12. eu não vou assistir "diário de uma paixão" de novo

En başından başla
                                    

— Estou carregando uma arma letal. Se eu quiser as batatas encaracoladas, eu vou ter elas. — Seguro meu refrigerante, voltando a olhar para ele, essas batatas estavam no saco que estava comigo.

— Se acha que usar contrações em suas sentenças, faz seu argumento mais legítimo, você tá errado. — Digo vendo ele me olhar confuso, dou um sorriso, colocando o canudo na boca para beber o refrigerante. Uns segundos de silêncio, seu rádio anuncia a voz da mulher na delegacia.

Unidade 1, está na escuta? — Avanço minha mão para pegar o rádio, e ele dá um tapa de leve nela, me olhando sério, sussurro que sinto muito, e ele pega o rádio.

— Unidade 1, na escuta. — Pego algumas batatas no saco, colocando na boca, esperando ele terminar, provavelmente nossa noite acabaria ali.

Recebi uma ligação de um possível 187. — Olho para o mesmo, com a boca cheia.

— Um assassinato? — Ele me olha, vendo as batatas na minha boca, ele dá um sorriso de lado, voltando a responder o rádio. Iríamos para lá, eu estava junto, até porque não estava com o jipe comigo, então teria que voltar pra casa com ele, ou sem ele, e como era um possível assassinato, então, ele só iria verificar, e de qualquer forma eu ficaria no carro e esperaria.

— Fica aqui. — Viro para olhar meu pai, saindo da viatura. Do lado de fora, vejo Lydia e Jackson, Lydia estava sentada em uma ambulância, e Jackson estava em pé em sua frente, discutindo com um policial.

— Sem chance. — Sussurro ainda olhando a cena. Vejo meu pai falando com um paramédico sobre a situação, enquanto o mesmo colocava suas luvas.

Por que diabos não posso ir para casa? — Ouço Jackson do lado de fora, ele dirigia a palavra para o meu pai, e parecia muito irritado. — Estou bem.

Eu entendo, mas o paramédico disse que você bateu a cabeça. — Meu pai o responde, conhecendo Jackson, sabia que o mesmo não aceitaria isso, ele era uma pessoa difícil, ou bom, se tornou alguém difícil. — Eles só querem ter certeza que não tem uma concussão. — Jackson pareceu se irritar mais, e já se preparava para responder novamente.

Que parte do "estou bem" você não entendeu? — Ele estava quase colado com meu pai, como se fosse avançar a qualquer momento. — Quero ir para casa.

Entendo isso...

Não, você não entende! — Jackson grita, respiro fundo, abrindo a porta da viatura, e saindo dela, segurando a porta. — O que me deixa perplexo, porque deveria ser fácil de compreender para um policial pobretão como você! — Olho a cena, e meu coração aperta, Jackson era de uma família rica, bom, sua família adotiva era rica, eu me lembro que o mesmo tratava meu pai com mais respeito quando éramos crianças. Quando ele não sabia que era adotado. — EU QUERO IR PRA CASA! — Olho pra primeira coisa que consegui, que impediria que Jackson continuasse gritando com ele, e bom, era um corpo. Morto.

— Aquilo ali é uma pessoa morta? — Digo alto o suficiente, pra chamar atenção das pessoas que estavam em volta, e claro, ganhando um olhar de reprovação de meu pai. Meu pai começa a pedir para que as pessoas se afastem, entro na viatura novamente, fechando a porta do carro, encostando a cabeça na janela, sem me mexer, olho para cima, vendo Scott e Derek no telhado. O que eles estavam fazendo ali?

A.A.

Hoje era meu aniversário, não era o melhor dia para estar indo para a escola, principalmente sendo uma aluna transferida. Não tenho experiências boas das minhas últimas escolas, é legal se mudar e ter experiência de conhecer novos lugares e pessoas, mas vinha com vários questionamentos desnecessários quando chegava o seu aniversário, principalmente quando você repetiu um ano por causa de tantas mudanças.

wolf moon ✵ sterekHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin