Impossíble | Oscar Diaz (revisando)

15 - Estranho

Capítulo 15

Pov Oscar

Tive que sair da cidade por um tempo, as coisas não vão bem e eu não consigo parar de pensar em Aléxia, Mas que porra! Tentei me afastar dessa garota o máximo possível mas não consegui, tentei ficar com outras mas ela não saia do meu pensamento. Isso não vai dar certo, eu não quero colocar ela em perigo. O pai dela nunca.. Nunca aceitaria isso. Ele não ia gostar da filha se envolver com um Santo.

Viajei para o México pra ficar na casa do meu vô alguns dias, as coisas em Freeridge não vão bem, os profetas estão armando algo grande para nós, e eu preciso da ajuda do meu vô, o fundador de Los Santos.

_Temos que armar algo grande. Pra eles nunca mais tentarem derrubar Los Santos. - Meu avô disse enquanto soltava fumaça de seu charuto-.

_E o que tem em mente? - perguntei-.

_Precisamos mostrar a ele do que somos capazes.

Ele me falou o plano, que por sinal era genial.

(...)

Pov Aléxia

Acordei nega ansiosa pra ir trabalhar hoje, liguei pro meu pai que ficou super feliz e até questionou como consegui arrumar outro emprego rápido, e claro, menti.

Vesti uma roupa confortável e fui para a loja que era em outro bairro mas não longe, ainda bem. Cheguei lá e era um loja de sapatos. Era uma senhora a dona, Joana, me tratou super bem, pensei em perguntar porque ela estaria devendo um favor a Oscar mas melhor não.

Na hora em que cheguei, ela me explicou direitinho tudo e eu já comecei meu dia de trabalho, e o salário? Preciso nem falar que é maravilhoso.

O dia passou super tranquilo e rapidinho, quando vi já estava voltando pra casa. Antes passei no mercado porque hoje estou a fim de comer brigadeiro.

Estava indo de volta para casa quando um mustang verde para ao meu lado.

_Quer uma carona? -um cara com tranças me perguntou. Ele não me é estranho-.

Não respondi e sai andando mais rápido.

_Ei, eu tô te conhecendo, amiga de Monse, né? - ele perguntou-, cara, me desculpa mexer com você, finge que isso não aconteceu. - ele disse meio que assustado e saiu dali numa rapidez, não entendi legal o que aconteceu aqui-.

Cheguei em casa e meu pai tinha chegado, fui ao seu encontro e deu um abraço apertado. Tava morrendo de saudades.

_Oi, resolveu aparecer. - falei rindo e ele riu-.

_Resolvi. - ele disse rindo e me abraçou de novo-, estava no emprego novo?

_Estava, e eu amei hoje. Bem diferente daquela loja de semana passada. - falei e ele sorriu-.

_Estou muito orgulhoso, minha garota já esta crescendo tanto.

_Pai, sem drama. - eu ri e ele também-, vou fazer um brigadeiro pra gente. - ele assentiu-.

Fiz o brigadeiro que por sinal estava maravilhoso. Coloquei num prato, peguei duas colheres e me sentei ao lado de meu pai no sofá.

_Está bom, em. - ele disse provando o brigadeiro-.

_Eu sei, meu querido. - me gabei e ele riu-.

_Sem se achar, por favor.

_Aconteceu uma coisa estranha, hoje. - eu disse e meu pai me olhou curioso-.

_O que, meu bem?

_Quando eu estava vindo pra casa. Um Profeta mexeu comigo e depois que perguntou se sou amiga de Monse, me pediu desculpa. Não entendi legal. - eu disse e ele ficou em silêncio-.

_Estranho mesmo, filha. - meu pai disse e se calou-, vou ao banheiro.

Meu pai se levantou e foi ao banheiro, comi mais um pouco de brigadeiro e subi para o meu quarto pois estou cansada. Ouvi meu pai falando ao telefone no banheiro.

_Eu não quero que isso aconteça de novo! - ele falou rude-, não estou querendo esse emprego mais. - fez voz firme ao falar emprego-.

Ele desligou o telefone e eu corri para meu quarto, fui para o banheiro tomar banho. Estou em uma mistura de confusa com curiosa sobre essa conversa de meu pai ao telefone. Preciso conversar com Monse.

Sai do banho e fui direto ao meu telefone mandar mensagem para ela.

Mensagem:

Aléxia: Preciso conversar uma coisa com você.

Monse: Sobre o que?

Aléxia: amanhã depois do serviço vou direto pra sua casa e a gente conversa.

Monse: Merda, Aléxia! Vai me deixe curiosa até amanhã.

Aléxia: Vou.

Mensagen off.

Monse só vizualizou minha mensagem, provavelmente ficou emburrada.