KEVIN #2- DOIDAS POR UM TERNO

18°capitulo.

Kevin.

Um dia depois do Natal e eu estou deitado no sofá assistindo a um jogo de basquete com o meu pequeno no colo.

Meu Deus eu nunca pensei em dizer isso mas ele foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano.

Final de ano é sempre assim né? Nós começamos a pensar no que aconteceu durante o ano e começamos a fazer promessas pro ano que vem.

Depois do dia de Natal eu não vi mais ninguém da família.

- Papai eu tô com sono.- ele diz coçando os olhinhos.

Lembra quando eu disse que perco minha postura de bandido perto das crianças? Pois é,agora imagina com o meu próprio filho? Meu Deus eu só falto babar

- vem,o papai vai te colocar na cama.- pego ele no colo novamente e o levo pro meu quarto,deitando ele na cama.

Gabriel estava bem cansado,brincou o dia inteiro lá fora e o cansaço bateu agora. Não demorou muito e ele dormiu agarrado no ursinho de pelúcia dele.

O ano novo está chegando e esse ano vamos passar na casa de praia que eu e os meninos compramos juntos no início do ano. Infelizmente meu bebê não vai ir junto,pois o ele vai passar o réveillon com a mãe dele no Brasil.

Iremos dia 28 de dezembro e hoje é dia 26,ou seja, tenho dois dias para deixar a empresa em total paz para eu poder curtir com a minha família.

O bom de ser vice presidente de uma empresa é que o a maior burocracia de fim de ano fica pra ele mas, eu como um bom primo e melhor amigo fico enfurnado naquele escritório dele por horas.

...

- onde você está Kevin?- Diz assim que eu atendo a ligação dele.

- no carro não tá vendo?

- você entendeu.

- eu fui deixar o Gabriel em casa e já estou indo para aí.- digo com cara de tédio. 

- certo. Você tem cinco minutos para estar dentro da minha sala. - Henrique diz com a voz um pouco alterada. Acho que Megan deixou ele em greve.

Tomara que não desconte em mim.

Ele desliga o telefone e eu piso o pé no acelerador fazendo com que eu chegue na empresa com exatos cinco minutos... de atraso.

Subo até sua sala e entro sem nem bater na porta.

- cheguei. - falo me sentando na poltrona que tem em frente da mesa dele.

- atrasado como sempre. A Gabryela te deu relógio para você parar de se atrasar mas parece que foi em vão.- reviro os olhos.

- eu já disse onde estava você que não me entende. Eu tava com meu filho cara! Seja um pouco menos frio comigo. - faço meu drama de sempre.- vou ficar sem ver ele até o meio de Janeiro.

- por quê? - ele me pergunta.

Uffa caiu no drama,mas eu não menti.

- porque ele vai pro Brasil com a mãe dele ficar o final do ano e o início dele.

- agora você está desculpado pelo seu atraso. Vamos começar? - Me mostra um monte de papéis para assinar e organizar.

- vamos mas eu estou com preguiça já vou avisando.

- confesso que eu tbm porém não podemos deixar isso aqui por tanto tempo em cima dessa mesa se não,não vamos curtir a nossa casa.

- É. Você está certo vamos começar,mas eu preciso de um whisky!- levanto e vou em direção ao bar que ele tem na própria sala. BURGUÊS,Minha mente gritava.