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Com um papel em mãos, Josh olha para o pequeno prédio a sua frente e olha novamente o papel em suas mãos e verifica se era mesmo o endereço que estava ali. Josh estava ali para a entrevista para ser babá de um recém nascido e isso o assustava, porque ele nunca imaginou que deixa aquele currículo falso na agência de babás fosse dar certo, mas ali estava ele, preste a fazer aquilo sem ao menos nem saber trocar uma fralda.

— Vai dar tudo certo - disse baixinho para si mesmo e levou sua mão até o interfone

Assim que afastou sua mão do pequeno botão, um barulho alto de algo batendo se fez presente e Josh olhou para trás. Saindo da sua BMW, Brandon soltou sua gravatá e andou em passos firmes até o garoto que estava parado com seus olhos azuis vidrado em Salvatore

— Posso te ajudar em algo– Perguntou Brandon enquanto o encarava com uma sobrancelha erguida

Ouvindo a voz grossa de Brandon, Josh sente um leve arrepio e o encara com um pouco de timidez. Deixa um pequeno sorriso brotar em seus labios e diz:

-— Estou aqui para uma entrevista de emprego no apartamento 33, só estou esperando o dono liberar minha entrada- falou baixo e abaixou o olhar por se sentir um pouco intimidado com o homem a sua frente

Brandon que estava parado ouvindo oque o garoto disse, soltou um resmungo baixo quando ouviu o rapaz citar o número do apartamento de Coddy e imaginou que ele seria o babá que o acastanhado tinha comentando com ele mais cedo. Puxou as chaves do portão e da porta do apartamento de Coddy do bolso e abriu o portão... Por mais que quisesse só ficar com Coddy e Angel, teria que aceitar que o babá estava ali por causa da volta de Coddy ao trabalho.

—Venha, vou te acompanhar até o apartamento – Brandon passou pelo portão com o semblante fechado e assim que o outro passou também, fechou o portão e começou a andar em direção ao hall — Você tem quantos anos mesmo? Parece ser novo demais.

Por mais que as perguntas de Brandon pudessem ser um pouco invasivas, ele não se importava. Após o sequestro de Coddy, ele passou a ser mega cuidadoso com tudo em relação ao moreno, ele tinha medo que todo aquele pesadelo pudesse acontecer novamente, então qualquer pessoa que pudesse ter um mínimo de aproximação com Allen ele já desconfiava. Era seu senso de preocupação gritando em seu peito...

Josh olhou para o homem que o guiava em direção ao elevador e suspirou, por mas que ele não quisesse falar sobre si para um estranho, ele não queria deixar o maior irritando e que isso pudesse afetar suas chances no emprego. Então assim que entraram no velho elevador, Josh forçou um sorriso e encarou Brandon.

— Posso parecer bem jovem, mais não sou tão novo assim. Tenho 21 anos, então já sei sobre algumas coisas da vida - deu um sorriso e levou seus olhos para o chão, encarar Brandon o deixava constrangido demais.

— Hum... - foi oque Brandon forçou-se a dizer assim que as portas do elevador se fecharam.






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Sentada em um banco no pátio da prisão, Lavínia observava todas as mulheres a sua volta e criava perfis para elas. Aquilo era algo que ela tinha começado a por em prática desde que foi presa, e aquilo a deixava segura de saber como as mulheres pudessem agir próximas a ela.

— Oque você pensa tanto, branquela? – sentando-se ao seu lado, izy olhou para Lavínia que continuava a encarar as pessoas e ergueu uma sobrancelha.

Lavínia não gostava de aproximação de ninguém, ela sentia que todos queriam lhe usar de uma maneira, então se mantinha ao máximo afastada de todas as detentas.

Olhou para Izy com rabo de olho e se levantou de seu lugar, passou a mão pelos cabelos rapidamente e deu um sorriso na direção da morena, parou em sua frente e encarou com um olhar um pouco ameaçador.

— Não se aproxima de mim vadia, você não sabe com quem está brincando – falou e se afastou com passos curtos.

