i got rules

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N/A eu ficaria tão feliz se vocês votassem e comentassem. Eu passei o dia todo fazendo essa capa e trabalho muito para entregar bons capítulos, mas vocês notam Baby Doll. Vou fazer leitores da semana nessa fanfic também, para homenagear quem mais interagir.

Bailey não apareceu para o café da manhã, éramos  apenas Dorothy e eu na extensa cozinha. Com a luz do dia eu podia observar melhor o ambiente ao meu redor, as bancadas em mármore branco, a mesa de ébano escuro e cadeiras estofadas em um veludo azul profundo. Tudo gritava egocentrismo e vaidade, duas coisas que eu pude perceber em Bailey. Da forma como seus capangas o tratam, até seus empregados. Bailey é cercado por luxos e bajuladores, pessoas prontas a matar e  morrer por ele.
Bailey em si, é misterioso, por baixo da máscara de receptivo que usou ontem à noite para me receber. Não posso me esquecer de que ele é um homem cruel.
Alguém capaz de tirar jovens garotas de suas casas sem a mínima explicação.
Por baixo daquela beleza exótica, Bailey é o lobo em pele de cordeiro.

Aproveitei quando Dorothy saiu para cumprir com seus afazeres e me esgueirei silenciosamente para fora da cozinha. Se eu ficaria presa nessa casa enorme por não sei quanto tempo, eu preciso reconhecer o território. Eu precisava analisar cada canto desse lugar, possíveis esconderijos para caso um dia eu precisasse.
Enquanto caminho pelo extenso corredor de mármore branco, percebi que não sei quem é Bailey, além de um homem muito rico e poderoso. Não faço ideia do que ele faz, e o que quer comigo.

Andava lentamente pelos corredores bem iluminados, não havia sinal de porta retratos, a casa era fria, apenas uma arquitetura moderna e móveis chiques, como se tivessem saído de um catálogo de compras. Exatamente como se alguém ruim e calculista a habitasse.
Será que Bailey mora sozinho nessa casa tão grande? Desde que cheguei até agora não encontrei ninguém além de Dorothy e o próprio Bailey, o que me deixava apreensiva a respeito de continuar minha exploração e esbarrar com alguém.

Chequei todos os quartos e salas e tudo parecia normal, o mesmo padrão de móveis chiques e modernos, nada intimista ou acolhedor como a minha casa. Casa... Eu sinto tanta falta da minha família, dos meus amigos. Será que tem alguém procurando por mim? Já são dois dias desde que me raptaram e meu peito já dói de saudade e preocupação. Eu estou na casa de um completo estranho, sem minhas coisas, meus remédios. Isso não acabaria bem.

Após inspecionar cômodo por cômodo do andar debaixo, subi as escadas e exalei pesadamente quando vi apenas duas portas no corredor, consideravelmente afastadas uma das outras, e um sala intimista entre elas. Era um andar privativo, e julgando que o quarto onde estou fica no andar debaixo, esse era o território de Bailey.
Um arrepio correu a minha espinha quando me dei conta de onde eu estava, mas eu precisava descobrir quem é Bailey, e essa é a única maneira.

Tomei fôlego e decidi mentalmente entre as duas portas, e segui em direção  da mais próxima, isso precisava ser rápido pois não sei quando Bailey voltaria. Encarei a porta a minha frente  e bati, apenas por precaução. Sem resposta, forcei a fechadura para o lado mas a porta não de moveu. Trandada.
Seja qual for os segredos que Bailey esconde, ele não deixaria que eu descobrisse. Me virei lentamente para sair daquele andar mas tomei um susto quandoo fiz.

Bailey estava a poucos metros de mim, me encarando com as feições sombrias enquanto eu segura o grito em minha garganta, meu peito descendo e subindo buscando controlar a respiração. O maxilar de Bailey se contraiu e o movimento de sua bile indicava que ele engolia em seco o que quer que ele gostaria de me dizer, mas ele se aproximou ainda com o olhar sombrio. Eu estava encurralada.

Bailey chegou mais perto e me prendeu entre a porta atrás de mim e seu corpo, cada movimento arrastado e calculado. Só então, cara a cara com ele, pude notar melhor seus traços. Desde os cílios espessos, os olhos um pouco puxados, um traço de algum lugar da Ásia, que eu não conseguia discernir, os lábios carnudos e delineados, e aquele maxilar proeminente.
Não me atrevi a olhar nenhum centímetro abaixo de seu pescoço. A falta de camisa e o corpo suado, indicava que Bailey havia acabado de malhar. O cheiro de suor e os cabelos ainda molhados indicava que o treino havia acabado a pouco tempo.

É claro que ele tem a própria academia em casa, narcisista.

Quando me mexi desconfortávelmente em meu lugar, Bailey se afastou alguns centímetros e continuou me encarando profundamente quando disse:

"Não era pra você estar aqui." Sua voz era uma mistura de fúria contida e rouquidão. "Eu não gosto de ninguém invadindo o meu espaço, Joalin."

As palavras sumiram da minha mente enquanto eu lutava contra o instinto de empurrar Bailey pra longe.

"Me- me desculpa, e-eu..." Tentei dizer mas foi cortada.

"Sai!" Sua voz soou  como um rugido e eu estremeci, tropeçando em meus próprios pés enquanto me afastava da porta.

"Precisamos ter uma pequena conversa, Joalin. Essa é a minha casa, e eu tenho regras." Bailey disse por sobre meu ombro, mas eu não me atrevi a olhar para trás quando disparei pela imensa escada em espiral de corrimão dourado e bem trabalhado até o andar inferior.

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⏰ Last updated: Jun 22, 2020 ⏰

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Mafiosos  • Joaley Where stories live. Discover now