Capítulo 7 Cecília

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Não revisado!!! 

Hoje o capítulo é em homenagem a primeira leitora de EDR,afinal hoje ela completa mais um ano de vida,então Ju,por você ter sido a primeira a ler o livro da forma que estava e ainda me incentivar a terminar,esse Capítulo é dedicado a você. Continuo desejando toda felicidade do mundo e muitas bênçãos para você e que dia nove de outubro se repita por anos e anos na sua vida.


Cheguei na fazenda dos meus tios fazem três dias e ao encontrar minha antiga babá que hoje cuida de tudo aqui para minha tia,eu não consegui segurar o choro e chorei feito uma criança,ela com toda calma do mundo, apenas disse que tudo na vida passa,pode até machucar um pouco,mas que uma hora passava,fiz questão de guardar aquelas palavras e aquele abraço no fundo do meu coração,sabendo que aquelas palavras seriam o meu conforto por algum tempo.
Conversei algumas vezes com minha tia,em todas as vezes ela disse que eu tinha que falar com Gabriel e ouvir o que ele tinha a dizer,me confirmando assim,que ele havia ligado para ela,em todas as vezes,eu respondi que ainda não estava preparada para essa conversa e ela apenas disse que era para fazer tudo no meu tempo,mas que daqui a dois dias ela vai vir me buscar para voltar a cidade.
- Que tal a gente ir na Cachoeira? Antonela pergunta assim que devolvemos os cavalos no estábulo.
- Ótima idéia,só o tempo de colocar o biquini!
- Feito,dez minutos e nos encontramos na escada de entrada!
Concordamos e cada uma segue para seu rumo para colocar a roupa de banho,olho o céu e sei que hoje vai chover mais tarde,mas provavelmente a chuva comece só depois das duas da tarde e olhe lá se não for de noite,entro em casa logo e vou para o quarto colocar um biquini.
Assim que saio do quarto indo em direção a cozinha,escuto Ana vir andando, então paro, para esperar por ela na sala e avisar onde Antonela e eu estaremos se caso ela precisar de algo.
- Cansaram dos cavalos? Ana pergunta assim que me vê.
- Sim,agora vamos na cachoeira!
- Humm,sua tia ligou agora pouco,disse que vem daqui dois dias para te buscar e levar de volta para a cidade!
- Ela me disse isso! Respondo desanimada.
- Cecília você precisa enfrentar os problemas de frente,tem certeza que não quer falar sobre o que aconteceu na cidade para você vir sem os seus tios e ainda de táxi!
- Saudades de você minha bá!
- Sei bem,vai me dizer que isso não tem nada a ver com as fotos que foram publicadas do filho da Rosália e você?
- Mais ou menos,mas eu realmente não quero falar sobre isso e principalmente sobre o Gabriel,até daqui a pouco! Digo e dou um beijo na sua bochecha me despedindo dela.
Do lado de fora da casa já encontro com Antonela que não diz nada,apenas me acompanha em silêncio até a cachoeira,ou melhor até quase perto,pois quando faltava uns cem metros a maluco gritou que quem chegasse por último iria lavar as louças do almoço e saiu correndo na minha frente e minha única opção foi correr também,mas perdi miseravelmente para ela.
- Aprende uma coisa Cecizinha,a moça do campo sempre vai ter mais preparo do que a moça da cidade! Ela diz debochada.
- Sei... bem...vamos falar...sobre isso... quando você... casar com Pedro! Falo sem ar e pulo na água.
- Será que um dia vamos nos casar,ou melhor será que ele ainda sente algo por mim Ceci? Antonella pergunta assim que me alcança dentro da água.
- Ei,Pedro te ama e tenho certeza que vai dar tudo certo para vocês,durante todos esses anos eu nunca vi meu irmão com ninguém,ele realmente está te esperando como prometeu.
- Tem certeza?
- Tenho,depois do casamento de Lavínia e ele se organizar na Alemanha,vai ser a vez do casamento de vocês,mas me diz,está pronta para deixar sua cidade e principalmente sua família aqui?
