17. "5"

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Os gritos da garota eram ouvidos por todo o canto, gestora descobriu um tipo de terapia onde conssistia em levar choques em sua cabeça até deixá-la em branco.

- Qual o seu nome? - A gestora pergunta enquanto caminha inquietamente na frente da garota.

- A-april... Pare... por favor. - April falava devagar pois estava com muita dor.

- De novo.

Foram vinte e quatro horas de espera, a gestora estava inquieta, caminhava de um lado ao outro enquanto. Ela tinha a esperança de trasnformar April em uma arma, ensinaria ela novamente a lutar, aprender novas línguas, e matar sem piedade. O mais importante para gestora era os poderes da garota, ela a ensinaria a ser a máquina perfeita.

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18/05/1966

Um noite fria, as portas e janelas da casa batiam com força por conta do vento, um assobio macabro era ouvido e junto a ele uma faca passando pelas paredes da casa

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Um noite fria, as portas e janelas da casa batiam com força por conta do vento, um assobio macabro era ouvido e junto a ele uma faca passando pelas paredes da casa.

- James! - O nome era falado devagar. - Não se esconda...

Dentro de um armário um homem se escondia, sua respiração ofegante fazia com que a garota soubesse a localização dele, mas ela gostava de brincar. A garota passou reto pelo armário e o homem abriu a porta e atacou a menina.

- James, porra. - Ele cravou a no ombro da garota e a arrancou e jogou no chão. - Você gosta de facas? Olha o que eu encontrei na cozinha.

Ela tira a faca que estava no seu cinto e chuta o homem em deu estômago que cai para trás, ela deita em cima da barriga dele o deixando imóvel e o esfaqueia quatro vezes.

- Merda, odeio essa parte. Por que todos tem que sangrar tanto? - Ela fala com nojo e passa suas mãos em suas calças.

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- Cinco missões em um só dia. Está querendo me agradar?

- Não sei, mãe. Talvez. - Ela sorri enquanto lava suas mãos sangrentas.

- Você não precisa me agradar, April. - Ela da seu sorriso grande com os lábios vermelhos. - O que você quer?

- Eu queria sair em uma missão junto com outros ou pelo menos ver pessoas da minha idade.

- Não. - O sorriso de seu rosto se desfaz. - Você sabe que não pode sair deste prédio, nunca.

- Tá bom! - Ela joga a toalha no chão do banheiro com raiva. - Gestora!

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April entra no seu quarto, a raiva era tomada pelo seu corpo, tantas regras, tantas perguntas sem respostas. Com um grito de raiva o guarda roupa do seu quarto e quebrado ao meio, sua escrevania voou de um lado do quarto para o outro em um piscar de olhos.

Com lágrimas ela cai de joelhos no chão e um de seus vários desenhos estava ao seu lado, a alguns meses April começou a desenhar um garoto de cabelos negros e olhos azuis e sempre ao lado do garoto avia um número escrito em preto "5".

- APRIL! OUTRO ARMÁRIO?!

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- Você já tem dezesseis anos, deveria saber se controlar. O que eu sempre falo para você? - A gestora fala enquanto April escuta sentada em sua cama.

- Não me deixar ser levada pela emoção.

- E o que é isso? Esse desen-... Onde você vou esse garoto? - Ela pega o desenho de cinco do chão. - RESPONDE!

- Eu não o vi, eu sonhei com ele.

- Ah quanto tempo?

- Alguns meses atrás, tenho desenhado ele ultimamente.

A mulher começa a juntar todos os desenhos do chão.

- O que está fazendo?

Ela não a responde, após pegar todos eles ela corre até um grande refeitório onde April fazia suas refeições e os coloca dentro de uma panela de ferro, a mulher acende um fósforo e queima todos os desenhos.

𝑭𝒊𝒗𝒆 𝑨𝒏𝒅 𝑴𝒆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora