Ava é uma amante da fotografia, em seus dias de folgas da cafeteria em que trabalha, passa o tempo tirando foto de seu sobrinho Nicolas e explicando que, não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar, trazemos todos os livros que...
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O relógio marcava três e meia da tarde. Laurel estava terminando de trazer as últimas caixas de bebida para o bar que ficava em sua cobertura. Além de ter contratado alguns ajudantes para ornamentar a festa, ela também contratou garçons e um chef renomado, cuja especialidade era petiscos de festas. Nathaniel também estava lá para ajudar com os últimos detalhes.
— Sabe... - ela disse enquanto colocava a última caixa no chão. A loira estava usando sua roupa de academia, que consistia em um top cinza e calça legging preta. Laurel estava descalça. — Eu não sei como você ainda não arranjou uma namorada. - inclinou a cabeça analisando o abdômen definido do irmão. — Mulheres héteros geralmente são apaixonadas por isso aí. - apontou.
Nate riu sem graça soltando um suspiro pesado. Ele já estava cansado.
— Eu sou muito mais do que um rostinho bonito e um corpo definido, Laurel. - cruzou os braços. Quentin havia liberado o filho do trabalho hoje a pedido, insistentemente, de Laurel. Nate estava sem camisa e usava um short casual, nos pés, seu chinelo azul. — Não esquenta a cabeça não, uma hora aparece a garota certa pra mim.
— Oh, que romântico. - a irmã ironizou rindo. — Garota certa... - suspirou. — Vai achando isso que você vai morrer sozinho.
— Que nem você? - Nate falou e Lorde apareceu atrás dele. O gatinho miou, como se concordasse. — Até o Lorde concorda.
— Eu não vou morrer sozinha porque eu vou sempre ter alguém por aí. - apontou para si própria. — Ninguém é doido de dispensar Laurel Lance, meu querido. - piscou.
— Bom, a mulher que você estava procurando meio que te dispensou, não foi? - falou provocativo. Laurel estreitou os olhos.
— Ela só me dispensou porque tinha namorada. - fez uma pausa. — Azar o dela, porque mesmo tendo namorada, eu sei que seria melhor.
— Você confia muito no seu taco. E olha que nem taco você tem.
— Eu confio muito no poder da minha língua, da minha boca e das minhas mãos. ela encarou Nate que olhava para ela escandalizado. Laurel começou a rir.
— Muita informação, Laurel. Muita informação. - tapou o rosto com as mãos. — Então... - pigarreou. — Você conseguiu resolver o seu problema?
— Oh, sim. - respondeu simples. — Segui seu conselho e liguei para uma amiga. - sorriu maliciosa. — Mas... não adiantou muito.
— Por quê? - o homem perguntou fazendo uma cara confusa.