- A anos venho me preparando para isso e outra, a palavra de Deus fala que devemos deixar pai e mãe para se unir em matrimônio e eu sei que vou poder vir visitar todo mundo e todo mundo vai poder ir me visitar assim que eu me estabelecer na Alemanha e tiver condições para pagar a viagem deles.
- Você sabe que quanto a isso não é problema!
- Eu sei,Pedro sempre fala sobre isso,mas não acho justo usar o dinheiro de vocês para benefício da minha família!
- Não fala mais isso,vocês também são da família desde de sempre e mais ainda quando você e aquele chato se casarem!
- Não fala assim dele,mas agora me diz,quais seus planos para depois que terminar a faculdade?
- Sinceridade? Literalmente eu não sei,ainda não consegui o estágio,parece que quando descobrem meu sobrenome,esquecem de que fui bem em todos os testes e que tenho as melhores notas da minha turma!
- Jesus amado,eu jurava que de todos os Campanaros,você era a única que tinha todo o futuro projetado na mente!
- E tinha,mas...bem,simplesmente não aconteceu e não está acontecendo da forma que eu imaginei.
- Assumir alguma empresa da família não seria uma boa?
- Não,eu quero conquistar tudo por meus méritos e não é por orgulho,é apenas para ter uma realização minha sabe?
- Sei,mas você pode se realizar desempenhando um bom trabalho em qualquer uma das muitas empresas da sua família!
- Quem sabe um dia eu mude de idéia,mas agora chega desse assunto ou eu vou achar que estão te pagando para me dar todos esses conselhos!
- Você sabe que não e sabe também que qualquer decisão que você tomar,todos nós vamos te apoiar!
- Eu sei,e sou muito grata por isso!
- Então tá,vou em casa buscar uma coisa e já volto!
- Buscar o que sua doida?
- Você já vai saber,me espera aqui!
- Ok,enquanto você vai, eu pego um sol!
Ela concorda ,sai da água enquanto eu dou um mergulho e saio logo em seguida, não encontrando mais Antonela por ali,então vou até uma pedra que há e me deito por cima da toalha que trouxemos e fico pensando em toda conversa que acabei de ter com minha amiga e praticamente cunhada e acabo me perdendo nesses pensamentos,mas minutos depois sinto algo bloquear o sol que está sobre mim e tenho quase certeza de que é Antonela.
- Você demorou uma vida! Falo ainda de olhos fechados,mas os abro instantâneamente quando ouço a resposta.
- Digamos que não foi muito fácil encontrar você! Gabriel responde com um tom de voz firme,porém sei que está chateado.
- Ao abrir meus olhos, assim que escuto a voz de Gabriel,ele está de pé ao meu lado, com uma postura rígida e braços cruzados na altura do tórax e os olhos cravados no meu rosto.
- O que você faz aqui?
- Bom,levando em consideração que você estuda direito,deveria saber que até os mais sórdidos dos bandidos merecem o benefício da dúvida e o direito a defesa e fala,então vim para cobrar o meu direito.
- Não tinha necessidade você se deslocar até aqui para isso!
- Ah tinha sim... Ele para de falar e respira fundo soltando o ar lentamente e massageando as têmporas. - Você pode vestir uma roupa ou se enrolar nessa toalha por favor,não é fácil me concentrar com você seminua.
Ele diz e eu sinto meu rosto esquentar na hora, ao me lembrar que realmente estou só de biquini,então mais que depressa alcanço meu vestido e o visto o mais rápido que consigo.
- Obrigado! Podemos conversar?
- Acho que não temos nada para falar um com o outro!
- Ah temos sim,pelo menos eu tenho muito para falar! Gabriel diz com um tom impaciente.
- Vai falar sobre você ter mentido tanto para sua namorada quanto para mim,mas que ela descobriu?
- Pelo amor de Deus,eu não tenho namorada Cecília!
- Então do nada uma mulher me para dentro do banheiro de um shopping e me diz que eu estou saindo com o namorado dela e que sou vagabunda por pura loucura? Ela me parecia bem lúcida e certa do que estava dizendo.
- Eu sei,mas a Priscila foi,grava bem isso,ela foi minha namorada,nós terminamos a quase quatro meses por que ela me traiu!
