Shooting Star

Capítulo 7

Uma semana depois

Lucy 

Não revisado

Adentrei a cozinha pegando rapidamente, Clarice nossa governanta me olhou desconfiada. Preparei minha vitamina e a olhei com um grande sorriso no rosto. 

— Antes que me pergunte, eu irei... — ela me interrompeu 

— Com o seu pai para o trabalho dele... 

— Na verdade não, meu pai vai para a empresa hoje, eu tenho um almoço marcado — disse. 

Sai da cozinha indo até a sala, Taylor sorriu ao me ver e logo disse que o carro já estava pronto para me levar. 

(...) 

Charles beijou meu ombro, engoli em seco sem saber o que dizer, ele havia acabou de me contar que viajaria amanhã. 

— Sua família mora aqui em Mônaco ? — o monegasco assentiu com um sorriso. 

Charles havia me dito que sua mãe e os seus dois irmãos moravam aqui em Mônaco. 

— Eu estava indo ver eles depois de te deixar em casa, quer conhecê-los ? — me virei para Charles. 

Não acha muito cedo para isso Charles Leclerc ?! 

Pensei em perguntar, mas apenas assenti com um sorriso enorme no rosto. Eu queria conhecer Charles melhor então por que não conhecê-lo através de sua família. 

O pitolo tocou os óculos escuros, segurando em minha mão, caminhamos lado a lado até o seu veículo.

(...) 

Fechei a porta do veículo ainda admirando a simplicidade da casa, apesar de ser uma casa grande era bem simples, havia várias flores no jardim. A cor amarela ovo dava vida a casa. 

Charles com um sorriso nervoso segurou minha mão e adentrou a casa, ainda nervoso apertou a campainha esperando que alguém abrisse. Logo uma senhora dos cabelos brancos abriu a porta, ela era linda, seu rosto logo se alegrou ao ver Charles.

Soltei a mão dele para que pudesse dar um abraço em sua mãe, sorri ao ver o carinho que ela tinha pelo filho. 

— Mamãe nem parece que nos vimos ontem... — disse o piloto. 

— E sempre bom abraçar meu filho enquanto posso... — ela se afastou e me olhou com um sorriso doce. — Imagino que seja sua namorada... 

— Mãe essa é a Lucynda... Lu essa é minha mãe, Pascale Leclerc — imaginei que ela apertaria minha mão mas do contrário ela me puxou para um abraço apertado e reconfortante.

— É um prazer conhecê-la — disse 

— Eu que agradeço, sabe é difícil ver o meu Charles assim tão animado, desde que ele te conheceu só fala em você... 

— Isso não é verdade! — Charles protestou.

— Mas nem precisa dizer é só olhar pra ele e para você minha querida. — Pascale convidou para entregar. 

— Admito que seu filho está me fazendo feliz, confesso que não tem muitos dias mas ele está me fazendo feliz. — confessei 

— Eu sei... Charles tem esse poder de mexer com as pessoas, digo ele é uma pessoa incrível e que vale a pena conhecer e ter ele por perto. 

O telefone tocou e Pascale foi até a cozinha atender. 

— Sua mãe é realmente um doce de pessoa — segurei a mão de Charles que estava sentado ao meu lado. 

— Ela é sim — Charles sorriu. 

— Charles querido poderia me fazer o favor de ir buscar o Arthur e o Lozenro no aeroporto ? — Charles afirmou 

— Deixe que eu faço companhia para sua mãe — falei.

— Eu não demoro — Charles me beijou e logo saiu. 

— Fico feliz em ver vocês juntos — disse ela 

Antes que eu pudesse responder senti um aperto no peito e logo senti falta de ar. Pascale se assustou com meu estado. 

— Ah meu Deus Lu está tudo bem ? — neguei e ela se levantou e correu até a cozinha. 

Peguei a bombinha que estava na minha bolsa, a dor em meu peito estava me deixando louca. Joguei minha cabeça para trás puxando o ar, aos poucos comecei a respirar com mais facilidade. 

Pascale voltou um tempo depois com um copo de água e o celular nas mãos. 

Segurei em seu pulso impedindo-a de completa a chamada. 

— Não liga para o Charles — disse com dificuldade e ainda ofegante.

— Como não ? Lucy está pálida e com falta de ar. — ela sentou ao meu lado e me encarou. 

— Eu só fiquei muito tempo sem usar a bombinha e acabei esquecendo de tomar meus remédios... 

— Você está doente ? — senti minha garganta doer por conta do choro que eu estava segurando.

— Eu tenho uma doença no coração... 

— Ah meu Deus Lu, eu sinto muito — Pascale me abraçou.

— Por favor não conte ao Charles — ela se afastou de mim.

— Ele não sabe que está doente ? — neguei vendo ela me olhar triste 

— Não quero que ele fique comigo por pena ou que se preocupe com isso, ele tem que se concentrar na corrida e não em mim — limpei meu rosto 

— Lu olha você pode contar quando achar melhor, mas não esconda isso dele por muito tempo — afirmei

Pascale me abraçou e me acalmou.