Capítulo 104

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Larissa narrando:
Depois de entrar no carro alguns segundos depois João também entra e dá partida. Naira liga o rádio enquanto o João dirige até ao hospital e assim que chegamos saio do carro.
Lari: Obrigado.
João: Tem a certeza que não quer que vá com você? ─ assinto balançando a cabeça.
Lari: Ele é meu pai, não me me fará mal. ─ João assente e se aproxima de mim.
João: Se precisar de mim me liga.
Lari: Vai descansar. ─ ele assente e me olha antes de se afastar.
Me viro e entro dentro do hospital. Vou até à recepção e pergunto pelo meu pai e a senhora me diz para aguardar na sala de espera, afinal ele está numa cirurgia para tirar a bala.
Suspiro e me viro saindo dali, não posso perder tempo. Aproveito que um táxi estaciona e entro no mesmo.
Depois de chegar ao meu destino me aproximo do rio. Me sento na grama e pego na minha mochila abrindo-a. Tiro a pequena caixinha e tento abri-la, então percebo que é necessário uma pequena chave.
Tiro o colar que os meus pais me deram e com a pequena chave pendurada consigo abrir a caixinha. Lembro que o Pedro me falou que não tinha a certeza do que está dentro do cofre e dentro dessa caixa apenas há documentos. Pego no primeiro e leio vendo que é a compra de um dos bancos mais conhecidos de Nova York.
Lari: O meu pai achou o cofre. ─ digo ao constatar os factos.
Suspiro e pego no isqueiro que trouxe, me levanto e me sento no chão longe da grama e aproximo a chama dos papéis queimando um por um.
Pedro falou que isso era muito poderoso e espero que esteja aqui tudo, é estranho estar naquele armário onde qualquer pessoa pode ter acesso e rezo para que realmente isso seja o que todos procuram.
Após queimar todos os papéis, pego na caixa e a jogo no lixo.
Se aquilo realmente era o verdadeiro cofre, então espero que agora termine essa busca ridícula e que acabe tudo isso, todas essas brigas.
Depois de destruir o tão famoso cofre, pego no meu celular e chamo um táxi. Cerca de 10 minutos depois o carro chega e entro pedindo para que vá para o hospital.
Durante a viagem aproveitei para pensar um pouco nos últimos acontecimentos e percebo que o meu pai não é tão inocente quanto diz e está cego pela vingança. Ao chegar no hospital e pago ao motorista saindo do veículo e entrando no edifício. Vou para a sala de espera que a mulher na recepção me indicou e me sento numa cadeira aguardando um médico.

Debt - Livro 3Donde viven las historias. Descúbrelo ahora