New York.

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- Pode. - Digo não muito interessada, e sim no meu croassant.

- Por que estava me ignorando? - Adrien diz envergonhado, já eu, quase me engasguei com o meu doce.

Tossi para engolir corretamente, Adrien percebe e da uns tapinhas nas minhas costas.

- D-desculpe, eu.. - Ele tenta se desculpar mas eu o interrompo.

- Não, eu tô bem e.. - Respirei fundo. - Não foi nada demais. - Desviei o olhar.

- Ei.. - Ele se aproxima do meu rosto com a mão na minha bochecha.

Meu rosto parecia mais com o meu uniforme de Ladybug, de tão nervosa e envergonhada.

- Seu rosto fica mais bonito sem chocolate na cara. - Seus dedos tiraram um pingo de chocolate e depois lambeu o doce.

- Seu idiota. - Sussurro desviando o olhar novamente.

- Você me chamou de idiota? - Fez uma expressão de surpresa colocando a mão no seu peito.

- Eu? Nunca chamaria o Adrien Agreste de idiota! - Ironizo me aconchegando na minha cadeira.

Na manhã seguinte, tínhamos chegado em Nova York, acordei encostada na cabeça de Adrien, que tinha se escorado no meu ombro.

- Alunos, bom dia! Vamos pegando as coisas que logo logo chegaremos no hotel. - Diz a professora Bustié com um sorriso.

Peguei as coisas de cima das cadeiras e desci do avião, que logo esperava a turma com um ônibus, desta vez, Ayla me puxou para me sentar ao lado dela.

- Amiga! Ficou maluca de se sentar com alguém que estava ignorando?! Não aguento ver mais você sofrendo. - Ela me sacode desesperada.

- Eu também não queria, mas, não foi tão ruim, ele não ligou para o contato físico. Nossos rostos estavam próximos demais por alguns momentos, que bom que eu não surtei na hora. - Suspirei. - Mas, também fiquei confusa com ele desse jeito, agora estou ferrada.

- Esse Adrien não tem limites. Mas, que bom que não aconteceu nada demais. - Disse aliviada. - Posso te contar uma coisa?

- Claro!

- Eu..acho que o pessoal da turma está fazendo coisas sobrenaturais. Por exemplo, quando estava sentada com Nino no meio da madrugada, fiz uma ilusão dos meus pais. E Nino protegia seu celular, enquanto dormia, com uma proteção verde. - Ela fala me encarando. - E isso não é tudo!

Ela contou de todos da sala.

- Só não vi você e Adrien fazendo isso! Talvez porque não estavam dormindo.. - Diz em um tom de malícia.

- Deve ser porque não sou maluca que nem você! - Comecei a rir. - Isso não pode ser real, acho que você estava sonhando!

- Mas Marinette! Eu vi! - Ela insiste.

- Ok, vou fingir que acredito ok? Aliás, estamos na cidade dos super heróis americanos, com certeza deve ter alguma magia que faça, nós, civis comuns termos poderes sem ter um miraculous ativado? - Digo séria.

- Você acha mesmo? - Ela muda expressão para eufórica.

- Não. - Digo com gargalhadas.

Sabia que depois de Ayla receber o miraculous da raposa, ficou com esses pensamentos fantasiosos. Uma parte de mim acredita no que ela disse, apesar de não saber a fonte desse poder, como guardiã, vou descobrir.

Chegando no hotel, colocamos nossas coisas no quarto e a professora disse para irmos para algum lugar próximo do local onde estaria a escola. Diz ela que NY é uma cidade segura demais para a gente se perder.

the choice | [au] miraculous Onde as histórias ganham vida. Descobre agora