18. "- Não vai, por favor. Eu preciso de você, fica. Por favor, fica. "

17.1K 1.5K 783
                                    

Na manhã seguinte a primeira coisa que se passou pela cabeça de April foi raiva, raiva de sua mãe por ter queimado seus desenhos, que na sua humilde opinião eram realmente muito bons.

Enquanto ela comia sua vasilha com cereal, sozinha, ela encarava o nada e o rosto do menino a qual ela sempre desenhava veio em sua mente, era como se fossem lembranças mas eram tão confusas e davam uma grande dor de cabeça.

- Bom dia. - O barulho do salto da gestora indicava que estava se aproximando. - Ainda chateada? - Ela pergunta se sentando em sua frente.

- O que você acha? Eu não posso conhecer ninguém e agora não posso nem mesmo desenhar! - Ela fala irritada.

- Eu poderia estar privando você de várias outras coisas, mas eu estou?

- Não. - Ela volta a comer

- Eu só faço isso, porquê eu amo você. Você não precisa conhecer outras pessoas, você tem a mim.

Ela revira os olhos e da um pequeno sorriso.

- Bom! - Ela fala animada. - Hoje você tem missões muito interessantes, Alemanha. - Ela curva os lábios para baixo. - Japão? Longe... É, só decorei esses. Vai se sair perfeita, o mínimo que eu espero, não me decepcione.

- E eu já fiz isso?

———————————————————

1854 Alemanha

- Por que sempre correm? Eu estou com uma arma! - Ela segura a arma como se fosse uma brinquedo infantil. - Posso atirar de longe. - Ela para de caminhar atrás da mulher que corria pela sua vida. - Desse jeito.

Ela mira a arma para que acertasse a parte traseira da coxa direita da mulher.

E como sempre, ela não erra

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


E como sempre, ela não erra. Por conta da dor a mulher para de correr e cai no chão, April vai até ela e faz com que ela sente.

- Urg, Isis tá feio. Desculpa, é meu trabalho. - Ela pega a arma e coloca contra a cabeça da mulher, mas recua e não atira.

Sua "mãe" acreditava que ela não tinha nada sobre controle, que apenas uma faísca iria fazê-la explodir, o que não era uma mentira completa, quando se tratava de sua mãe seus dons pareciam entrar em colapso. Longe dela eles obedeciam April, mas quando estava perto de sua mãe era como se eles tivessem vida própria e tudo dentro dela gritava "MATE-A, MATE-A, MATE-A!".

April já avia movido móveis, feitos coisas voarem e até mesmo explodirem com seu dom, mas nada nunca tão grande. Ela nunca avia usado eles para matar.

- Acho que... - Ela coloca a arma em sua cintura. - Vou testar algo novo.

Ela traça seus olhos pelo rosto da mulher, que contia uma expressão de terror horrível. Ela para seus olhos no pescoço e fecha os olhos, ela imagina algo partindo ao meio, fácil... Como se fosse um lápis e então inclina a cabeça pro lado e derrepende o mesmo barulho da madeira do lápis partindo ao meio ecoa pelos lugar.

Ela abre seus olhos e vê a mulher morta, apenas de levanta e volta para comissão, seis... sete, mortes em poucas horas. Ela nunca se sentiu arrependida pelas mortes que ela causava, sua mãe sempre repetia a mesma sentença "Isso é para um futuro melhor para todos nesse planeta".

———————————————————

"- Não vai, por favor. Eu preciso de você, fica. Por favor, fica. "

April acorda em meio a lágrimas, seu quarto sem janelas estava completamente escuro, ela corre até o interruptor e o liga. Pega seu caderno de desenho e começa a desenhar o rosto do mesmo garoto, mas... Dessa vez avia outro rosto, o segundo garoto tinha olheiras marcadas e um semblante triste igual ao primeiro.

"- onde está indo?"
"- Não vai, por favor. Eu preciso de você, fica. Por favor, fica. "

Duas vozes estavam pela sua cabeça, repetindo as mesma frases.

"- onde está indo?"
"- Não vai, por favor. Eu preciso de você, fica. Por favor, fica. "

Quando termina o desenho vê que desta vez avia coisas diferentes, o primeiro menino estava triste, chorando, fora do normal. Ele normalmente tinha expressões confiantes e sempre repetia a mesma cara de metido, mas não desta vez e... Um garoto novo, ele parecia desapontado.

Uma terceira voz veio em minha mente, era como se fosse minha mãe "Esses desenhos são apenas sua cabeça, você está confusa... Livre-se deles." e foi o que fiz.

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
𝑭𝒊𝒗𝒆 𝑨𝒏𝒅 𝑴𝒆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora