Capítulo 13

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Amores antes de começar, corre lá nas notas e assiste o BookTrailer que acabei de fazer ❤ mais vou deixar aqui em baixo também


CALEBE

     Ceder o meu quarto para a madame foi uma coisa que eu talvez não devesse ter feito. Embora eu esteja fazendo tudo para que ela não reclame por aí, ainda sim eu sei que isso é impossível. A mulher só saber reclamar e colocar defeito em tudo e eu sou um tipo de cara que respeita as mulheres, tenho um bom coração, faço tudo que puder para ajudar. Porém, não pise no meu calo não. Eu posso ser cabeça dura e torrão e muito ignorante. Espero que ela não esgote toda a minha paciência. Espero que ela possa ir embora da minha casa e não voltar mais.

Não que ela não seja uma mulher linda, não é isso. Quando entrei no quarto depois de ouvir ela gritar por causa de um animalzinho, eu pude ver o quanto ela é bonita. O corpo não tem uma falha, as longas pernas a deixam bonita e aquela camisola de cetim azul estava de matar. Pude ver os bicos dos seios dela durinhos. Eu sou homem e não posso deixar de observar. Enfim, bonita ela é, mais sua personalidade não é a de alguém que eu queira manter por perto. Eu sou do mato, nasci aqui e minhas origens são mais importantes que qualquer par de pernas.

  Viro no sofá e não consigo dormir. Com a chegada do O Houston Livestock Show and Rodeo em Houston eu permaneço mais nervoso ainda. O rodeio acontece todo ano e se torna o maior do mundo. Eu já montei varias vezes, porém, acabei ficando em 4 lugar. Meu pai dizia que estar em 4, 3, ou 2 lugar não é vencer, por isso eu preciso alcançar o primeiro.

Dois anos antes eu montei e tive um acidente, foi por muito pouco que não fiquei paralisado em uma cama, mais amor é amor e eu não posso parar. Esse ano eu pretendo viajar para Houston e ganhar o rodeio.

  Meu telefone da sinal de que mesmo na madrugada alguém está ligando. É engraçado pensar que a madame deve achar que aqui não pega celular. Acontece só que o DDD dela é bem diferente.

  Me levanto e atendo o celular que está na mesinha.

  — Alô?

  — Calebe? Sou eu a Tina, da fazenda girassol.

Tina Turner a maior empresária da região. Ela tem uma bela fazenda onde os turistas podem achar descanso e fazer um tour pela bela reserva dela. Ela é viúva e uma grande mulher.

  — Sim senhora Turner. O que aconteceu?

  — Desculpe ligar a essa hora Calebe, talvez você até devesse estar dormindo mais é urgente. — a voz parece trêmula. — É que jurema não esta conseguindo fazer o parto sozinha.

  — A quanto tempo ela entrou em trabalho de parto? — pergunto já ficando de pé e me ajeitando.

  — Faz mais de 10 dias, uns 12.

Me preocupo muito porque o trabalho de parto de uma égua dura dez dias e mais que isso pode ocorrer morte. Eu estive na fazenda antes e parecia tudo bem com ela, mais isso me preocupa.

A senhora Turner esta nervosa e com razão. Jurema foi o presente do marido poucos dias antes de ele morrer e ela tem um apreço enorme pela égua.

  — Não eu não estava dormindo. Não se preocupe, eu vou estar aí em alguns minutos para ver a pobre jurema.

  Visto rapidamente minha roupa e o casaco, passo a mão na maleta e saio correndo. As crianças estão dormindo e não vão acordar. Nem tive tempo de avisar a Austin.

Paixão No TexasWhere stories live. Discover now