Capitulo 25

560 67 50
                                    


CALEBE

Saio bem cedo para cumprir meu afazer na fazenda do Fernández. Tive que pedir Mona para arrumar um tempo para ficar com Darcey, eu a pagaria mais e ela aceitou na hora. Pego a estrada e não demora muito para que eu chegue a grande fazenda.

A grama parece ter crescido mais nesses últimos dias, a casa amarela por fora com enormes janelas quadradas esta brilhando.

Estaciono Madeleine e desço, já vendo Pilar vir ao meu encontro.

— Bom dia — dou gentilmente.

— Bom dia? É tudo que tem a dizer? — ela torce o rosto emburrada. — Eu disse que você teria que vim ontem e não hoje! Você não esta agindo com responsabilidade. — esbraveja.

Sua calça jeans apertada juntamente com sua regata branca e transparente, a deixa extremamente sensual, mas seu mau humor não ajuda.

— Eu tive uma emergência, peço desculpas por isso.

Ela revira os olhos, insatisfeita.

Ela acha mesmo que é minha mulher para estar brava? Só pode ser brincadeira.

— Sua emergência foi fora da cidade? — franzo o cenho desconfiado. — Alguém me disse que o viu sair da cidade às pressas ontem à noite.

Já tão cedo e ela já sabe das noticias?

Sim — não é uma mentira. — Agora se me permite, vou ver a égua.

— Você tem uma mulher? — preciso me virar completamente carrancudo para ela. Ela torce os lábios e caminha para perto de mim. — Se você tiver uma mulher, então ela é oficialmente a minha inimiga. Todo mundo dessa cidade sabe que você é meu!

Suas palavras saem tão intensas que por um segundo eu mesmo imagino que sou dela.

— Calebe! — Fernández surgiu antes mesmo que eu possa responder a filha dele.

— Bom dia senhor.

Ele me lança um abraço me dando tapinhas nas costas.

— Deixe os bons modos rapaz. Sabe que comigo não precisa disso — dou um sorriso forcando à amizade que nunca tivemos. — Vamos entrar para um café.

— Desculpe mais vou ter que deixar para outra hora — ele não disfarça o descontentamento. — Tenho muito que fazer na cidade ainda e preciso voltar para a fazenda.

— Entendo. Podemos marcar para outra hora.

— Sim, com certeza. — com certeza não.

Eu não tenho intimidade com ele. Quando meu pai surgiu com os primeiros problemas na fazenda ele foi o primeiro a não ajudar, mesmo meu pai implorando apoio. Eu não estava na cidade e só voltei depois, já pegando tudo em um estado deplorável. Foi só depois que eu tinha algo a oferecer que ele começou a me paparicar. Eu ainda venho em sua fazenda porque amo os animais e sem mim isso não da certo. Mas pretendo manter a distancia dele.

Cuido rapidamente da égua, dando todo o cuidado que ela precisa.

Assim que termino vou falar com Pilar sobre.

— Então? O que ela tem? — pergunta ansiosa.

— Parece um indicio de depressão — ela franze a testa. — As pessoas não sabem, mais os bichos sentem isso — guardo tudo na picape e me volto para ela. — Tem cavalgado na sua égua?

— Não muito — admiti. — Estou trabalhando com novos projetos. O rodeio esta chegando e queremos vender nossos bovinos lá.

— Deveria tirar um tempo para ela e coloca-la na cela.

Paixão No TexasOnde histórias criam vida. Descubra agora