A PODEROSA CHEFONA

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Retribuí o sorriso e tilintei minha taça na dela. Nós bebemos o primeiro gole nos entreolhando. Minha nossa! Que olhar é esse, Dra. Leonor?! Não faz isso comigo!

No início do jantar, conversamos um pouco sobre as reuniões. Conforme o tempo foi passando, devido às doses de álcool, a conversa ficou mais relaxada. Num dado momento, minha linda chefa, de repente, resolveu me perguntar:

— Você é casada, né, Guilhermina?

— Não. Sou solteira!

— Mas nunca casou?

— Não. Tô mais focada no profissional, no momento. Me considero muito nova ainda. Ainda vou fazer 30 anos! — Dei um sorrisinho inocente.

Ela sorriu para mim outra vez e olhou no fundo dos meus olhos cor de mel. Na hora, senti meu corpo estremecer. Estava amando ver aquele sorriso dela, porque, no trabalho, ela era séria demais.

Apesar de ela me fazer perguntas pessoais, não ousei fazer o mesmo. Deixei que ela falasse o que quisesse. Mas estava curiosíssima para saber mais daquela mulher enigmática. Contudo, a única informação que ela deixou escapar foi que já tinha sido casada. E isso todos da empresa já sabíamos.

O tempo foi passando e não faltava assuntos para rechear a conversar. E, em vários momentos, lançávamos, em direção a outra, olhares nada inocentes, a meu ver. Era nítido que havia um clima de flerte no ar. Não era possível que ela fizesse isso com todas as pessoas! Era o que eu queria acreditar. Mas o que era pior era que minha vontade de beijá-la aumentava cada vez mais. Porém, sabia que precisava me conter e não exagerar na bebida, pois poderia não resistir.

Já passava da meia-noite quando nós resolvemos fechar a conta e irmos para nossos quartos. Enquanto caminhávamos até nossos quartos, ela me questionou acerca do horário do nosso voo. Fora isso mantivemos silêncio. O primeiro quarto era o meu. Paramos na frente da porta e falei:

— Boa noite, Dra. Leonor!

— Boa noite, Guilhermina. — Ela falou andando para a porta vizinha, que era onde se localizava seu quarto.

Antes de eu entrar no meu, segui-a com o olhar. Foi mais forte do que eu. Como eu quero ver esse corpo nu e me deliciar com ele!

Ao entrar, fechei a porta e me encostei nela dando longo suspiro de frustração. Agora, só me resta eu mesma me saciar, fantasiando com ela! Quando eu estava tirando os sapatos para ir ao banheiro ouvi batidas na porta. Abri e dei de cara com Leonor surgiu na minha frente.

Percebi que o seu olhar estava em chamas! Sem nada falar, ela se aproximou, pôs as mãos no meu rosto e me beijou a boca. Um beijo quente e urgente, que demonstrava todo o tesão que ela sentia por mim. Claro que recebi aqueles lábios macios com uma avidez quase desesperada. Não acredito que tô beijando minha deliciosa chefa! Que boca gostosa da porra!

Ela então empurrou a porta para fechá-la, sem parar de me beijar. As mãos dela percorriam e apertavam meu corpo com vontade. Que pegada, hein, chefa! Sem perda de tempo, começamos a nos despir, à medida que caminhávamos para a cama. Deixamos um caminho de roupas pelo chão. Leonor me empurrou na cama e ficou se deleitando com meu corpo nu. Dava para notar que seu semblante era puro desejo, enquanto mordia seu lábio inferior! E eu também estava hipnotizada com ela, que era muito mais do que eu imaginava!

— Nossa! Como você é gostosa! Faz tempo que queria ter você assim... Completamente nua... pra te foder bem gostoso! — Leonor sussurrou.

Ao ouvir aquela declaração, arfei mais ainda de tesão. Como assim "faz tempo que que queria me ter assim?!" Por que não disse antes? Quanto tempo perdemos!

CONTOS ERÓTICOS LÉSBICOS - Livro IOnde as histórias ganham vida. Descobre agora