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Confuso com a cena que ocorria em seu frente, Brandon cruzou seus braços contra o peito e olhou para Coddy com uma expressão séria, ele queria saber como Josh sabia seu nome e a cada momento que pensava em chegar a alguma conclusão, Brandon só sentia ainda mais integrado em saber.

— De onde vocês se conhecem? - Brandon disse e olhou de Coddy para Josh.

Coddy que estava parado na entrada do corredor, olhou novamente para o rosto um pouco conhecido e lembrou do fatídico dia do metro, soltou um baixo palavrão afastando tais pensamentos e focou seu olhar no namorado. Brandon estava sério e Coddy já imaginava que ele estava pensando em algo ruim, então logo se apressou a dizer.

— Conheci o Josh no dia do apagão no metro, ele basicamente me salvou dos trilhos. - Coddy falou e logo se bateu mentalmente, ele tinha esquecido de dizer sobre o acidente a Brandon e pela expressão que ele fazia, aquilo com certeza não era bom. - Brandon...

Brandon estava extremamente irritado, tinha tido a reunião com seu pai que não foi algo bom para ele e agora acabava de descobri sobre um suposto acidente de seu namorado. Aquele não estava sendo o dia de Brandon, o moreno passou a mão pelos cabelos curtos e olhou com a cara fechada para Coddy, pegou as chaves de seu carro que estava em cima da mesinha de centro e se pôs a sair de casa, sem se despedir ou falar algo, simplesmente saiu.

Brandon sabia que estava a ponto de estourar e fazer algo que depois pudesse se arrepender, então assim que entrou no elevador, pegou seu celular que estava na calça social e discou o número de sua mãe. Ele tinha a esperança de que Carla soubesse lhe ajudar naquele momento e assim que a ligação foi aceita, Brandon se permitiu soltar um suspiro um tanto frustrado.

Oi mãe...









×&×









Parados no meio da sala, Coddy encarava a porta por onde Brandon tinha saído e apertou seus labios uns contra o outro, a sensação de frustração estava presente em seu corpo, mas tentou deixar aquilo de lado e voltou a se focar em Josh que estava parado no meio da sala, somente observado aquilo tudo.

Coddy colocou um sorriso forçado no rosto e se virou a Josh, indicou o sofá com a mão e se sentou.

— Bom, creio que esteja aqui para entrevista para ser babá - disse e observou Josh se sentar também no pequeno sofá. — espero que tenha trago suas indicações, preciso dar uma olhada para saber se você tem os requisitos.

Josh que estava quieto a um tempo, puxou o papel que tinha recebido do serviço de babás no qual tinha deixado seu currículo falso e entregou a Coddy. Josh estava temeroso com aquilo tudo, afinal o currículo que tinha deixado no serviço de babás era falso e ele não sabia cuidar de um bebê, mas ele também precisava de um emprego para se manter, então tentava ao máximo se convencer que aquilo era para uma boa causa.

Coddy que estava quieto analisado a ficha com indicação de Josh, deixou-se surpreender ao perceber que suas indicações era extremamente satisfatórias e sorriu, afinal, era aquilo que ele queria. Uma boa pessoa para cuidar de Angel enquanto ele é Brandon estivessem fora, Brandon, Coddy pensou no moreno e em como ele estava, mas logo afastou tais pensamentos e voltou sua atenção para Josh que estava inquieto a sua frente, deu um sorriso para o garoto e lhe entregou o papel.

— Realmente, suas indicações deixam claro o quanto você é perfeito como babá. - Coddy falou em um tom animado e se levantou — venha, irei lhe apresentar a pequena Angel.

Soltando um baixo e longo suspiro em alívio, Josh se levantou e seguiu Coddy pelo corredor. Ele ainda estava nervoso, porque ele tinha grande noção que se algo desse errado com a criança ou se ele fosse descoberto, nada ia acabar bem para ele...











