Capítulo 57

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A noite no cinema foi bem legal. Fiquei tão concentrada no filme que nem prestei a atenção se os meus amigos estavam por perto. Fiquei nervosa no momento que o Joel colocou o braço em volta dos meus ombros, pois pensei que fosse um sinal de que ele esteja interessado em mim. Na verdade, eu nem sei se ele realmente gosta de mim como mulher.

Depois que o filme acabou, tive a sensação de que alguém estava me vigiando. Tentei disfarçar, mas não consegui. Comecei a me sentir um pouco mal, o meu coração acelerou, minhas mãos ficaram frias e suadas. Tenho certeza de que era o Santiago, porque não tive notícias da prisão dele e acredito que os policias devem estar procurando ele. Não me sinto mais segura desde que cheguei em Miami.







Renata: Filha, por que está tão pensativa? Parece estar preocupada com alguma coisa.

Fernando: Você está assim por causa do que aconteceu com o Joel?

Ale: Gente, o Santiago e o cúmplice dele continuam foragidos e ela não está se sentindo segura desde que chegou aqui.

Eu: Eu não me sinto segura. Tenho medo de que ele tente fazer alguma coisa comigo ou com qualquer um de vocês.







Eu estava tomando o café da manhã com a minha família. Fiquei o tempo todo olhando para o pedaço de bolo que a mamãe fez, mas não consegui comer direito.







João: A titia tá tão triste. Não quero ver ela assim.

Eu: Eu vou ficar bem, João. Só estou um pouco preocupada.

Ale: Você precisa se distrair. Não pode ficar assim.

Fernando: Filha, tenho certeza de que tudo vai dar certo. Não quero te ver triste porque sempre foi uma pessoa tão alegre.

Renata: Você precisa passar mais tempo com os seus amigos.

Eu: Quer saber? Não vou ficar parada. Vou conversar com os meninos e saber se se eles me acompanhar no orfanato para ver as crianças.

Ale: Ótima ideia, Érika! Também vou com você!

João: Quero conhecer novos amigos.

Renata: Pena que hoje não vai dar para acompanhar vocês.

Fernando: Sua mãe e eu vamos até o fórum resolver alguns assuntos.

Eu: Então vamos trabalhar. - falei pegando os pratos da mesa.






Resolvi ajudar a mamãe nas tarefas domésticas; fiquei responsável de limpar os quartos e de trocar os lençóis da cama. Quando terminamos, fui até o orfanato deixar os brinquedos que o João não usava mais e fiquei tão contente de receber os abraços das crianças. O que me deixou mais satisfeita é que os meninos também estavam dando a atenção para elas.






Sabrina: Essas crianças são tão fofas! Dá até vontade de levá-las para a minha casa.

Letícia: Eu sempre quis ter uma irmã mais nova, só que infelizmente a mamãe não pode ter mais filhos.

Ale: Ela poderia adotar uma criança.

Eu: É difícil acreditar que essas mães teve a coragem de abandonar essas crianças inocentes.

Sabrina: Isso deixa qualquer um com o coração partido.

Letícia: Eu gostaria de adotar uma criança. Por enquanto não vou poder.

¿գυє́ να α ѕєя ∂є мί? | Jᴏᴇʟ Pɪᴍᴇɴᴛᴇʟ Donde viven las historias. Descúbrelo ahora