27- Rosa Branca

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Eu: como podes ser tão ruim?!

Sr Victor: seria o meu presente de casamento.

Eu: você está louco. Desde o princípio você sabia que eu estava com o seu filho não é?!

Sr Victor: eu sabia, Kereme é meu orgulho, eu não iria machuca-lo, acredite se estivesses saindo com outro cara que não tenha meu sangue, eu mataria.

Eu: estás doente seu velho miserável, olha o que você fez?! O Kereme vai me odiar quando descobrir.

Sr Victor: eu também pensei nisso, Kereme é o meu bem mais precioso, ficaria muito triste se ele me odiasse, por isso que não disse nada, mas eu quero você, te amo, do teu lado eu posso suportar o odeio do meu filho.

Eu: como podes pensar isso?! Victor, Kereme vai ficar destroçado quando descobrir.

Sr Victor: vamos fugir juntos enquanto temos tempo Onur. Vamos para longe.

Eu: mas quantas vezes eu vou repetir que não quero ter nada com você.

Sr Victor: então não me deste outra escolha.- disse sentando.

Eu: o que vais fazer?!

Sr Victor: logo, logo você saberá.

Sai daquela merda de empresa e fui sentar em uma lanchonete pensando se deveria contar a verdade no Kereme, ou esperar que as coisas melhorem.

No final as coisas nunca melhoram para mim só piora.

Fiquei olhando os documentos da minha mãe.

Então decidi ir ver ela.

Peguei um táxi até o hospital psiquiátrico. Tentei ver ela mas não podia.

Tinha que ser um familiar ou outra pessoa da família.

Sentei olhando os documentos dela.

Vi o Kereme vindo em minha direção.

Kereme: eu sabia que estarias aqui.

Eu: não me deixaram ver ela.

Kereme: tens a certeza que queres fazer isso?!

Eu: tenho.

Kereme: ok. Espere aqui.

Ele foi não sei onde e depois veio me buscar.

Entramos no elevador, eu sentia meus pés tremendo, estava angustiado.

Kereme: vai estar tudo bem.

Saímos no elevador e fomos até um quarto.

Kereme: ali está ela. Provavelmente ela não lembra de ti.

Ele vai embora nos deixando sozinho.

Me aproximei devagar, a senhora Vitória estava amarrado na cama.

Eu: senhora Vitória.

Ela olha para mim, seu olhar era diferente, não parecia alguém consciente.

Vitória: você!! Eu lembro de você.

Eu: tu lembras de mim?!

Vitória: eu vou limpar você, tenho que tirar esse sangue miserável que tu carrega.

Eu: porque estás dizendo isso?!

Comecei a lacrimejar.

Vitória: provavelmente já sabes que és um bastardo, uma criança maldita que eu joguei fora.

Eu: como podes falar isso?!

Vitória: porque não tira essa camisa de força meu bebê bastardo.

Ela começa dar gargalhadas, ela não parecia estar bem.

Eu comecei a chorar muito.

Eu: tu és a mulher que me deu a luz.

Vitória: maldito o dia que você nasceu, você está cheio de trevas, tudo que você toca apodrece, olha o que aconteceu com a minha vida. Tua chegada me desgraçou, tenho que matar você, só assim poderei ser feliz.

Ela começa a rir, suas palavras eram tão cheias de odeio.

Cada palavra que ela dizia me destruía por dentro.

Encostei segurando na sua mão.

Eu: por favor mãe!! Sou teu filho, eu sonhei muito com este dia.- disse triste e feliz ao mesmo tempo.

Vitória: sempre com falta de amor Onur?! És muito parecido com a tua mãe. Mas tenho que limpar você, quando você morrer eu serei feliz, eu odeio você, eu odeio você.

Ela começou a gritar descontrolada que me odeia e que um dia me matar.

Sai daquele quarto destroçado, abracei o Kereme e estava aos prantos, era tanta dor que não sei se iria aguentar, eu podia apenas ser forte e continuar lutando.

Mas começava a acreditar que havia algo de errado com a minha vida.

Voltamos em casa, chorei tanto que dormi como uma pedra.

Ao longo da noite alguém me fazia cafuné e me sentia tão bem, estava em um sonho tão pesado que nem acordei.

Dia seguinte de manhã, acordei e fiquei sentado na cama pensando.

Entra o senhor Ali.

Eu: só podia ser azar demais. Não estou para discutir por favor senhor Ali, me deixe quieto.

Ali: terminou o seu tempo.

Eu: terminou o meu tempo?! Sério?! O que queres dizer com isso?!

Ali: te dei 2 semana para você tirar da cabeça do Ash essa história de emancipar-se, agora Kereme vai saber de toda verdade.

Eu: senhor Ali, não estou com cabeça para as suas tonterías, por favor sai do meu quarto.

Ali: eu vou te dar 72 horas.

Atirou um envelope em mim e saiu do meu quarto.

Eu: só pode ser brincadeira.

Abri o envelope e havia fotos de mim e o Sr Victor nos envolvendo sexualmente.

Eu: não pode ser, já não aguento isso.

Fui vendo as fotos.

Eu: merda!!! E agora.

Tocaram na porta.

Eu: quem é?!

- sou eu.

Era o Kereme.

Peguei as fotos e escondi em baixo dos lençóis.

Eu: entra.

Ele entrou e me deu um beijo de bom dia.

Kereme: como foi tua noite?!

Eu: bem. Obrigado por estares comigo a noite inteira.

Kereme: noite inteira?! Eu fui embora logo que você adormeceu.

Eu: eu achei que você passou a noite aqui.

Kereme: dormias tão tranquilamente que não queria incomodar. Só vim dar um beijo e ver como você estava antes de ir ao hospital.

Eu: vou estar bem. Tenho que estar.

Kereme: verás que tudo vai estar bem.

Eu: sei que... olhei em uma mesa que estava ali e havia uma rosa branca com um fio vermelho.




_________ continua...
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