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A invasão de comensais da morte membros da Akatsuki a Hogwarts manteve-se como um segredo absoluto, por isso, é claro, a escola inteira já tinha conhecimento.

— Mandei uma coruja a minha mãe hoje cedo contando o que aconteceu... — disse Udon Ise – um terceiranista corvino de cabelos castanhos, olhos escuros e óculos de armações redondas – , fungando (como de costume), enquanto caminhava rumo a sua sala junto aos dois amigos grifinórios – Moegi Kazamatsuri e Konohamaru Sarutobi.

— Ah, duvido que você precisasse se dar o trabalho, com certeza a história será manchete no Profeta Diário! — falou Moegi, cuja atenção estava focada  em reajustar o elástico de uma de suas tranças.

— Mas o que será que eles vieram fazer aqui? Será que tem alguma relação com as invasões dos anos anteriores? — questionou Konohamaru.

— Que invasões? — perguntou Hanabi Hyūga se aproximando do trio, começando a caminhar ao lado do menino Sarutobi.

— Você não lê o jornal?! Por acaso vive com os trouxas? — indagou Moegi, do outro lado de Konohamaru, deixando seu cabelo alaranjado de lado, chocada. — Nos últimos dois anos uma série de invasões ocorreram no banco Gringotes e em outros lugares também, só que nada aconteceu nos últimos meses, muitos achavam que haviam parado...

— O Gringotes foi saqueado?! Como conseguiram isso? É o lugar mais protegido do mundo! Ouvi dizer que há até dragões lá! — falou Udon, abismado, ajustando os óculos.

— É aí que está, eles não roubaram absolutamente nada, não houveram saques, isso que é espantoso! — exclamou Moegi, olhando o amigo corvino.

— Espantoso mesmo é eles terem invadido Hogwarts! Vocês tem noção de que todos nós estávamos sob o mesmo teto que comensais da morte?! O Diretor deveria ser mais cuidadoso. — disse Konohamaru, parecendo bravo.

— Mamãe vai surtar quando souber! — gemeu Udon.

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Karin Uzumaki não conseguiu evitar se irritar durante todo dia. Isso porque a ideia de Sasuke indo a procura de Sakura Haruno lhe era, no mínimo, um incômodo terrível – e Suigetsu não parava de ficar repetindo a história como se fosse o ato mais romântico e significativo que o Uchiha poderia ter feito.

— Sasuke deve ter tido dó dela! — a ruiva retrucou uma vez, já não aguentando a falação provocativa do Hōzuki.

— Ele não poderia deixá-la correr perigo, isso sim! Nunca imaginei que ele estivesse tão perdidamente apaixonado pela rosinha assim... — disse ele, com ar de admiração, e empurrou Jūgo – que estava sentado ao lado dele no pátio pavimentado – com o ombro. — Não concorda, Jūgo?

— Sasuke me salvou do basilisco no segundo ano! — Karin berrou imediatamente, irritada, antes que o lufano pudesse sequer abrir a boca para dar uma resposta.

— Quê? Você acha que aquilo foi um ato de amor e devoção? Ele nem te conhecia! Aposto dez galeões que só te salvou por acaso...

— Por acaso?! — questionou ela, parecendo chocada.

— Não me diga que era nisso que sua obsessão se fundava! — disse Suigetsu desdenhoso.

KONOHA EM HOGWARTSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora