Capítulo 7: Caos "florestal".

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E então estavam lá, Adrien e Marinette, sozinhos no quarto da jovem, o loiro estava prestes a iniciar a tão esperada conversa, sobre os reais sentimentos de ambos, Adrien já teria dado o primeiro passo, teria ganhado a atenção da mestiça e não tinha nada que podia impedi-lo.

Bom, era o que ele achava... Não muito longe, em frente ao Hotel Le Grand Paris, estariam Mylene e sua prima, Tulipa, elas possuíam uma barraca, onde colocavam imagens e mensagens de apoio às grandes florestas pelo mundo, que estavam sendo desmatadas constantemente por interesses econômicos, sendo assim, estavam protestando contra tais atos, enquanto Tulipa realizava um discurso em seu megafone, Mylene distribuía panfletos à quem passava pelo local.

Chloe Bourgeois, estaria tentando relaxar enquanto comia chocolates finos, em uma bandeja de ouro, quando percebera o barulho que para si era completamente infernal, e desceu até onde tudo ocorria, reclamando e resmungando, como sempre.

— Aí! Que palhaçada é essa ai? Eu estou tentando relaxar e vocês estão atrapalhando o meu momento!

Tulipa, então cessou o seu falar em seu megafone, indo em direção à loira, ditando em um tom alto.

— Sinto muito, mas é necessário! Você já viu quantas árvores já morreram para o “bem” da economia mundial? Desmatamentos constantes, queimadas! Isso é horrível. — dizia Tulipa, em um tom indignado.

— Eu não estou nem aí para essas árvores bobocas! Eu quero relaxar e se você não ficar quietinha, eu vou mandar meu pai expulsá-las! Ele é o prefeito de Paris, se você não sabe! — dizia pegando seu celular, ameaçando ligar para seu querido papai.

E então, o policial Roger, pai de Sabrina, “amiga” de Chloé, teria chegado ao local por meio de uma denúncia de suposta discussão.

— O que está acontecendo aqui? Alguém pode me explicar?

E então, Chloé, dramática e até mesmo “maléfica” do jeitinho dela, dramatizou enquanto reportava o que ela chamava de “infração da lei”, ao policial.

— Oh, policial, que bom que está aqui! Essas duas loucas estão tumultuando, fazendo muito barulho, e eu preciso descansar pois tenho que fazer um importantíssimo trabalho, faça alguma coisa eu imploro. — dizia, a dramática Chloé, fazendo um choro falso no final de sua fala.

— Perturbação da paz e, vocês por acaso possuem permissão para montar uma barraca em área pública? Infelizmente terei de multá-las. — dizia o policial, enquanto pegava seu “caderninho de multas”, anotando a multa referente, posteriormente dando à Tulipa e se retirando em seguida.

A garota estaria de joelhos no chão, a chorar constantemente, tudo o que queria era apenas proteger a natureza das pessoas más, mas foi impedida por uma delas. Mylene estaria a abraçar sua prima por alguns segundos, dizendo que iria ficar tudo bem, e que era para esquecer daquilo tudo e seguir em frente, após isso, levantou-se e começou a guardar as coisas.

Gabriel Agreste já estaria transformado no infame Hawk Moth, apenas à espera de algum sentimento ruim para seus temíveis akumas, teria sentido a tristeza e frustração da jovem que zelava pelo bem da natureza, e então dera início à mais um de seus atos maléficos.

— Ah, é tão terrível quando tentamos proteger algo que gostamos e alguém faz de tudo para que não conseguimos, nos deixando no chão... — E então fez uma breve pausa, uma borboleta branca pousaria sobre sua mão, e o vilão a transformaria em mais um de seus akumas. —  Voe meu pequeno Akuma, e se alimente desse mal!

E então a borboleta negra saiu pela escotilha da grande janela do covil do vilão, indo em direção à garota caída no chão a chorar.

Não demorara muito tempo até o temível akuma chegar em sua presa, entrando no colar especial, com um pingente de flor que Tulipa possuía, e então começou, a akumatização da pobre jovem.

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⏰ Last updated: Oct 12, 2020 ⏰

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