Capítulo 70

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Três semanas depois...

Os enjoos e os mal estares estavam cada vez mais fortes e com mais frequência, o que estava deixando Dulce estressada, além do fato de que Christopher a cuidava como se fosse uma bonequinha de porcelana, não deixando-a fazer nada sozinha.

Em uma quarta feira de tarde e Dulce conseguirá sair cedo naquele dia sem acordar Christopher.

Passara o dia num SPA e no shopping com Maite e ao final da tarde chegava em casa.

Ucker: Você é louca, Dulce María? (perguntou ao vê-la entrar na casa algumas sacolas na mão) Por que não me avisou que iria sair? Você não pode sair sozinha.

Dul: Eu avisei, mas você claramente não escutou. (revirou os olhos) E eu não estava sozinha. Passei o dia com a Mai, sim?

Ucker: Eu não quero você saindo de casa, Dulce. Não quero você dirigindo...

Dul: Você não vai me prender nessa casa até essa criança nascer, Uckerman. (o interrompeu)

Ucker: Eu só quero cuidar de você e do nosso filho, porra. (grunhiu)

Dul: E está cuidando, Christopher. Mas tem me sufocado. Eu estou grávida e não inválida.

Ucker: Tudo bem... (apertou o maxilar) Faça como quiser. (resmungou entre dentes ao passar por ela e sair de casa)

Dulce mordeu os lábios vendo-o sair de casa e suspirou enquanto subia em direção ao quarto. Não queria discutir com o marido, gostava da forma como ele estava sendo atencioso, mas começava a sentir-se sufocada com todo o cuidado exagerado.

Guardando rapidamente tudo que comprara, Dulce tomou banho e em seguida deitou na cama, adormecendo e acordando cerca de uma hora depois com Christopher beijando-lhe o rosto.

Ucker: Acorda, pequenina. (sussurrou)

Dul: Estou cansada, Chris. (sussurrou)

Ucker: Eu sei, mas ainda não é nem oito horas da noite e se você dormir agora, não vai conseguir dormir mais tarde.

Dul: Sonolenta do jeito que eu estou? Duvido. (resmungou)

Ucker: Vou preparar nosso jantar. Fui a uma confeitaria e trouxe seu bolo favorito.

Dul: É? (sorriu) Quer me deixar gordinha é? (perguntou, sentando-se na cama e encostando as costas na cabeceira)

Ucker: Quero. (sorriu e lhe deu um selinho demorado) Me perdoa se estou sendo exagerado. Não posso te impedir de sair, mas realmente não quero que você fique dirigindo, ok? Já pensou se você tem uma queda pressão e desmaia ou se acaba batendo o carro? Vou tentar ser menos chato, mas quanto a dirigir não serei flexível, certo?

Dul: Ok... Obrigada por cuidar tão bem da gente. (disse baixinho, levando sua mão ao ventre)

Ucker: É o mínimo que posso fazer já que é você que está sofrendo com tantas alterações hormonais. (murmurou levando sua mão junto a dela)

Dul: Vem, me dá um beijinho.

Levando a mão a nuca dela, Ucker puxou-a, colando seus lábios. Percebendo que ela começava a intensificar o beijo, ele apartou seus lábios e a olhou.

Ucker: Intensificando o beijo agora é? (sorriu)

Dul: Não é você que diz que o horário não importa? (sorriu, arqueando as sobrancelhas)

Ucker: Sei. (riu e levantou-se da cama) Vamos, vou preparar o jantar, lembra? Depois continuamos esse beijo.



Só o nosso amor... (vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora