prólogo

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Savana Vogel:

- Quem matou Patrick?

- Olha a minha cara de cigana Noah. - olho o homem a minha frente com tédio - Acha mesmo que eu sei todas as resposta?

- Você terminou a série a anos Sav, não custa nada me contar quem matou o detetive.

- Não vou contar. Vai ter que ler. Ou melhor, por que não descobre sozinho? é detetive de homicídios mas não resolve um caso?

- Eu já tenho tanto pra pensar sabe... não queria ter que me esforçar mais ainda...

- Savana, Noah. O chefe quer vocês dois na sala dele agora. - a secretaria do setor diz ao abrir a porta

- Ai se ele vier me encher o saco por que eu parei pra comprar dunnut enquanto tinha um cadáver nos esperando... eu vou encher ele de sopapos.

- Para com isso. - me levantei da cadeira colocando meu casaco - Vamos.

Caminhamos até a sala de Richard, o Delegado encarregado de todos os problemas que haviam na metrópole.

- Bom dia Richard.

- O dia começa bem para vocês. - sorriu para mim - Eai, quem afim de ver um homicidio hoje?

- Isso está virando rotina. - Noah reclama

- Você é detetive, queria que tivesse o que? música no trabalho? enfim. A vítima foi uma mulher de 36 anos. Morreu na madrugada, com um disparo único na nuca. A morte foi instantânea.

- Algum suspeito? - perguntei

- Não.

- Testemunhas?

- Também não.

- Ótimo. Vamos lidar com o vento.

- A Turner, não seja pessimista. Já trabalhamos com menos do que isso. Não há motivos para se reclamar.

- Os dois estão encarregados do caso. Boa sorte.

Saímos da delegacia e fomos para a cena do crime.

Várias câmeras e pessoas preenchiam o local. Reporteres querendo matéria, moradores querendo saber se estavam seguros, era uma completa bagunça.

Atravessamos a faixa amarela e seguimos para dentro da residência onde médicos legistas estavam com o corpo.

- Olá. Sou detetive Vogel, sou do departamento de Polícia - mostrei meu distintivo - e estou encarregada do caso. Esse é meu parceiro Detetive Turner. Podemos ver o corpo?

- Claro. Venham por aqui. - o homem de baixa estatura nos levou para o meio da sala - Aqui está ela. Lindsay White, 36 anos. Divorciada. 2 filhos. Estava sozinha. Os vizinhos ouviram disparos e chamaram a polícia.

- Alguém apareceu para reclamar o corpo?

- Até agora não. 

- Tiraram as digitais das janelas e das portas??

- É a norma padrão senhora. Já está sendo feito. 

- Certo. Vou solicitar a perícia no local e as imagens das câmeras de segurança da esquina. - toquei o ombro de Noah - Você vai ficar por aqui?

- É. Pelo visto vai deixar as papeladas pra mim né? tudo bem. Vai lá. 

Estava saindo da casa quando acabei parando na porta e vendo a fechadura da mesma.

- Noah!! vem aqui.

- Ou você me quer por perto, ou você me deixa preenchendo os papéis Sav, os dois não dá. - Noah chegou atrás de mim - O que foi?

Crime scene  {A.i}Where stories live. Discover now