6. It started with a thought

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Notas inicias:

Eu tenho carinho demais por esse capítulo por alguns motivos: o primeiro, é claro, porque é a primeira interação direta do Draco e do Harry depois de um tempo e você pode perceber que a relação deles aqui é um pouco diferente. Não é um ódio obsessivo, mas os dois tem expectativas baixas sobre o que cada um é. E eles tem essas expectativas porque nunca pararam para conversar e serem amigáveis, tanto que talvez você, leitor, passe um pouco de raiva pelos pensamentos de Harry a cerca do Príncipe serem tão amáveis enquanto os para o Draco serem sempre esperando o pior, desconfiados. 

E eles são a mesma pessoa, então, risos

O segundo motivo é que esse capítulo tem várias menções a escritores e músicos. Eu vivo para referenciar, aparentemente. 

O terceiro e não menos importante: Potter é um grande boiola.

(Demorei um pouco mais para postar, fazer o que, ainda estou sem celular)

[💘]

Hogwarts era um tanto quanto diferente das outras escolas. 

Ao mesmo tempo em que era conhecida por todos pela sua excelência mediante qualquer outra instituição, em todas as áreas em que ela poderia ser colocada como a melhor, vez ou outra aconteciam algumas pérolas - lê-se péssimas ocorrências - das quais valem muito a pena ser lembradas. 

Um exemplo muito bom para demonstrar que a perfeição é um mito, é o antigo professor de literatura deles; Gilderoy Lockheart. O homem era tão narcicista, a ponto de acreditar que seria impossível alguém em sã consciência detesta-lo. Afinal, quem não amaria um escritor charmoso e viajado como ele? Conhecido nacionalmente pelos seus diários de viagem a países longínquos e conhecimento vasto sobre diversas culturas e tradições, tinha feito desde jornalistas reconhecidos até a brilhante aluna Hermione Granger se apaixonarem perdidamente por sua pessoa. A menina, durante seu primeiro ano, tinha marcado seus horários com ele usando de carimbos com desenho adoráveis de corações, e todos são testemunha de que não havia no mundo, chance alguma dela se submeter a isso para alguém que não fosse, de fato, muito brilhante. E os jornais, ouriçados, nunca paravam de falar sobre ele quando um lançamento estava prestes a se realizar. 

Acontece que até as pessoas mais inteligentes podem estar erradas. 

Em uma estatística hipotética, a qual nunca foi dita em voz alta, porém a qual todos tinham conhecimento; grande parte da parcela masculina daquele colégio achava insuportável aquele professor. Neville Longbottom, que era conhecido por ser tão calmo, desastrado e incapaz de fazer mal a uma mosquinha sequer, não tinha gaguejado uma única vez para dizer o quanto não suportava o Sr. Lockheart. E isso dizia muita coisa sobre a moralidade do sujeito. 

Ele era - para encurtar a história - um péssimo professor. 

No primeiro dia de aula, em vez de pedir para os alunos se apresentarem, ele entregou a todos um questionário de aproximadamente cinquenta questões sobre si mesmo, e por mais que seus livros e biografias publicadas fossem famosos, ninguém naquela sala até então o conhecia - ou se importava - tanto assim. Um bando de adolescentes de quinze e catorze anos não era o público alvo daquelas histórias. A única pessoa a se dar bem nesse teste fora Hermione, mas isso porque ela mais vivia na biblioteca do que em qualquer outro lugar, a garota já tinha visto os livros dele em algum momento. Mais do que isso, ela tinha se tornado fã dele. 

Harry Potter não era conhecido por ficar sentado de braços cruzados. Coragem era seu nome do meio e por não suportar a incompetência e o jeito irritante do homem, realizou a tarefa árdua de ler sobre sua vida por vontade própria. Ele estava na casa de Ronald Weasley e se encontrava em um estado de exaustão enorme, com seus olhos pesados e a tela do computador escurecendo lentamente. Então, nos últimos suspiros da sua energia, encontrou um blog e seu melhor amigo podia comprovar isso, o garoto quase gritou. 

The Most Pretty Stars * Drarry Onde as histórias ganham vida. Descobre agora