smile and wave

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                        Boᥲ ᥣᥱιtᥙrᥲ

Assim que saímos do quarto consigo observar melhor o lugar onde estamos. Um pequeno hotel que nunca tinha visto, acho que não conheço essa parte da cidade.

Damian  passa um de seus braços em torno de meus ombros e começos a andar em direção ao saguão do estabelimento.

Passamos por algumas pessoas e penso se devo gritar ou pedir por ajuda.
Mas antes de completar o pensamento sinto a arma de Damian pressionada contra minhas costas pelo seu braço livre.

"Não tente nada, apenas sorria e acene." Ele diz entredentes  enquanto força um sorriso para o casal que acaba de passar por nós.

Apenas ascinto com medo de mais para falar.

Chegamos a uma pequena recepção e o gerente nos cumprimenta.

"Bom dia, passaram bem a noite em nossas instalações?" Ele pergunta educadamente.
Sinto minhas bochechas corarem pelo fato de pensarem que passei a noite com esse homem.

"Passamos muito bem,  obrigada." Damian responde simplesmente e faz o check-out.

Ainda sinto todo meu corpo tremer por não saber onde estamos, e o que irão fazer comigo.

"Para onde está me levando? " Pergunto assim que sou guiada para fora do hotel.
Assim que saímos percebo que algo está errado. Não consigo reconhecer nada nesse lugar.

"Onde estamos?" Pergunto mesmo sem ter tido resposta de nada até agora.

O homem ao meu lado solta um suspiro e finalmente me responde.

"Em Cozumel, não achou que ficaríamos em Playa Del  Carmen, achou? Seria fácil demais."

A minha ficha caí pela segunda vez nessa manhã, eu fui sequestrada.
Com lágrimas nos olhos e cada centímetro do meu corpo  é tomado pelo desespero, paro de andar a alguns metros do carro para o qual ele está me levando me recusando a continuar a andar e começo a me debater contra seus braços,mas seu aperto se intensifica.

"Por favor me deixe ir, eu não fiz nada. Por que está me levando?" Nesse momento meu rosto já estava banhado em lágrimas.

Perdendo a paciência o homem me agarra pelos braços e diz firmemente contra meu rosto.

"Eu disse para não fazer escândalo, se continuar com esse comportamento não vai durar uma semana nas mãos de Bailey."

Assustada me calo e tento controlar minha respiração,seria totalmente em vão gritar agora, não há ninguém na rua.
Então resolvi uma abordagem mais pacífica.

"Damian, por favor me deixe ir. Diga pra esse tal de Bailey  que  não conseguiu me encontrar, eu prometo que não conto nada disso para ninguém. Apenas me deixe ir."
Suplico olhando em seus olhos tentando achar ao menos um resquício de humanidade.

Ele pende a cabeça para o lado e me analisa por um momento, como se estivesse pensando a respeito.
Então como se eu tivesse contado a piada mais engraçada de todas,ele começa a ri, ri de verdade, a ponto de tombar para frente.
O que é  tão engracado? Eu me pergunto. Ele finalmente para de zombar com a minha cara e se recompõe.

"Deixar você ir? Você realmente não entende onde está metida."

Ele abre a porta do carro e me enfia lá dentro entrando logo depois de mim.
Reconheço o outro homem que estava na minha casa ontem.

"Vamos logo Vicent, sabe que Bailey  não atura atrasos." O homem ao meu lado diz para o que está no volante.

O medo começa a se transformar em irritação,  não suporto o fato de aparentemente todos saberem o que estar acontecendo e eu não.
Meu pai reconheceu esse homem assim que ele pôs os pés em nossa casa, que assunto teriam os dois a tratar?
E o que eu tenho haver com isso?

Olho pela janela pelo resto do caminho até onde estou sendo levada. Não fazer ideia do que vai acontecer a seguir me deixa apavorada.
Vasculho pelo nome Bailey  pela minha memória mas não consigo me lembrar de nada referente.
Nunca havia ouvido falar. O que será que ele quer comigo? Mais uma das milhões de perguntas que tenho me feito.

O carro para finalmente, olho pela janela e percebo que estamos em um estacionamento de aeroporto.
Meu sangue gela com a ideia de pegar um avião com dois  homens de quem não sei nada além do primeiro nome,e pior, sem saber para onde estamos indo.
Descobrir as respostas das minhas perguntas com certeza não me tranquilizaria, mas ajudaria a entender o que está acontecendo.

Ernest abre a porta que me puxa para fora do carro. Tomando sua posição ao meu lado.

"Lembre-se, nada de showzinho. Se não..." Ele estala a língua enquanto faz um sinal de arma contra a minha cabeça. 

Passamos pelo local de embarque diretamente, já que Vicente sussurrou algo para o rapaz que conferia o passaportes e documentos. O mesmo nos deixou passar na frente das outras pessoas, sendo os primeiros a entrarem no avião, sentando nas primeiras poltronas.

Quando já estávamos em nossos lugares e todas as outras pessoas já haviam se ajeitado  nos seus. O piloto anunica:

"Senhoras e senhores, bem vindos ao voo numero 1852, partindo do aeroporto internacional de Seattle  com destino ao aeroporto internacional de Londres."

O avião levanta vôo, me distanciando de casa e cada vez mais da minha família.

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♡ 𝑯𝒆𝒚 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔 ♡

Não se esqueçam de que seus votos e comentários são muito importantes. XOXO M

Mafiosos  • Joaley Where stories live. Discover now