Seus olhos estavam focados nos olhos da garota e Lavínia estava adorando isso, ela enfim iria começar seu jogo e quem estivesse perto iria se queimar junto com ela.








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Sentando em uma poltrona próxima a janela, Max olhou para os carros que andavam pela rodovia e suspirou. Já tinha um tempo que ele estava naquela posição, somente observado a estrada e se lamentando. Max tinha plena noção que tinha simplesmente fodido com sua vida, afinal, no momento que concordou a trabalhar com Lavínia ele tinha assinado seu pacto com o demônio e agora estava sofrendo as consequências. Ele iria a tribunal público por ser cúmplice e ter sequestrado Coddy, e só não estava preso ainda por conta do tratamento médico que atrasou um pouco as coisas, mais ele sabia que aquilo não iria durar muito tempo.

Assim que o tatuado ouviu o som da porta se abrindo e os barulhos de salto no chão, ele teve noção de que seu fim estava próximo. Desvio seu olhar da janela e se virou para a pessoa que estava próxima a porta, encarou o rosto de sua irmã que estava com uma expressão séria e soltou um baixo pigarro.

— Você se sabe o porquê de eu estar aqui, então não vou me prolongar muito - Pamela passou uma mecha de seus cabelos para trás da orelha e encarou o irmão - a audiência foi marcada e será daqui a três dias, então se prepare. E eu também já falei com o advogado que vai te defender.

Pamela não se sentia bem estando ali, então assim que terminou de falar, virou-se para a porta e abriu a mesma. Ela estava decidida em ir embora e não ter mas que olhar no rosto de seu irmão, a decepção que ela sentia era grande demais e ela odiava sentir esse sentimento é quando sentiu a mão do Max em seu pulso, deu um pequeno salto para frente e se afastou do irmão que a encarava. Olhou no fundo dos olhos castanhos de Max e sentiu a mais pura dor em olhar em seu rosto, ela já não conhecia mais aquele cara que brincava com ela quando criança, ela já não sabia quem era aquele homem a sua frente...

Os dois estavam parados se olhando, era clara a semelhança entre os dois, deixando claro que eram irmãos e ver Isso, estava matando Max por dentro que tinha noção do quanto causou mal a irmã e só de saber disso, já estava o destruindo.

— Pami...

Max tentou falar, mais logo foi interrompido por Pamela que lhe desferiu um tampa no rosto. A garota sentia uma onda enorme de raiva em si é quando ouviu o irmão lhe chamar pelo apelido, foi o estopim pra ela e não se arrependia de ter feito isso.

— Você perdeu o direito de me chamar de Pami no exato momento em que ajudou aquela vagabunda, então nunca mais me chame assim. - sua voz saiu fria e baixa, deixando claro que ela estava falando sério.

Soltando uma grande quantidade de ar pela boca, Pamela passou a mão pelos cabelos e arrumou sua bolsa e começou a se afastar com passos rápidos, fazendo com que seus saltos fizessem barulho contra o chão, deixando claro para Max que ele tinha pedido de vez sua irmã, a pessoa que ele mais amava, estava lhe dando as costas e ele não poderia lhe julgar, ele sabia do seu erro e estava pagando com as consequências de seus atos.







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Saindo do elevador, Brandon passou na frente de Josh que lhe seguia e andou em passos largos até a porta da casa de Coddy. Parou frente a porta e destrancou, deu passagem para Josh entrar e fechou a porta.

— Coddy, cheguei

Assim que Brandon terminou de falar, barulho de passos foram ouvidos e logo Coddy se aproximou com um sorriso no rosto, mais fechou a cara assim que viu quem estava com Brandon.

— Oque você faz aqui? - disse Coddy e cruzou seus braços.

Josh que estava em estado de choque, olhou para o garoto que o encarava com uma expressão séria e sorriu ladino.

— Oi, Coddy







[Continua...]









Dominação [Romance gay] Where stories live. Discover now