu tinha acabado de fazer. Precisava de outro banho, dessa vez, bem gelado para poder apagar aquele fogo que ardia dentro de mim.

CONTOS ERÓTICOS LÉSBICOS - Livro IVOnde as histórias ganham vida. Descobre agora