Lei da Vida- Onde estás, príncipe encantado?

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(N/A)

Olá, peço desculpas desde já, por demorar a escrever mas a escola é uma prioridade e eu tento conciliar os dois, espero que gostem deste capítulo e se não gostaram ou havia alguma coisa mal digam-me que eu vou respeitar a vossa opinião e tentar melhorar com ela. Bem, boa leitura e espero que gostem. Não parem de ler. 

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Tinha acabado de comer, e logo a seguir fui direta para a biblioteca, tinha de entregar um livro que já estava em atraso. Quando cheguei lá o Senhor Ribeiro, disse-me qualquer coisa mas não entendi nada pois ele estava a falar tão baixo quase como um sussurro… aproximei-me dele e ele disse-me.

“Então El, já sabe de que vai vestida hoje?” Sim o Senhor Ribeiro tinha este tipo de confianças comigo porque eu passava lá muito tempo para estudar e para ler.

“Vestida? Hoje? Mas eu estou vestida normal.” Não estava a entender o que ele quereria dizer com aquilo.

Deu uma risada muito baixa e muito subtil, era quase como se não tivesse rido.

“El, hoje vai haver um baile logo às nove. Ninguém te avisou?”

“Hum pelos vistos não, mas um baile? Um baile de quê?”

“Sim. Bem um baile do Halloween e como todos os órgãos do concelho aprovou esta ideia, hum, acho que é um baile de mascaras… Sim tenho a certeza que é um baile de mascaras.”

Pronto estou lixada… Não vou ao baile definitivamente o problema é que a Dani já vai começar com os dramas dela se eu não for… Espera se eu não sabia, o mais provável era ela não saber, se houvesse um baile nas redondezas ela dizia-me, tenho a certeza.

Cheguei á beira da Dani e ela deu um grito que eu até vi estrelas.

“EL!!! Vai haver um baile, hoje á noite!”

“Eu sei Dani, o senhor da biblioteca disse me mesmo agora.”

Lá se foram as minhas espectativas por água abaixo.

“Mas… Dani tipo… Não me apetece mesmo nada ir a um baile, não tenho pachorra nenhuma para isso. Para além do mais tenho de estudar para literatura.”

Ela fez-me uma cara de incredulidade, e com o passar dos segundos começou a lançar-me um olhar de quem iria matar alguém.

“El! Se tu não fores, eu não vou poder ir já sabes como a minha mãe é, e eu quero estar com o Liam!”

“Já te disse que não posso, e também não ia para estar a fazer de vela. E eu sei muito bem que a tua mãe te deixa ir sem eu ter de ir atrás.”

“E se eu jurar que te vou buscar a casa todos os dias e ainda te pago o pequeno-almoço com tudo incluído?!”

Ai! Não, isto é demasiado tentador ir todos os dias de manhã para a escola no quentinho, e com um bom pequeno-almoço tomado! Não! El, tens de resistir, tens de ser forte, por muito que ela diga por muito que ela prometa aguenta-te firme!

“N-Não, obrigada.” Disse com pouca determinação.

“Não me parece que não queiras.”

“Pronto, ta bem eu vou! Fogo! Mas olha que não tenho nada para vestir para mais logo!”

“Não te preocupes chuchu, tu nas minhas mãos vais ficar esplêndida!” No final soltou uma gargalhada maléfica. Que até me arrepiei, minha nossa. Como é que ela consegue?!

“Tu vê lá o que vais fazer… não vou fantasiada de gata nem de coelhinha já te estou a avisar!”

“Fogo, El estragas me os planos todos!”

Lei da VidaWhere stories live. Discover now