Capítulo 11: Canarinho.

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Laurel abriu os olhos lentamente naquela manhã e espreguiçou-se da maneira mais preguiçosa possível. Ela tinha dormido bem, na medida do possível, por conta da dor insuportável no tornozelo. Felizmente a promotora só havia sofrido uma torção, e apesar de ter tido seu pé engessado erroneamente, por culpa de um interno, ela deu graças aos céus por estar com o pé livre. O médico receitou um anti-inflamatório e pediu para que ela fizesse compressa de água fria.


Assim que ela colocou os dois pés para fora da cama e pressionou o que tinha o tornozelo ainda inchado, sentiu uma dor insuportável. Ela bufou, revirando os olhos. Ao olhar para o lado, viu que tinha duas muletas perto de sua cama.


"Sara"

Seu cérebro murmurou. Desde ontem à noite a mais nova estava insistindo para que ela usasse as muletas durante um tempo, mas sendo a boa cabeça dura de sempre, Laurel se recusava.


Oh e sim, aquelas muletas eram de Sara. Uma vez ela se acidentou em uma aula de dança e precisou usá-las por algumas semanas.


— Não uso isso nem ferrando. - resmungou sozinha, e mais uma vez ela tentou, sem sucesso, levantar da cama, mas não conseguiu. Doía demais. — Inferno. - disse se esticando para pegar as muletas roxas.


A loira levou alguns longos minutos para poder sair do quarto, foi difícil para ela entender como que ela tinha que fazer aquilo funcionar. Laurel às vezes era uma pessoa muito lerda para entender até as coisas mais simples que estavam praticamente escrachadas na sua frente.


— Se você contar pra alguém que eu estou usando suas muletas, eu te mato, viu? - disse com a voz alta, pensando que Sara estaria jogada no sofá, pois desde que a modelo voltou de sua viagem, Laurel sempre a encontrava por ali. Mas dessa vez foi diferente. Tudo estava silencioso demais. — Sara? - a chamou, obviamente sendo em vão. — Hm, o que temos aqui? - murmurou para si mesmo quando encontrou o que parecia ser um bilhete na mesinha que ficava perto do corredor.


"Laur, tomei a liberdade de preparar sua vitamina de maçã com banana e pedi para que o Jax viesse entregar seu almoço às 13h. Sei que você não gosta quando ele vem, pois ele tem a esperança de ser a sua cura gay. Coitado. Mal sabe ele que você é a maior lésbica que eu conheço."


Laurel deu uma risadinha.


"E mal sabe ele também, que você está interessada na pediatra gostosona e nem adianta amarrar essa cara. Você amarrou a cara lendo essa parte aqui, não foi?"

The photographer and her art (Fanfic Avalance)Where stories live. Discover now