×&×




Assim que saiu do prédio em que Coddy morava, Brandon foi direto para sua BMW e simplesmente saiu dali. O celular estava no viva-voz aonde sua mãe lhe dizia as novidades e Brandon só seguia a estrada, sem ter um lugar específico para onde ir. Mais assim que passou em frente a uma praça que estava vazia, Brandon estacionou seu carro e foi em direção a um dos bancos da praça, se sentou e então permitiu-se a falar com sua mãe: Brandon explicou tudo para Carla que lhe ouvia e soltava alguns "Hum, prossiga" e coisas do tipo, nunca interrompendo Brandon.

— E foi isso mãe, parece ser algo pequeno mas isso está me incomodando muito e eu não sei o que fazer. - deu uma pausa e passou a língua pelos labios — eu nunca namorei e muito menos fiquei com um cara e agora eu estou aqui, namorando um cara algo que eu jurava nunca poder acontecer e isso me assusta ainda. Tudo aconteceu tão rápido... O sentimento cresceu rápido, nos aproximamos rápido demais e logo depois teve o problema do sequestro, o papai te agredindo, sendo preso e porra! Isso é muita coisa para mim...

Uma pequena lágrima desceu pelo rosto de Brandon e o mesmo logo tratou de limpar, ele estava se odiando se sentir assim. Ele estava frustrado, feliz e com raiva, um turbilhão de sentimentos que ele não sabia como funcionava.

Carla que ainda estava em silêncio, fez um baixo barulho com a boca e falou.

— Brandon, eu sei o quanto isso com o Coddy e novo para você. Eu realmente te entendo, mais nisso eu não posso te ajudar, essa aceitação tem que vir de você e não de mim. - Carla fez uma pausa e voltou a falar — mais bem, em relação a mim e seu pai, eu realmente não sei oque dizer é a única coisa que eu consigo pensar e em você fazer um acompanhamento psicológico. Isso poderia lhe ajudar

Brandon que estava quieto ouvindo oque a mãe disse, soltou um resmungo quando a ouvir falar sobre ir ao psicólogo e olhou a sua volta. Não era primeira vez que Carla dizia para Brandon ir ao psicólogo, mais dessa vez ele sentia que deveria ir e por mais que não quisesse admitir para si, ele sabia que não poderia adiar mais.

— Obrigado por me ouvir mãe, eu te amo. Agora vou desligar, preciso resolver algumas coisas. - se despediu de Carla e encerrou a ligação

Voltando para seu carro, Brandon pegou novamente a estrada é seguiu decidido a dar um rumo a sua vida.






×&×








Sentada em frente à uma mesa, Lavínia encara a parede a sua frente e sorrir quando ouve a porta se abrir. Vira seu rosto em direção ao homem que passava pela porta com um elegante terno e encara com uma expressão sorridente, Lavínia tinha plena noção que seu sorriso pudesse parecer de uma maníaca naquele momento, mais ela não se importava.

Sentando na cadeira de frente para Lavínia o homem deixa sua maleta em cima da mesa a sua frente e cruza suas mão frente ao corpo, deixou sua cabeça tombar um pouco para o lado e sorriu para Lavínia.

— Vejo que por mais que ainda esteja nesse lugar deplorável, continua bonita como sempre, Lavínia - o homem elogiou e passou a língua pelos labios de forma maliciosa.

Lavínia que estava ouvindo aquilo, deixou um risada escapar por seus labios e jogou sua cabeça para trás. Ela sabia dos efeitos que tinha em homens e até em algumas mulheres, e ela sempre usava isso ao seu favor. Era como sua aram secreta... Assim que parou de rir, voltou a olhar o homem agora com um semblante sério e tirou uma mecha de cabelo do rosto.

— Sei que sou perfeita demais, mais realmente não é esse o assunto necessário. Então para de enrolar e me fala, como eu vou sair daqui?













[Continua...]

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⏰ Last updated: Nov 07, 2021 ⏰

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Dominação [Romance gay] Where stories live. Discover now