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Maratona 5/5

RK 💣

- to te falando menó, essa porra ta vindo mandada- GT falou e eu revirei o olho.

- depois do pau que ela tomou se não criar vergonha na cara é vala- falei e o DD riu.

- duvido tu matar a mãe do teu filho-  falou me gastando.

- iih, faz falta nenhuma pra ele- falei me levantando- vou nessa, daqui a pouco eu colo aqui- falei e sai da sala.

Hoje cedo a mãe da vagabunda da Paolla veio me pedir pra liberar a filha dela de sair, disse que ela tava querendo arrumar emprego e os caralho, quer mentir pra mentiroso essa porra.

Nunca trabalhou na vida e agora vem com essa?

Te falar, nem lembrava mais que essa porra existia, minha indiazinha tomou conta da minha mente legal. Mas deixa baixo, de essa porra der de maluca de novo vai ser sem piedade.

Cheguei em casa louco pra bater aquela larica, assim que eu abri a porta meu menorzinho já pulou no meu colo me dando um abraço, bagulho bonzão.

- pai, hoje a vó Ivone veio aqui- falou todo alegre.

- veio fazer o que?- perguntei e olhei pra minha mãe que tava sentada no sofá. 

- ela disse que minha mãe ta voltando de viagem, e que tá louca pra me ver - falou e eu vi minha mãe com a cara fechada. 

- tu já almoçou?- perguntei mudando de assunto.

- ainda não, a vovó disse que tinha que esperar você- falou e eu coloquei ele no chão.

- vai lá lavar a mão que o papai já ta indo- falei e ele saiu correndo pro banheiro.

- tu acha isso certo meu filho? Essa mulher depois de tudo vim como se nada tivesse acontecido?- minha mãe perguntou bolada e eu neguei passando a mão na cabeça.

-de baixo mãe, se ela vim de muito papo já vai tomar o dela sem mimi- falei e fui pro banheiro ajudar o Cauã.

Depois do almoço fui da aquele disfarce maneiro e levei o Cauã pra cortar dos lados do jeito que ele gosta.

[...]

Acordei cedo e ja fui direto pro chuveiro, acordei no ódio já. Cheio de B.O pra resolver, pra ajudar liguei pra Quésia ontem e a filha da puta se machucou e nem me falar nada, deixa ela que o dela ta guardado.

Sai de casa sem nem tomar cafe e já fui direto pra boca resolver tudo que eu tinha pra resolver.

Dudu é um gênio, a ideia de maluco dele tá dando um lucro da porra, ninguém nem desconfia, a mãe da minha Índia tá dando aquela ajuda maneira, e ta lucrando legal com essa também.

- mó sono da porra, só tu pra me fazer acordar essa hora- GT falou entrando na sala e se jogando no sofá.

- trabalhar né vagabundo- falei indo até o cofre e pegando 50tão- paga lá o Moreira, ele fez um trabalho bom esse mês- falei colocando o dinheiro na mesa.

- ganhando isso tudo pra manter esses porra longe daqui até eu- falou e eu ri negando com a cabeça.

Ele levantou do sofá tirou a camisa e veio colocar o dinheiro no saco, olhei pras costas no menor e tava tudo arranhado.

- porra, tu tem que avisar pra tua ninfa cortar as unhas em- falei e ele tacou um copo que tava na mesa em mim e eu ri me abaixando.

- sorte sua que era de plástico em filho da puta- ele falou puto e eu ri ainda ainda.

- mais qual foi menor, falai ai daquele bagulho- falei me lembrando é um papo que ele tinha puxado a um tempo atrás.

- to na intenção de uma casa maior parceiro, a mãe da mina lá botou ela pra fora e ela ta morando comigo, quero dar um bagulho maneiro pra ela, saco?- falou e eu assenti.

- tem uns barraco maneiro desocupado ai, quanto tu voltar da uma olhada lá- falei e ele assentiu saindo da sala.

Fiquei mais um tempo lá resolvendo quando ia ser a próxima carga e separando o pagamento de geral, quando vi já era quase duas horas da tarde e eu não tinha comido nada ainda, catei minhas coisas e parti pra minha casa.

Na moral, nada melhor do que comida de mãe, me amarro na comida da minha coroa, tem nem comparação, bagulho de outro patamar.

Cheguei em casa e vi uma gritaria estranha vindo de lá de dentro, já entrei escaldado e vi a Paolla com o Cauã no colo e minha mãe com a pior cara do mundo.

- que porra é essa aqui?- perguntei chamado atenção dos três e o Cauã me olhou choroso e se debateu pra sair do colo da outra lá.

- avisa essa daí que ela não vai pra canto nenhum com meu neto- minha mãe falou e o Cauã veio correndo pro meu colo.

- essa daí não, tu fala direito comigo- a Paolla falou exaltando a voz e eu já dei logo uma olhando.

- tá louca caralho, acha que essa porra aqui é o que?- perguntei e ela abaixou a cabeça.

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Não sou tão bom assim [CONCLUÍDO]Where stories live. Discover now