- Ok,se ela te traiu e vocês terminaram,o porque dela me procurar e dizer tudo o que disse?
- Quando eu descobri a traição dela,eu fiquei muito mal,estudei feito louco para fazer as provas na faculdade,assim que fiz todas e soube que eu tinha concluído o semestre,eu fiz minhas malas e fui para Argentina,eu queria ficar longe de tudo e todos que me lembrassem o quão idiota e ingênuo eu fui,voltei no dia que nós nos esbarramos no aeroporto e desde então ela tenta contato comigo,mas eu nunca atendo as ligações ou respondo suas mensagens,então ela nos viu naquele dia chegando no shopping e esperou o momento oportuno para destilar veneno sobre você,mas eu juro que desde o dia que desembarquei, não me envolvi com nenhuma outra mulher,a não ser você.
- Ela talvez se arrependeu de ter traído você e pode ser que você também se arrependa de ter terminado e queira voltar com ela!
- Pode ter certeza que isso não vai acontecer e tenho certeza de que ela se arrependeu de não ter mais as mordomias que o nosso namoro proporcionava a ela e tem mais, se eu cogitar a idéia de voltar com ela,eu morro antes mesmo de expor o pensamento.
- Morre? Pergunto confusa e com lágrimas nos olhos.
- Isso mesmo e duas vezes ainda,uma vez pelas mãos da minha mãe e outra pelas mãos de Lia,as duas nunca gostaram dela e sempre falavam isso,mas eu não dei relevância,agora que já expliquei tudo e estou te dando minha palavra que não tenho e não vou ter mais nada com a louca da Priscila,você pode me desculpar?
- Posso,mas me diz quem foi que contou onde eu estava?
- Ah sim,depois de ligar inúmeras vezes para Meg e ela me dizer que não ia me dizer onde você estava e que quando você estivesse pronta,você voltaria para a cidade e conversaria comigo,eu tive que apelar para minha mãe e Dora que apenas descobriram que você estava bem cuidada e bem protegida,então com essa informação a Lia apenas gritou Ana,que por falar nela nos recebeu com um cabo de vassoura nas mãos.
- Lia é uma traíra!
- Na verdade ela não queria que eu viesse,mas eu sou bom em convencer as pessoas,agora me responde,toda a sua família e amigos super protegem você sempre?
- Não sei do que você está falando! Me faço de desentendida e percebo Gabriel muito perto de mim.
- Não sabe né,mas quer saber de uma coisa?
- Que coisa?
- Eu acho que sua boca está louca para um beijo meu,assim como a minha também está louca para um beijo seu!
- E eu acho que você es... Antes que eu termine minha frase, Gabriel toma meus lábios nos seus, em um beijo cheio de saudade e eu não demoro em corresponder da mesma forma,deixando que ele perceba pelo beijo quanta falta ele me fez,mas ainda no meio do beijo começa a chover e um raio parte no céu sendo seguido por um trovão que me assusta.
- São apenas raios e trovões! Gabriel diz e me abraça forte.
- Eu sei,vem,vamos voltar para casa,porque se eu pegar um resfriado, ai sim a Ana vai quebrar aquele cabo de vassoura em você.
- Vamos,mas antes me diz,estamos bem de novo? Ao invés de responder com palavras,eu respondo com um beijo.
- Respondi sua pergunta?
- Respondeu senhorita,agora vamos logo,por que não quero apanhar com um cabo de vassoura,rsrs.
Sorrio e então vamos os dois de mãos dadas em direção a casa grande,quando nos aproximamos, Lia,Ana e Antonela já nos aguardam na varanda,Ana por sua vez tem nas mãos duas toalhas e eu sorrio por me sentir acolhida com sua preocupação.
- Nossa,nunca vi um pedido de desculpas demorar tanto na vida! Lia diz impaciente.
- Não tenho culpa se vocês mulheres precisam dos mínimos detalhes para desculparem nós pobres homens!
- Ei,eu não te pedi detalhes,você quem fez questão de me contar! Me defendo.
- Será que vocês podem discutir isso fora da chuva? Ana pergunta autoritária e eu já sei que a única resposta é sair da chuva,o que faço rapidamente e puxo Gabriel junto.
- Então é você o responsável pelas lágrimas? Antonela pergunta fazendo graça assim que paramos na varanda. - Prazer,Antonela,amiga e quase cunhada!
- Acho que sou o culpado Antonela,o prazer é todo meu,Gabriel,mas acho que você já sabe,rsrs. Gabriel diz apertando a mão de Antonella em um cumprimento.
- Ah sim,eu sei,e por falar nisso,você me deve alguns favores!
- Ok,não precisa denegrir minha imagem tão nitidamente né?
- Não,não precisa porcelana! Gabriel diz e me puxa para junto de si,dando um beijo no topo da minha cabeça.
- Ai que melação,Ana você me dá um pouco de água? Lia volta sua atenção para a mulher nos entregando as toalhas.
- Claro que sim menina,vamos na cozinha e vocês dois vão tomar um banho,a Lia já colocou sua bolsa no quarto de hóspedes!
- Nós não... Antes que Gabriel fale,Ana vira as costas e sai andando com Lia e Antonela no seu encalço. - Vamos ficar aqui!
- Você achou que ela vai deixar vocês sairem nessa chuva, que possivelmente vai virar uma tempestade daqui a pouco?
- Achei e achei também que ela não tinha gostado de mim!
- Não é que ela não goste de você,o problema é que ela gosta demais de mim e me trata como filha,agora vamos tomar banho logo antes que ela volte!
Entramos os dois dentro da casa,eu mostro o quarto que Gabriel pode tomar banho e depois de ganhar um selinho, eu também vou sorrindo feito boba para o meu quarto,tomo um banho bem quente e visto uma calça de moletom e uma blusa de malha,vou para a cozinha atrás de todo mundo e esperar Gabriel terminar seu banho,mas surpreendo-me quando já encontro ele sentado com Lia e Antonela na mesa.
- Tem certeza que não acabou com a água do planeta Cecília? Lia pergunta tentando soar brincalhona,mas o tom sai rude.
- Tenho e você pode me dizer o motivo de estar sendo tão áspera comigo?
- Deve ser o fato de você quase ter me matado de preocupação!
- Desculpe,não foi minha intenção e também você como amiga, devia ter me contado toda a vida do Gabriel!
- Você não perguntou e jurava de pé junto que não tinha e não queria nada com ele!
- Beleza,vamos esquecer tudo isso e vamos almoçar por favor!
- Antonela! Ana briga com Ton.
- É melhor mesmo Ana,talvez sua comida me deixe menos estressada com a sua menina! Lia responde.
- Me sento do lado de Gabriel, ganhando um sorriso vindo dele,o que faz Lia revirar os olhos,nos fazendo gargalhar juntos. Ana serve o almoço e diz que vai atrás de Zé para ver se ele já voltou da lavoura e nos deixa sozinhos,onde Antonela começa novamente a denegrir minha imagem arrancando gargalhadas tanto de Gabriel quanto de Lia.
Assim que terminamos de almoçar, Lia diz que precisa dormir por que Gabriel acordou ela muito cedo e Antonela diz que vai levar ela para o quarto já que eu perdi a corrida e as louças são minhas.
- Você quer se deitar um pouco também? Pergunto quando ficamos apenas Gabriel e eu.
- Não,vai que você está pensando em fugir novamente e outra, que espécie de cavalheiro eu seria se não ajudasse você com as louças?
- Você jura que a Ana não colocou pelo menos três funcionários para me vigiarem né,mas não precisa me ajudar,eu dou conta sozinha!
- Humm,mas eu quero ajudar,nunca imaginei você lavando louça na vida!
- Eu já disse que gosto de quebrar as expectativas,agora toma esse pano,eu lavo e você enxuga!
- Jogo o pano de prato para Gabriel e começo a lavar as louças,enquanto ele aguarda para começar a secar e como acredito eu, que o silêncio estava incomodando tanto ele como eu,ele resolveu me perguntar sobre a história de Antonela ser quase minha cunhada.
