39- A suposta viagem

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Eu: não!! O que estou a fazer aqui?! O que você quer?!

Pergarci: sinta-se agradecido irmãozinho, eu salvei você.

Minha cabeça estava doendo e me sentia muito mal.

Pergarci: tens que descansar, daqui a pouco te sentirás melhor.

Eu: não quero descansar, quero sair daqui.

Tentei me mover, eu estava amarrado em uma cama.

Eu: por favor Pergarci!!! O que você quer comigo?!

Pergarci: no princípio eu queria matar você, mas mudei de ideia, és minha única família e não tenho mais ninguém, então pensei, porque não salvar você. Afinal somos irmãos.

Eu: não somos irmãos seu maldito, me solta.

Pergarci: não te preocupes.

Disse levantando e indo em direção ao Khalid que estava de pé na porta.

Pergarci: sei como fazer você recapacitar e pensar diferente.

Ele da palmadas de leve no ombro do Khalid e sai do quarto.

Eu: por favor Khalid!!! Me ajuda. Por favor!!

Ele não disse nada, simplesmente saiu do quarto.

Tentei me mover e não podia, estava desesperado.

Não sei quanto tempo passou, notei que estava amanhecendo.

Entrou a enfermeira.

Eu: por favor me ajude, por favor.

- está tudo bem, não te preocupes que vai estar tudo bem.

Ela mete algo no soro que estava no meu braço.

Eu: o que é isso?!

- vai te ajudar, respiraste muito ar tóxico.

Eu: me ajuda por favor.

Comecei a sentir meus olhos pesados, apaguei.

Abri meus olhos e estava vestido de uma maneira elegante, um smoking azul.

Sentei na cama.

Pergarci: ainda bem que você despertou, hora da festa.

Eu: não vou a lugar nenhum com você. Quero ir para casa.

Pergarci: estás em casa irmão, aproveita.
Temos que ir.
Não tente fazer nada estupido meus homens estão de olho em ti.

Saímos do quarto, passamos por um corredor, depois descemos e saímos numa festa, não sabia distinguir se era discoteca.

Ele me solta e sobe em um espaço que estava ali.

Lhe entregaram um microfone, e todos calaram.

Pergarci: família, minha família estou muito feliz, meu irmãozinho resolveu se unir a nós. Por isso, festa, quero que bebem e aproveitem.

Todos gritavam seu nome.

Ligaram a música e começaram a dançar e a drogar-se, via alguns rapazes e meninas que eu já conhecia.

Todos estavam preso naquele lugar.

Sentei olhando e buscando uma maneira de sair dali.

Khalid estava de olho em mim.

Pergarci: bebe alguma coisa mano.

Eu: não quero nada.

O tempo foi passando e cada minuto que passava naquele lugar, minhas esperanças estavam reduzindo.

Vidas contrárias Onde as histórias ganham vida. Descobre agora