- Então meu irmão é apaixonado por Antonela desde que ele tinha quatorze anos,mas ninguém na época deu muita bola,afinal eles eram crianças,quando nós fomos embora eles prometeram um ao outro que iriam esperar até que ambos tivessem idade e tivessem terminado a faculdade para então Pedro vir e eles se casarem e todos dois cumprem essa promessa até hoje,e pelo que eu sei no final do próximo ano ele vem para eles ficarem noivos e se casarem no inicio do outro ano.
- Isso sim é amor hein!
- Pois é,mas tanto Pedro, quanto Antonela sempre foram muito religiosos e segundo os dois, estão esperando o tempo de Deus!
- E você?
- Se eu estou esperando o tempo de Deus? Pergunto confusa.
- Também,rsrs,mas me referi a questão de ser religiosa!
- Então,eu vou na igreja ,creio muito em Deus e tenho muita fé,mas não chega nem perto da forma que eles são,mas eu acho muito bonito a forma como eles mesmos dizem,servem a Deus.
- Entendi,acredito eu que a Ana vai precisar se despedir da filha verdadeira também?
- Vai sim,pelo que entendi,os dois se casam,passam a lua de mel em Paris e de lá voam direto para Alemanha,onde provavelmente Pedro já vai estar com tudo instalado.
- E seu irmão não apanhou de Ana?
Gabriel pergunta sarcástico e ali a gente entra em uma conversa aleatória sobre Ana e suas maneiras de demonstrar que se importa com alguém,assim que terminamos de lavar as louças,vamos para a varanda e nos sentamos no balanço de treliça que tem aqui desde que me entendo por gente e ficamos ali por horas conversando e trocando beijos,quando anoiteceu,jantamos e fomos cada um para seu quarto dormir.
No meio da noite a tempestade foi ficando cada vez pior e eu cada vez mais assustada e com muito medo,o jeito foi pegar um livro qualquer,um edredom e ir para a sala,acho que li e reli a mesma página diversas vezes,ou pelo menos tentei,até que percebi alguém andando pela casa e me surpreendi ao ver que era Gabriel.
- Cecília? O que faz aqui?
- Perdi o sono e vim ler um livro! Respondo tentando esconder todo o meu pavor.
- Humm,ou você é bem nerd e consegue ler livros de cabeça para baixo,ou você está com bastante medo e não percebeu esse detalhe.
- Ok,eu morro de pavor de tempestades e acho que a Ana se esqueceu disso,porque ela não apareceu aqui. Falo chateada.
- Ou talvez ela se lembrou,mas como está chovendo muito,Lia e eu estamos aqui e você já é adulta, ela não achou necessário vir aqui!
- Pode ser,mas... Paro de falar e me encolho ao ouvir mais um trovão.
- Meu Deus,você realmente se assusta com raios e trovões! Ele diz e se senta ao meu lado e me abraçando logo em seguida.
- Fica aqui comigo até eu sentir muito sono ou a tempestade passar?
- Claro que sim,só deixa eu me ajeitar aqui,assim ficamos os dois de forma confortável. Ele diz me puxando, para que eu deite em seu toráx.
- Meio difícil nos sentirmos confortáveis nesse sofá,apesar dele ser muito bom não se compara...ai meu Deus! Digo depois de um raio.
- Estar junto com você, te protegendo, é o suficiente!
- Então está bem,e obrigada por me proteger,rsrs.
- Não é nada e eu já disse que sou muito gentil! Gabriel diz convencido,sorrindo largo.
- Sei bem,agora me conta mais sobre você e sua família,já que você conhece toda a minha vida!
Gabriel sorri e começa a me contar tudo que ele julga importante,me fazendo cair na risada em algumas vezes quando ele conta suas peraltices de criança e por sempre se safar por ser filho único,mas em algum momento o sono me toma e eu simplesmente durmo ouvindo a voz de Gabriel e sentindo o seu carinho em meus cabelos.


Será que agora nosso casal vai ter um pouquinho de paz? Veremos,o que posso dizer que o livro está recheado de altos e baixos.

PS:   Não esqueçam daquele votinho e do comentário.  : )


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